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Os fraudadores já estão se apropriando da tecnologia para aplicar novos golpes, as empresas precisam se atualizar para evitar prejuízos

Fraude é toda e qualquer conduta de má-fé e enganação para prejudicar outra pessoa ou empresa. Atos de corrupção, desvio de dinheiro, falsificação de resultados para adequação a metas corporativas, tudo isso se enquadra como fraude. Segundo pesquisa da consultoria KPMG as empresas perdem até 5% de seu faturamento por causa deste tipo de crime.

O levantamento apurou o perfil dos fraudadores e constatou que a tecnologia já é usada para cometer os atos ilícitos. 20% deles forneceram informações falsas ou enganosas via e-mail ou outra plataforma, 3% obteve acesso aos sistemas computacionais sem autorização, 24% criou informações falsas nos registros contábeis. 24% das fraudes não poderiam ter ocorrido sem tecnologia ou a tecnologia foi essencialmente necessária para viabilizar o ato.

O governo e as instituições privadas estão se movimentando para criar entraves contra estes crimes, mas é preciso investir em inovações e unir esforços. Atualmente, startups que identificaram esse desafio estão desenvolvendo soluções para combater corrupção e fraude no governo e nas organizações privadas.

Combate à fraude corporativa

65% dos fraudadores são empregados pela organização vítima, segundo a pesquisa da KPMG. 79% deles são homens e 37% possuem entre 36 e 45 anos. A pesquisa levantou que os controles internos não são eficientes. O dado reforça a importância de investir em tecnologia para criar novas barreiras e mecanismos de defesa.

Identificando essa necessidade, a Transfeera, startup open banking, atua no setor de pagamentos e validação bancária.

“Quando um cliente entra em contato conosco rodamos o compliance para a empresa. Verificamos o histórico da organização, os sócios, o histórico pessoal deles. Identificamos se há algum tipo de irregularidade e se a movimentação de pagamento será realizada de acordo com a lei. A Transfeera mantém monitoramento de todas as operações, para averiguar e garantir a segurança da própria empresa e de seus clientes, evitando que sejam executados pagamentos para pessoas que não deveriam estar recebendo esse valor.

“Além desse procedimento, padrão para o nosso produto de automação de pagamentos, também oferecemos um outro serviço, focado na validação bancária. Nesse segundo produto executamos a validação dos dados bancários, para evitar falhas e fraudes, já que asseguramos que a conta pertence a pessoa ou empresa. Quando identificamos que a conta possui problemas, conseguimos alertar a organização e evitar perdas financeiras”, explica Guilherme Verdasca, CEO da Transfeera. A solução já é usada por grandes empresas como Unilever o iFood e é efetiva para evitar fraudes e desvios de dinheiro.

Combate à corrupção

A corrupção se distingue da fraude corporativa em vários aspectos. Ela tende a atuar em níveis hierárquicos mais elevados, tendo como agentes presidente, CEOs, e executivos chefe. Segundo a pesquisa da KPMG, os fraudadores se envolvem em práticas corruptas por três anos ou mais  e são detectados de diferentes maneiras, como denúncias anônimas ou delações.

Fernando Salla,

“É importante entender que para combater a corrupção é necessário um esforço tanto do governo quanto das empresas privadas. O governo está tomando medidas para isso, um grande exemplo é o caso da lei anticorrupção, que possui penalidades muito pesadas para as empresas que participarem de esquemas de propina, com multas de até 20% do faturamento, não do lucro, da organização. Isso aumenta o risco do corruptor e por isso diminui os arranjos”, explica Fernando Salla, CEO da Effecti, empresa especializada em desenvolver automação para fornecedores de licitações.

“Para combater a corrupção a tecnologia deve ser a principal aliada do governo. Com a digitalização dos processos tudo passa a ser registrado e pode ficar aberto para o público. Um exemplo prático é o que ocorre nas licitações, com o decreto do pregão eletrônico todas as negociações ficam transparentes, e são feitas de maneira automatizada. O que dificulta muito a possibilidade de realizar arranjos de propina”, comenta Fernando.

Hoje a Effecti é uma empresa que atua diretamente no mercado de licitações, ajudando a eliminar a corrupção durante os processos de compra do governo. A empresa desenvolve quatro soluções, são elas:

Aviso de Licitações, Automação e Envio de Propostas, Disputa de Lances, e Monitoramento do Chat do Pregoeiro. “Nós ampliamos a concorrência, geramos oportunidade para pequenos empreendedores ganharem as licitações. Com a digitalização do processo sempre ganhará aquele que vender mais barato e não o que pagar a maior propina”, finaliza Fernando. 

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