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Colonialismo digital. Por Marcelo Buz, Diretor Presidente do ITI

16 de março de 2020

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Doc9 lança Guia Prático de Prompts para ChatGPT no Jurídico: Como Maximizar a Eficiência com a Inteligência Artificial

Para obter os melhores resultados com o ChatGPT no contexto jurídico, siga as dicas importantes do Guia Prático de Prompts da doc9.

28 de maio de 2024

Governo Federal apoia Rio Grande do Sul na emissão 2ª via da Carteira de Identidade Nacional

O mutirão coordenado pelo Governo do RS começou nos abrigos de Porto Alegre. Expedição da segunda via será imediata

20 de maio de 2024

A Estônia já está aqui. Por Marcelo Buz

Artigo do diretor-presidente do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação – ITI, Marcelo Buz, e uma comparação entre Brasil e Estônia.

18 de fevereiro de 2020

Resultado além da economia. Por Marcelo Buz

Segundo a Carta de Conjuntura nº 45 editada pelo Ipea sobre o cenário brasileiro, o crescimento da economia no ano passado surpreendeu.

11 de fevereiro de 2020

ICP-Brasil e o cenário da LGPD. Por Marcelo Buz

Agosto de 2020 é o prazo para a entrada em vigor da LGPD, inspirada no Regulamento (UE) 679/2016 do Parlamento Europeu DE 2016.

30 de janeiro de 2020

Assinatura digital no holofote. Por Marcelo Buz

Em artigo, o diretor-presidente do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação, Marcelo Buz, explica a importância da assinatura digital.

3 de dezembro de 2019

Historicamente o ciclo colonial é caracterizado por transações comerciais em que países exportam matéria-prima bruta ou de baixo valor agregado e importam bens que não são capazes de produzir.

Por Marcelo Buz  – Exclusivo para o Crypto ID

Arquivo do Crypto ID - Foto divulgação do ITI

Marcelo Buz – diretor-presidente do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação – ITI

Hoje, a matéria-prima são os dados dos usuários da internet, especialmente os pessoais e que refletem o perfil do consumidor.

As informações pessoais são, de certa forma, cedidas quando acessamos um ambiente que exige um cadastro, um contato de telefone, idade, nacionalidade, estado civil, entre outros itens.

A China e os EUA são hoje os líderes da economia digital – que engloba todas as transações em infraestruturas digitais ou usando tecnologias digitais – e juntos mantém 90% do valor de capitalização de mercados das 70 maiores empresas on line do mundo. Em outras palavras, isso significa concentração de riqueza, e, por outro lado, desigualdade.

O Relatório de Economia Digital elaborado pela ONU – Organização das Nações Unidas revela um cenário que demonstra a situação e a posição de inferioridade em países da África e América Latina.

Os riscos dos países que não estão inseridos no grupo dos que têm políticas fortes, básicas, preliminares para o desenvolvimento da indústria da informação podem ser submetidos ao colonialismo digital na contemporaneidade. Dentre essas ameaças estão a submissão, dependência econômica, incapacidade de crescimento, inibição do mercado interno e incapacidade para a  ampliar a indústria de informação na economia.

O combate ao colonialismo contemporâneo e a configuração de uma nova economia digital em países que ainda estão desenvolvendo a indústria de informação exige dos governos locais a implantação de políticas públicas que abrangem vários setores da sociedade.

Entre as iniciativas estão o fomento a empresas locais, adoção de diretrizes para a área de gestão de governança digital, instrumentos de controle dos dados pessoais, criação de incubadoras, incentivo  à manutenção de talentos, estímulo à indústria de softwares, regulamentação da transferência de dados transnacionais, educação digital pública e da infraestrutura de comunicação.

O Brasil está entrando em um novo ciclo e já implementa algumas das ações para não fazer parte das colônias digitais. A política de digitalização do Governo Bolsonaro vai além de oferecer serviços públicos digitais; integra um plano maior de crescimento do País a partir da melhor gestão pública, dos ativos informacionais e em direção a um novo ciclo de crescimento sustentável com o investimento dos recursos financeiros do estado nacional. Contribuindo, inclusive para diminuir o endividamento do setor público, das fraudes e da corrupção.

O Plano de Internet das Coisas por sua vez,  é um dos pilares da E-Digital  e define mecanismos para o fortalecimento da inovação nacional e o desenvolvimento de projetos de IoT.

A consulta pública para debater a legislação e uso da Inteligência Artificial – IA foi aberta e o objetivo é criar  a Estratégia Brasileira para a Inteligência Artificial (IA).

A plataforma Participa.br onde é possível participar das consultas públicas já é a demonstração da intenção do governo federal em  compartilhar com a sociedade todas as suas iniciativas.

O país tem atualmente mais de 500 serviços públicos digitais, e a meta é digitalizar mil procedimentos até o final de 2020 concentrados na plataforma e-GOV.

Dentre os planos governamentais podemos citar a Estratégia Brasileira de Transformação Digital (E-Digital), que oferece um diagnóstico dos desafios atuais, a visão de futuro e as ações estratégicas e indicadores para atingir os objetivos.

O Plano Nacional sobre Governo Aberto, promove a transparência e acesso a dados, prestação de contas e estimula a participação do cidadão e mobilização para um governo responsivo. A ser implementada em 2020, LGPD – Lei Geral de Proteção de Dados tem o importante papel, como o próprio nome diz, de proteger os dados pessoais dos brasileiros e estabelecer sistemas de controle e punição por uso indevido de informações.

A realidade brasileira é de inovação e de intensa movimentação e de integração entres as diversas áreas de governo para garantir a implantação eficiente de novas políticas públicas. E de visão de futuro, para garantir que o Brasil nunca mais se torne uma colônia.

* Marcelo Buz – diretor-presidente do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação – ITI, secretário-executivo do Comitê Gestor da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira – CG ICP-Brasil e membro do Comitê Interministerial para a Transformação Digital – CITDigital e do Comitê Central de Governança de Dados.

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