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Quais são as limitações da rede Bitcoin?

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A rede Bitcoin tem se tornado muito popular, porém algumas de suas características resultaram em limitações, que podem desencadear, às vezes, debates sobre qual rumo essa criptomoeda deveria seguir

Pelo fato de a Bitcoin não pertencer a nenhuma empresa ou pessoa física, os problemas que surgem no funcionamento dessa rede só podem ser resolvidos ou minimizados quando todos os envolvidos entram em um acordo.

Porém, dificilmente, todos concordam sobre qual a melhor resolução para os desafios, o que fez com que fossem desenvolvidos caminhos diferentes para o bitcoin, explica o Decrypt.

Velocidade

A rede Bitcoin, com a sua atual configuração, tem capacidade para processar somente sete transações por segundo. Para se ter uma ideia, a operadora de cartões Visa pode realizar até 24 mil transações por segundo.

Com isso, quanto maior o número de usuários ativos simultaneamente na rede Bitcoin, maiores os atrasos nos processos de validação das transações. 

Além disso, há uma outra questão relacionada à velocidade, no que diz respeito à frequência de criação de um novo bloco na rede.

Quando o sistema Bitcoin foi lançado por Satoshi Nakamoto, o anônimo criador da rede, ele havia sido programado para criar um novo bloco a cada dez minutos, com o objetivo de prevenir fraudes na rede.

Como cada bloco comporta, em média, duas mil transações, isso torna comum as pendências de transações ainda não confirmadas.

Portanto, ambos os problemas – na velocidade das transações e na quantidade de transações por bloco – levaram a rede Bitcoin a uma desaceleração na velocidade do processamento das transações.

Essa desaceleração fez com que algumas pessoas tivessem de esperar semanas para obterem a confirmação de suas transações, visto que não havia recursos suficientes para o processamento das pendências das transações.

Privacidade

Um outro problema que afeta o sistema Bitcoin está relacionado à privacidade. A rede é classificada por experts como pseudo-anônima, pois somente parte dela não pode ser identificada.

Devido ao fato de todas as transações serem públicas, um determinado observador, por meio de uma investigação na internet, poderia identificar quais foram as atividades de uma empresa ou pessoa ao observar o histórico de movimentações registradas na rede Bitcoin.

Você pode estar se perguntando: como isso acontece? Na internet, há rastreadores e cookies, que são pequenos códigos que identificam as pesquisas, os sites visitados e outras informações e as transmitem para terceiros. 

Então, quando alguém possui esses dados, é possível monitorar as movimentações e identificar o destino das transações na rede Bitcoin.

Além disso, algumas das transações na rede solicitam que seus usuários insiram dados para identificação. Caso a rede seja hackeada e as informações sejam vazadas, é possível que alguém identifique quais atividades foram feitas por quais usuários.

Taxas

A terceira questão que afeta o desempenho da rede Bitcoin se refere às taxas. Tendo em vista que há poucos mineradores da criptomoeda e um limite de transações por bloco, os usuários, como forma de incentivo aos mineradores, embutem uma taxa para que estes realizem suas transações antes dos demais.

Devido ao acúmulo de pendências nas transações, os usuários, a fim de atrair mineradores, oferecem taxas cada vez mais altas. Independentemente do valor da transação na rede, a taxa permanece a mesma para valores como dez reais ou cinquenta mil dólares, o que torna a Bitcoin inviável para transações de pequenos valores.

Ataque de 51%

Também, um outro fator que pode prejudicar a rede dessa criptomoeda está relacionado à probabilidade de ataque, caso uma pessoa ou um grupo controle mais da metade da potência de mineração de um computador. 

Nessa situação, é possível que o responsável por esse comando reescreva o histórico financeiro do blockchain, permitindo que haja gastos duplos com o bitcoin.

Bifurcações

Por causa da necessidade existente de haver um consenso entre os usuários da Bitcoin na resolução de problemas, houve alguns debates que desencadearam uma bifurcação (“fork”), na qual a comunidade da rede se separa.

Essas situações, no caso do bitcoin, ocasionaram diversas bifurcações drásticas (“hard forks”), que resultaram na criação de novas criptomoedas e redes, como por exemplo: Bitcoin Cash (BCH) e Bitcoin Gold (BTG), as quais foram criadas a partir da rede Bitcoin original em menos de um ano.

O que poderíamos fazer para melhorar a rede Bitcoin?

De acordo com o Decrypt, mesmo com os problemas do protocolo Bitcoin mencionados anteriormente, a comunidade de desenvolvimento está na busca por soluções possíveis para esses empecilhos da rede.

Com o objetivo de fazer a rede Bitcoin operar com mais facilidade, foram feitas várias atualizações e melhorias, sendo uma delas a do protocolo SegWit (ou testemunha segregada), que foi ativada em 2017.  

A atualização do SegWit proporcionou um aumento no número de transações na Bitcoin, auxiliando, assim, na redução das taxas cobradas por mineradores.

Lightning Network

Segundo o Decrypt, um grupo de desenvolvedores está trabalhando em uma grande atualização, conhecida como Lightning Network (LN).

Apesar de a LN ser uma rede que funciona junto com a rede central da Bitcoin, ela não exige que as transações sejam validadas por mineradores. Pelo contrário, nessa rede, os usuários podem realizar pagamentos por meio de canais privados e realizam o backup do registro da transação para a Bitcoin quando for necessário.

Essa mudança traz uma grande desvantagem à rede Bitcoin em caso de desavenças nos canais privados, pois a tornaria uma substituta da LN. A Lightning Network traz vantagens, como a liberação de recursos, a eliminação de taxas e a redução da energia consumida pela rede.

Devido às limitações de consenso no sistema Bitcoin, diversos grupos, desenvolvedores e empresas optaram por criar suas próprias criptomoedas como uma maneira de “resolver” os problemas presentes na rede.

Apesar de a tecnologia de blockchains ter sido criada para ficar, o progresso da Bitcoin no futuro ainda é incerto.

Fonte: Money Times

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