Como startups podem se proteger das fraudes?
6 de janeiro de 2023O ecossistema nacional de empresas inovadoras vem crescendo, o que acende o alerta para fraudes cometidas contra essas companhias
Em meio ao crescimento do ecossistema de inovação nacional, empresas devem ficar atentas aos riscos.
Por terem um modelo de negócios com base na inovação e na escalabilidade, as startups também entram na mira de golpistas e cibercriminosos.
O ecossistema nacional de empresas inovadoras vem crescendo nos últimos anos, com destaque para a área financeira, o que acende o alerta para fraudes cometidas contra essas companhias.
As fintechs representam 21% das startups do país, segundo informações da Associação Brasileira de Startups (ABStartups).
Na lista estão nomes de peso como Nubank, Creditas e PicPay. Em seguida estão as edutechs (10,5%, que atuam no setor da educação; as retailtechs (10,3%), que criam soluções inovadoras para o varejo; as healthtechs (10,2%), da área da saúde; e as foodtechs (9%), voltadas para a indústria alimentícia.
De acordo com a ABStartup, o processo de digitalização vivido pela sociedade nos últimos anos tem contribuído não só para o surgimento de novos negócios, como também para a consolidação daqueles que já estavam no mercado.
Alerta aos golpes
Mas se por um lado o momento propicia a expansão do mercado de startups, por outro exige cuidados redobrados. Estudos mostram que os canais digitais também têm sido usados por criminosos para a aplicação de golpes e fraudes.
De acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), a aplicação de golpes de engenharia social quase triplicou durante a pandemia da Covid-19, houve um aumento de 165% entre 2020 e 2021. Esse tipo de técnica induz a vítima a repassar os dados pessoais ao criminoso.
A situação chama atenção para o risco. De acordo com o Global Study on Occupational Fraud and Abuse, empresas podem perder até 5% da receita anual em decorrência de fraudes.
Como se prevenir
A prevenção segue sendo o melhor caminho. No caso das startups, a solução é utilizar a tecnologia, tão comum nos negócios, também a favor da segurança da empresa através do background check, uma espécie de análise de antecedentes.
O serviço permite verificar a titularidade, a data de nascimento e a situação cadastral de CPFs de clientes, colaboradores e parceiros.
“A solução pode ajudar a evitar fraudes fiscais e de identidade cometidas por usuários fraudadores, assim como irregularidades de fornecedores e parceiros. Também pode auxiliar na certificação dos dados informados por candidatos no processo de contratação”, explica o CEO do Exato Digital, Leandro Casella.
O serviço de background check da Exato Digital realiza a verificação do CPF em diferentes órgãos de forma simultânea, através da Inteligência Artificial (IA). A consulta pode ser feita pelo WhatsApp, e o tempo médio de resposta é de até cinco minutos.
Na avaliação de Casella, o suporte da ferramenta para as startups é um diferencial nos negócios.
“Em sua maioria, as startups que estão iniciando a operação não possuem regras de compliance estabelecidas e, por isso, ficam mais expostas ao risco de fraudes e prejuízos financeiros”, destaca.
“O background check também é uma forma de estar em conformidade com as regulamentações do governo, assegurar a credibilidade junto aos investidores e acelerar o crescimento exponencial.”
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