Pesquisa global revela que CFOs brasileiros priorizam mais investimentos em transformação digital em comparação à média global
16 de junho de 202189% dos CFOs brasileiros acreditam que os investimentos em transformação digital são a chave para o sucesso das empresas
A Rimini Street, Inc. (Nasdaq: RMNI), provedora global de produtos e serviços de software empresarial, líder na oferta de suporte independente para softwares Oracle e SAP e parceira Salesforce, revela os resultados de sua recente pesquisa global, feita com mais de 1.500 CFOs e líderes financeiros de diversos setores e indústrias que representam empresas com pelo menos $ 200 milhões (US$) em receita anual, em 13 países, incluindo Brasil, Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido, França entre outros.
O estudo foi realizado para identificar as percepções dos CFOs sobre transformação digital, suas prioridades em relação aos investimentos em TI, como mensuram o ROI dos investimentos em tecnologia e os pontos de vista sobre a parceria CFO-CIO.
De acordo com os resultados da pesquisa, no recorte Brasil, feito com cerca de 105 líderes, 89% dos CFOs brasileiros entrevistados acreditam que os investimentos em transformação digital são a chave para o sucesso das empresas, enquanto a média global está em 71%.
Quando o assunto é transformação digital e sua importância entre as prioridades corporativas, 37% dos CFOs citam que está entre as três principais prioridades, já entre os CFOs brasileiros esta porcentagem aumenta para 46%.
Em relação a financiar um projeto de transformação digital que irá gerar um ROI significativo, 32% disseram que ajudariam o CIO a encontrar meios para este financiamento, enquanto 37% dos CFOs brasileiros se uniriam ao CIO para convencer a diretoria para, assim, garantirem tal financiamento.
Além disso, ao mencionar redução de despesas, 80% dos CFOs entrevistados no Brasil consideram os CIOs sem flexibilidade quando o momento exige corte de custos, contra 32% da média global.
CFOs brasileiros priorizam mais a transformação digital do que os CFOs da média global
O nível de compreensão dos CFOs sobre tecnologia e seu potencial para gerar retornos é maior do que nunca. Porém, quando se trata de transformação digital, a média global (37%) mostra que o Brasil é o país que mais prioriza o assunto e o coloca entre suas três principais prioridades corporativas (46%).
E como prioridade número 1, o Brasil também sai na frente, com 30%, enquanto a média geral é apenas 22%. Quando perguntado sobre o principal impulsionador do aumento nos custos com tecnologia este ano, no Brasil, mais da metade (51%) respondeu que são os novos investimentos em tecnologia de transformação digital, em comparação com 46% da média global.
Devido à pandemia, o comportamento dos consumidores mudou significativamente, adotando muito mais os canais online para consumo e, com isso, as empresas aumentaram os investimentos digitais.
Embora a transformação digital estivesse no radar de muitas companhias antes de 2020, a pandemia eliminou barreiras internas e acelerou a adoção de tecnologias para apoiar as criticidades de negócios, desde trabalho remoto, interações digitais com clientes a recursos de supply chain.
Mais da metade (53%) dos brasileiros que participaram da pesquisa afirmaram que otimizar os investimentos nas tecnologias já existentes agrega mais valor aos negócios e resulta em aumento do ROI – quando comparado a média global, mais uma vez constatou-se a diferença, com o total de 44% fazendo a mesma afirmativa.
Em relação a não planejar ou adotar novas iniciativas de TI, o Brasil é a maior porcentagem que não cancelaria nenhuma iniciativa de TI, com 37% – contra apenas 17% da média global.
CFOs se recusam a desperdiçar recursos de TI em projetos de baixo valor agregado
Uma das principais considerações dos CFOs para os gastos de TI é priorizar os projetos que geram resultados positivos de negócios.
Quando questionados sobre quais projetos de TI cancelariam quando não há valor de negócio ou ROI significativo, as respostas incluíram “iniciativas de tecnologia disruptiva de última geração” e “grandes projetos de reimplementação e migração de ERP”.
Quando não há ROI que justifique, atitudes como somente trocar tecnologias ou as mudanças feitas por imposição dos fabricantes de ERP não geram valor algum para os investimentos em TI.
Grandes investimentos em tecnologia com baixo valor agregado como algumas migrações e atualizações mandatórias de ERP podem ser adiadas ou evitadas.
Além disso, os sistemas ERP podem ser otimizados por meio de mudanças estratégicas como a migração para o suporte independente, por exemplo, que permite a liberação de recursos para ajudar a acelerar os projetos de transformação digital e inovação em geral.
“O CFO tem um papel bastante estratégico hoje em dia e precisa ter sempre nos seus planos as iniciativas de transformação digital que podem melhorar e impactar os negócios. Como CFO da Usina Coruripe, estou sempre atento aos investimentos em tecnologia sob a ótica de ‘este projeto fará a diferença nos negócios da companhia e fornecerá vantagem competitiva e crescimento’. A inovação que as empresas precisam não virá por meio de nenhum ERP, mas de aplicações voltadas aos negócios.”
“Assim como os demais CFOs entrevistados enfatizaram, eu precisava de uma solução que otimizasse o que já tínhamos e melhorasse a eficiência operacional”, diz Thierry Soret, CFO da Usina Coruripe.
“A parceria com a Rimini Street é uma grande alavanca que permite que as organizações liberem tempo, dinheiro e recursos e, assim, atinjam as metas de inovação estratégica, maximizando seus investimentos atuais em software.”
Os CFOs também esperam que o ROI sobre os investimentos em TI seja rápido, com 42% estimando ter o ROI dentro de 1 a 2 anos, e 41% dentro de 3 a 5 anos.
“Esta pesquisa destaca a importância da transformação digital para os CFOs, mas reforça que os investimentos em TI devem ter um claro valor agregado para receber o apoio e atenção do CFO”, afirma Seth A. Ravin, CEO da Rimini Street.
“Não é surpreendente que os CFOs queiram cancelar projetos de TI que não gerem ROI significativo, como as reimplementações e migrações de ERP obrigatórias, uma vez que estes recursos podem ser liberados para novos investimentos em tecnologia que acelerem o cumprimento das metas de negócios”, conclui.
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