Últimas notícias

Fique informado

O que aprendemos com o vazamento de dados da AGF+?

3 de abril de 2024

Spotlight

Doc9 lança Guia Prático de Prompts para ChatGPT no Jurídico: Como Maximizar a Eficiência com a Inteligência Artificial

Para obter os melhores resultados com o ChatGPT no contexto jurídico, siga as dicas importantes do Guia Prático de Prompts da doc9.

28 de maio de 2024

Governo Federal apoia Rio Grande do Sul na emissão 2ª via da Carteira de Identidade Nacional

O mutirão coordenado pelo Governo do RS começou nos abrigos de Porto Alegre. Expedição da segunda via será imediata

20 de maio de 2024

As maiores dificuldades das empresas com vazamentos similares ao da AGF+ são a rastreabilidade e auditoria das falhas em seus sistemas

Por Adalberto Generoso, cofundador e CEO da Yapoli

Adalberto Generoso, cofundador e CEO da Yapoli

Nos últimos anos, não é incomum sermos bombardeados com notícias sobre vazamentos de dados, especialmente em grandes empresas. É o caso do incidente da renomada instituição de investimento AGF+, que recentemente sofreu um ataque do ransomware Happy Blog, operado pelo grupo REvil. A investida criminosa expôs informações sensíveis de funcionários e clientes, incluindo códigos de aplicações e materiais pessoais. 

O episódio entra para a lista de situações que ressaltam as vulnerabilidades das organizações diante de crimes cibernéticos. E, uma vez que o mercado e a sociedade vivem uma transformação digital intensa, não podemos deixar esse debate em segundo plano, principalmente pensando que a maioria dos eventos acontece por conta de falhas humanas.

É aqui que o Digital Assets Management (DAM) entra como uma tática de defesa, incorporando os aspectos primordiais de uma estrutura de cibersegurança eficiente. 

Como o DAM pode ajudar a prevenir ataques cibernéticos

Em geral, as duas maiores dificuldades das empresas ligadas a vazamentos similares ao da AGF+ são a rastreabilidade e auditoria das falhas em seus sistemas. E uma solução como o DAM é capaz de agir acerca de ambas as questões.

O ponto de partida para essas vantagens é a sua capacidade de estabelecer padrões de segurança rigorosos, enfatizando a educação contínua sobre o tópico e a implementação de tecnologias como senhas fortes e autenticação Single Sign-On.  A partir disso, a organização já começa a criar um ambiente digital robusto, construindo uma blindagem contra invasões mal-intencionadas e erros internos.

Para completar, o DAM oferece o controle completo de todas as atividades que estão sendo realizadas dentro dos sistemas das companhias. Basicamente, é um benefício duplo: por um lado, gera-se a possibilidade de identificar rapidamente a origem do respectivo vazamento; por outro, há uma melhora da cultura interna sobre o tema, dando espaço para a extração de insights que aprimoram práticas de prevenção.

Um relatório do Mordor Intelligence demonstra que muitos profissionais estão atentos a esses atributos. A estimativa é que o mercado de gestão de ativos digitais atinja cerca de US$ 5,2 bilhões este ano e dobre até 2029, trazendo uma taxa de crescimento anual de mais de 15,22%.

A importância da utilização do DAM no setor financeiro

Tradicionalmente na vanguarda da cibersegurança, o setor financeiro possui um papel crucial na adoção do DAM. Por ser uma referência na área e na priorização de critérios que protejam os dados dos clientes e colaboradores, as instituições do segmento que implementam a solução acabam estabelecendo um modelo para outros mercados, inclusive em termos de governança. 

No Brasil, por exemplo, a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) é um foco de atenção essencial para prevenir ataques cibernéticos. A legislação já tem sanções para quando o vazamento é negligenciado, sendo que as multas podem chegar a valores homéricos caso o plano de ação pós-incidente seja mal-executado.

Em outras palavras, a abrangência do DAM para a mitigação de riscos jurídicos emerge como um elemento fundamental também no que se refere à contenção de danos. Com isso, a chance de a empresa obter prejuízos financeiros diminui e o seu branding equity é resguardado.

Integração da IA ao DAM pode aumentar a cibersegurança nas empresas

Definitivamente, é possível dizer que a Inteligência Artificial (IA) potencializa as funções do DAM. Isso acontece por meio do aprendizado a partir de padrões de comportamento, melhorando constantemente as defesas contra invasões e contribuindo para a prevenção proativa de erros humanos. 

Portanto, mais do que um avanço para a solução, a combinação possui um caráter estratégico. Mesmo que a cibersegurança seja uma demanda mundial de praticamente todos os mercados, as empresas devem utilizar esses formatos com inteligência, adequando as ferramentas de proteção disponíveis às suas realidades.

O caso da AGF+ serve como um lembrete contundente dos riscos cibernéticos que enfrentamos e da importância de caminhos eficazes como esse para preveni-los. Não é uma situação isolada, mas um reflexo de uma ameaça à integridade da sociedade como um todo, que precisa ser enfrentada com recursos que potencializam a segurança digital.

FBI e Europol derrubam sites de vazamento de dados do RagnarLocker

e-Safer lança serviço de inteligência para monitoramento de vazamento de dados sensíveis na Dark e Deep Web

Vazamento de dados: o que podemos aprender com a nova onda que atinge o Brasil em 2023?