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Muito além de filmes futurísticos: entenda de uma vez o termo, as classificações e até onde a Inteligência Artificial pode chegar

Por Silvio R. G. Júnior – Equipe de Redação

Capacidade de raciocínio, inteligência, razão. Esses são atributos que ao longo de milhares de anos consolidaram a noção do que é “ser humano”.

Tais habilidades, inclusive, favoreceram a construção de tecnologias cada vez mais aprimoradas com propósitos de facilitar a vida humana.

Mas, e se essas tecnologias ganhassem recursos de modo que fossem artificialmente capazes de reconhecer padrões e raciocinar, tal como um humano? Pois bem! Essa tecnologia já existe e recebe o nome de Inteligência Artificial.

Mas, afinal, o que é Inteligência Artificial?

A Inteligência Artificial (IA) envolve um extenso campo de estudos, mas, de modo sucinto, ela pode ser definida como a capacidade de máquinas aprenderem, perceberem e decidirem caminhos a serem seguidos, de forma racional.

Elas funcionam a partir de uma base de dados que estejam aptos ao processamento junto a um sistema eficiente de computação em nuvem.

Conforme o sistema absorve, analisa e organiza os dados, consequentemente, maior será sua capacidade de compreensão e identificação – possibilitando reações e decisões independentes frente ao material processado.

Possíveis classificações

A IA pode ser classificada de acordo com a sua capacidade:

Máquinas reativas (formato antigo, não tem funcionalidade baseada em memória); memória limitada (aprendem com base em dados históricos); teoria da mente (próximo nível de IA que se encontra em andamento) e nível autoconsciente (formulação hipotética em que emoções e desejos próprios são expressados).

Além disso, ela também pode ser dividida de acordo com a classificação técnica:

Inteligência artificial estreita ANI (toda IA existente, em que se realiza uma tarefa específica); inteligência artificial AGI (capacidade geral de aprender e funcionar da mesma forma que um humano) e superinteligência artificial ASI (possui memória maior, analisa dados mais rápido e possui capacidade de tomada de decisão).

Quais são os limites?

Quando se fala em Inteligência Artificial, é comum que se pense em cenas de filmes que representem o futuro tecnológico de forma um tanto quanto apocalíptica, a exemplo do computador HAL 9000, de “2001: Uma Odisseia no Espaço” ou mesmo o androide assassino do “Exterminador do Futuro”.

Embora as cenas como a dos filmes possam parecer distantes, as tecnologias apresentadas se demonstram cada vez mais possíveis. Sobretudo, a realidade é que a IA já está entre nós.

Entretanto, de fato, vale destacar que tecnologias são e podem ser utilizadas com inúmeros propósitos – e a maioria está aí com a intenção de facilitar a vida humana.

Mais próxima do que você imagina

A IA pode ser encontrada em inúmeras ferramentas do dia a dia, como em sistemas de atendimento, produtos do Google com processos de machine learning ou ainda no monitoramento de drones que usam IA.

Assistentes virtuais, como Google Assistance, Alexa e Siri são também significativos exemplos desse tipo de tecnologia.

Ademais, empresas podem utilizar a IA para impulsionar uma transformação digital desejada.

De todo modo, mesmo que algumas funções possam ser substituídas por máquinas pensáveis, é inevitável que, na maioria das situações, combinar a inteligência humana com a inteligência artificial ainda parece ser uma parceria bastante vantajosa.

Afinal, humanos são capazes de sentir, de pensar eticamente, de ter empatia – habilidades essas que máquinas ainda não possuem.

Gostou do conteúdo? Quer saber mais sobre Inteligência Artificial? Fique de olho e continue acompanhando os textos produzidos semanalmente aqui no ID Flash!

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