Empresas contra vazamentos de dados no setor público

A ferramenta possui funcionalidades para a prevenção de perda de dados e maior abrangência de compatibilidade com sistemas operacionais

A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) se somou às obrigações de privacidade e proteção de dados já abrangidas em outras legislações setoriais de segurança e governança de dados, colocando o Brasil em evidência mundial. 

Em junho de 2022, o Tribunal de Contas da União (TCU) apontou diversas não-conformidades nos órgãos públicos federais brasileiros quando o assunto é privacidade de dados pessoais coletados pelo governo.

Isso foi apontado como risco alto à privacidade dos cidadãos que têm dados pessoais coletados e tratados pela Administração Pública Federal. 

De olho neste cenário, a CoSoSys, companhia mundial desenvolvedora de sistemas de prevenção contra perda de dados (DLP, do inglês Data Loss Prevention), que detém como carro-chefe a solução Endpoint Protector, quer ampliar sua participação no mercado nacional apostando também setor público e, para isso, fechou uma parceria com a Microhard, empresa especializada em segurança da informação com 30 anos de atuação no setor público e privado. 

Entre as ações conjuntas das empresas para aproveitar este mercado está a participação nas iniciativas da ANCITI (Associação Nacional das Cidades Inteligentes, Tecnológicas e Inovadoras), que tem promovido discussões sobre o papel da tecnologia nas cidades inteligentes.

A proposta é apresentar a solução Endpoint Protector by CoSoSys, representada pela Microhard.

“A ferramenta possui funcionalidades avançadas para a prevenção de perda de dados e maior abrangência de compatibilidade com sistemas operacionais, como MacOS, Linux e Windows, podendo ser implementada em servidor virtual, nuvem ou SaaS (Software as a Service), além de ter melhor custo-benefício”, detalha Cristina Moldovan, gerente de desenvolvimento de negócios e vendas do Endpoint Protector by CoSoSys.

Para a executiva, a aliança com a Microhard beneficiará a oferta tanto no setor privado, quanto no público, que é uma das especialidades da revendedora.

De acordo com Edillon Pinheiro, consultor de vendas da Microhard, as cidades inteligentes devem ser sustentáveis, e para isso, os gestores públicos deverão proteger adequadamente os dados em uso, em tratamento na rede pública de computadores, implementando de fato as medidas técnicas de proteção de dados para garantir a tríade de segurança da informação, considerando o altíssimo custo financeiro e reputacional relacionado aos incidentes, principalmente quando ocorre violação de dados pessoais.

“No contexto de cidades inteligentes, é esperado uma evolução natural para automação e transformação digital, sendo inclusive previsto o surgimento de novos profissionais como os analistas de cibercidades para atuarem na ciência de dados voltada à otimização urbana e cibersegurança. A segurança cibernética demandará cada vez mais por aprimoramento regulatório, otimização da infraestrutura, investimentos contínuos em tecnologias e capacitação de profissionais”, explica Pinheiro.

Aplicações do Endpoint Protector by CoSoSys para Proteção dos Dados

A solução apresenta proteção à Propriedade Intelectual (IP) e às informações pessoalmente identificáveis (PII) e contra ameaças internas, assim como apoia na conformidade e no regulamento da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), GDPR (General Data Protection Regulation), PCI DSS (Payment Card Industry Data Security Standard) e outras legislação mundiais. Sua aplicação envolve quatro módulos:

– Controle de Dispositivos que armazenam os dados

Envolve bloqueio, controle, monitoramento de portas USB e periféricas para impedir o roubo e a perda de dados; 

– Proteção dos dados com Reconhecimento de Conteúdo

Referente à inspeção de conteúdo e à digitalização contextual de dados para dispositivos e aplicativos removíveis como o Outlook, Skype e Dropbox, entre outros; 

– Criptografia Forçada

Visa o gerenciamento e a proteção de dados em trânsito, baseada em uma senha eficiente e de fácil de utilização; 

– e-Discovery

Cuja atuação passa pela descoberta, criptografia e exclusão de dados confidenciais, ou seja, envolve a inspeção detalhada de conteúdo e o contexto por meio de varreduras manuais ou automáticas.

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