O mundo está cada vez mais próximo, é possível vender globalmente, mas de forma individualizada e com métodos alternativos de pagamentos
23 de agosto de 2023Nos últimos 10 anos, ocorreu um processo de transformação nos meios de pagamentos, para atender aos clientes cada vez mais exigentes
“Fronteiras são para passaportes e não para pagamentos”, esse foi o tema desenvolvido por Rafael Lavezzo, vice-presidente sênior da Nuvei para a América Latina, na 14ª edição do Fórum E-commerce Brasil em São Paulo.
A globalização também chegou às vendas online cross-border, o que significa vender para fora da sua jurisdição e de diversas formas diferentes. Nos últimos 10 anos, ocorreu um processo de transformação nos meios de pagamentos, para atender aos clientes cada vez mais exigentes.
No Brasil, os consumidores locais são os responsáveis pela maioria das vendas do e-commerce brasileiro, talvez até em função da ampla gama de produtos e serviços oferecidos pelas empresas brasileiras em seus sites.
Por outro lado, atravessar fronteiras também é uma opção viável. “Nos próximos 10 anos, teremos quase 300 trilhões de dólares em transações cross-border (transfronteiriças) globalmente”, diz Rafael Lavezzo.
“O conceito de globalização alcançou as empresas de e-commerce. Países como Chile, Peru, Argentina já descobriram essa realidade, talvez até por terem mercados consumidores menores que já se habituaram a vender produtos e serviços para outros países”, acrescenta.
Hoje, o mercado brasileiro de e-commerce na sua grande maioria é voltado para o consumo interno. O segmento cross-border representa 6% do e-commerce total no Brasil, de acordo com pesquisa da Nuvei.
Apesar de ser um percentual pequeno, existem possibilidades de crescimento, “já que a América Latina engloba cerca de 600 milhões de pessoas em 33 países. Então, até em função dessa geografia, entender para quem vender, o que vender, como, quando e com quem vender em cada país fará toda a diferença”, explica Lavezzo.
Um novo jeito de fazer cross-border
Para empresas que decidirem expandir suas vendas para fora das suas fronteiras, além da adquirência internacional, hoje existe uma nova maneira de fazer cross-border, o modelo merchant of record (MoR), que permite a venda online em vários países, sem a necessidade de abrir uma operação local.
Tudo isso por meio de um parceiro local, como a Nuvei, que será responsável por lidar com todos os pagamentos e responsabilidades associadas como a cobrança de impostos, reembolsos e estornos, garantindo toda a conformidade necessária.
Mundialmente, 170 países possuem e-commerce bem desenvolvidos, ou seja, existe espaço de expansão para outras jurisdições.
O que as empresas internacionais desejam de um parceiro que habilite cross-border, como a Nuvei, é a possibilidade de dar aos clientes finais a mesma experiência de compra, como se estivessem comprando localmente. “Elas desejam três tipos de performance: pagamentos feitos em tempo real, que sejam fáceis e econômicos”, afirma o executivo da Nuvei.
Entre as tendências atuais de cross-border, vale destacar a opção pelo método preferido de pagamento do cliente.
“Entender o que o cliente quer, e não o que eu quero que ele queira. Como por exemplo, o Oxxo Pay no México, além de uma experiência fluida e sem atritos, o que diminui a possibilidade de abandono do carinho, e suporte especializado em cada país”, conclui o executivo da Nuvei, Rafael Lavezzo.
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