Últimas notícias

Fique informado

Após LGPD, aumentam proposições no legislativo sobre privacidade e proteção de dados

23 de agosto de 2021

Spotlight

Doc9 lança Guia Prático de Prompts para ChatGPT no Jurídico: Como Maximizar a Eficiência com a Inteligência Artificial

Para obter os melhores resultados com o ChatGPT no contexto jurídico, siga as dicas importantes do Guia Prático de Prompts da doc9.

28 de maio de 2024

Governo Federal apoia Rio Grande do Sul na emissão 2ª via da Carteira de Identidade Nacional

O mutirão coordenado pelo Governo do RS começou nos abrigos de Porto Alegre. Expedição da segunda via será imediata

20 de maio de 2024

Estudo da Associação Data Privacy Brasil de Pesquisa demonstrou que parte expressiva das proposições legislativas sobre o tema se concentram nos anos de 2019 e 2020 – logo após a vigoração da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais

Entre 2019 e 2021, o Brasil viu um “boom” de proposições legislativas sobre privacidade e proteção de dados. O apontamento é do projeto “Privacidade e Proteção de Dados no Legislativo”, da Associação Data Privacy Brasil de Pesquisa. 

Desde a aprovação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), em 2018, foram 340 proposições. O número, acumulado em apenas três anos, é maior do que o total dos 38 anos anteriores – que somam 316 propostas.

Mariana Rielli – Coordenadora de projetos da Data Privacy Brasil

Há uma relação entre a aprovação da LGPD e o aumento de proposições, porque apesar de ter levado quase dez anos para que a LGPD fosse aprovada, esse tema não ganhou a dimensão que tem até muito recentemente.”

O Congresso também reflete o que está em pauta na sociedade e na mídia, é natural que uma coisa leve à outra“, destaca a coordenadora de projetos da Associação, Mariana Rielli. 

A aprovação da LGPD não encerra a discussão sobre privacidade e proteção de dados pessoais no Congresso Nacional. Em termos quantitativos e qualitativos, nós estamos vendo como o Parlamento tem cada vez mais dado atenção ao tema“, afirma o diretor e cofundador da ONG, Bruno Bioni. 

O estudo


A pesquisa, que conta com dados coletados a partir de 1980, deve seguir sendo atualizada. A “página viva” será alimentada automaticamente a partir do seu lançamento, em 12 de agosto.

O evento, online e gratuito, contará com a participação dos deputados Orlando Silva (PCdoB – SP) e Bruna Furlan (PSDB – SP). 
Mais do que olhar para os números sobre privacidade e proteção de dados no Congresso, o projeto buscava compreender os diferentes significados atribuídos a esses conceitos no Legislativo.

Não partimos de conceitos fechados, a metodologia da pesquisa contou com uso de palavras-chave genéricas e referências a leis já aprovadas que tratam sobre o assunto. Foi a partir de amostras encontradas que refinamos as buscas e passamos a classificar as propostas por temas“, explica Rielli. 

Ao longo dos anos


Com o passar do tempo, não foi apenas o número de proposições que aumentou. Os próprios conceitos de privacidade e proteção de dados também passaram por mudanças. 

Nas décadas de 80 e 90, vemos que as previsões giram mais em torno da ideia de intimidade, privacidade e sigilo de comunicações. Já nos anos 2000, há maiores referências a legislações penais e uso de dados para fins de investigação criminal, uma tendência que tem relevância em todo o período analisado.”

Também nessa década, ganham maior destaque as discussões no campo do direito do consumidor – sobre marketing abusivo, por exemplo“, afirma a coordenadora. 

De acordo com a pesquisa, foi apenas em 2010 que termos como “dados” e “internet” passaram a ser protagonistas. “Neste período, a reflexão passa a ser também sobre dados pessoais em um sentido mais geral e sua circulação, extrapolando aquele conceito inicial de ‘intimidade’’ apenas”, salienta Rielli. 

Sobre a Associação Data Privacy Brasil de Pesquisa


A Associação Data Privacy Brasil de Pesquisa é uma entidade civil sem fins lucrativos sediada em São Paulo. A organização dedica-se à interface entre proteção de dados pessoais, tecnologia e direitos fundamentais, produzindo pesquisas e ações de incidência perante o sistema de Justiça, órgãos legislativos e governo.

A partir de uma Política de Financiamento Ético e Transparência, a ONG desenvolve projetos dedicados à construção de uma cultura de proteção de dados pessoais, reforçando a gramática de direitos fundamentais no Brasil. A Associação possui financiamento de filantropias internacionais como Ford Foundation, Open Society Foundations e AccessNow.

Norma internacional é caminho para empresas evitarem multas e sanções da LGPD

Autorregulação para o Consignado em junho registra record de sanções, mas como fica a LGPD em relação aos detentores das informações do INSS

ANPD se prepara para começar a sancionar empresas que não se adequaram à LGPD

Você quer acompanhar nosso conteúdo? Então siga nossa página no LinkedIn!