PIX do Banco Central vai materializar o dinheiro no mundo digital Ouça o artigo da Dinamo Networks
26 de março de 2020Dinamo Networks oferece soluções para garantir a segurança nas transações feitas com o Sistema de Pagamento Instantâneo, PIX
O Sistema de Pagamento Instantâneo (PIX) do Banco Central vai revolucionar o mercado financeiro, por permitir que as transferências de valores, para pessoas físicas e jurídicas, sejam feitas em tempo real, 24 horas por dia, sete dias por semana, e em apenas 10 segundos. O centralizador das operações será o próprio BC e não mais as bandeiras dos cartões.
“Previsto para entrar em produção em novembro deste ano, o PIX vai materializar o dinheiro em espécie no mundo digital, fazendo com que se use cada vez menos os cartões de débito”, assinala Marco Zanini, especialista em segurança e CEO da Dinamo Networks, empresa voltada para soluções de identidade digital e criptografia.
Segundo Zanini, o PIX não substituirá os cartões de crédito, que praticam ainda taxas exorbitantes.
“Com certeza, o pagamento instantâneo vai obrigar as bandeiras a serem mais criativas e a oferecerem mais vantagens para os consumidores, como limites diferentes e um maior número de parcelas nas compras”, argumenta.
O Sistema de Pagamento Instantâneo chega para impulsionar a competitividade dos bancos e para obrigá-los a diminuir as taxas de transações, como DOC e TED, explica Zanini.
“Se não tivessem receio da concorrência com as fintechs, os bancos não concordariam em implantar o PIX, porque, com certeza, vão perder dinheiro”, comenta o CEO da Dinamo.
De acordo com Zanini, o uso do PIX vai exigir dos bancos uma adaptação em sua infraestrutura de TI, fortemente baseada na nuvem. “Isso não será tão desafiador porque as instituições financeiras já têm know how para tocar projetos deste tipo. No entanto, os bancos tradicionais terão de investir entre R$ 5 a RS$ 10 milhões na implantação do PIX e gastar cerca de R$ 200 mil mensais para manter o sistema em funcionamento”, revela.
Soluções garantem segurança do PIX
Para garantir a segurança das transações do PIX, a Dínamo Networks disponibiliza um hardware, o Hardware Security Module (HSM), e a solução de segurança SPI, lançada recentemente. O hardware, equipamento de segurança criptográfico, venceu a licitação do Banco Central e foi escolhido para integrar a infraestrutura interna do BC. “O Banco Central adquiriu oito equipamentos HSM e deve comprar mais 16”, enfatiza Zanini.
Embutido no HSM, o novo módulo da Dínamo destina-se armazenamento de chaves para assinatura das operações do PIX, dentro do cofre digital (HSM), e está em conformidade com a ISO internacional 20.022. Esse padrão internacional de transferência de fundos foi adotado pelo Banco Central com o intuito de o PIX fazer transferências para outros países e será obrigatório para as transações.
A primeira onda do PIX atingirá as instituições financeiras. Já a segunda onda, prevista para entrar em operação em 2022, contemplará os grandes varejistas e empresas de e-commerce, que vão querer montar suas carteiras digitais.
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Fonte: Executivos Financeiros
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