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O desafio imposto pela Telemedicina à TI

7 de agosto de 2020

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Para obter os melhores resultados com o ChatGPT no contexto jurídico, siga as dicas importantes do Guia Prático de Prompts da doc9.

28 de maio de 2024

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O mutirão coordenado pelo Governo do RS começou nos abrigos de Porto Alegre. Expedição da segunda via será imediata

20 de maio de 2024

O que esperar da legislação para Telemedicina no Pós-COVID-19?

Após anos de debate, o Projeto de Lei 696/20 autorizou em caráter emergencial a prática da telemedicina por conta da epidemia do novo coronavírus no Brasil, e do isolamento social adotado na tentativa de evitar a propagação do vírus.

10 de julho de 2020

Com digitalização em alta, setor da Saúde requer estratégia nos investimentos em infraestrutura devido ao aumento no uso da telemedicina

Por Eduardo Carvalho

Eduardo Carvalho

A pandemia de Covid-19 representou o acelerador de uma tendência que vinha, até então, crescendo lentamente em alguns países, entre eles o Brasil: a telemedicina.

Se a Portaria no. 467/2020 do Ministério da Saúde, que autoriza a prática no país, tem por enquanto caráter emergencial, a expectativa da sociedade é que ela seja em breve regulamentada de forma permanente.

A telemedicina é uma das pontas da chamada “saúde digital”, ao lado de outros investimentos na digitalização do setor, como a interoperabilidade e a análise de dados dos pacientes coletados das mais variadas formas, do consultório ao smartwatch.

Para se ter uma ideia, uma estimativa da consultoria Frost & Sullivan aponta para um crescimento global de 7,9% deste mercado em 2020.

Entre as vantagens mais visíveis da telemedicina está o atendimento a comunidades remotas, onde há escassez de profissionais da saúde especializados. Para a população em geral, o atendimento à distância resulta em comodidade, economia de tempo e, no caso deste período de pandemia, em maior segurança, evitando exposição desnecessária.

Planos de saúde, hospitais, médicos e mesmo o Sistema Único de Saúde (SUS) aderiram, em maior ou menor grau, à telemedicina no período da pandemia. Health Techs (startups de saúde) ganharam impulso inédito e conquistaram novos investimentos.

De acordo com uma pesquisa realizada pela Associação Paulista de Medicina em fevereiro de 2020 – portanto antes da pandemia se espalhar pelo Brasil -, 90% dos médicos acreditam que as novas tecnologias digitais podem ajudar a melhorar a assistência em saúde. Para 70% deles, a prática segura da telemedicina é capaz de ampliar o atendimento para além do consultório.

Apesar de alguns aspectos ainda levantarem debate entre a classe médica, tudo indica que não estamos diante de uma bolha apenas. No entanto, para que a telemedicina se estabeleça e realmente se torne uma alternativa importante no acesso à saúde em nosso país, precisamos olhar para a base de seu funcionamento: a internet.

Na teoria, a telemedicina é simples: o paciente se conecta ao médico ou instituição por meio de um celular ou computador, interage e recebe as recomendações, pedidos de exames e receitas médicas. Para que este atendimento flua como se espera, a conexão deve ser veloz e com baixa latência, ou seja, sem atrasos, travamentos ou quedas.

É fundamental, também, garantir a segurança da comunicação e compliance com a legislação. Os dados gerados nessas conversas são privados e precisam ser preservados pelos profissionais e instituições envolvidos.

Para empresas menos adiantadas na transformação digital que ainda dependem de estruturas clássicas e isoladas de TI, entregar uma experiência remota de qualidade para um usuário cada vez mais exigente pode ser uma tarefa mais complicada – e mais arriscada – do que parece.

Para superar o desafio imposto pelos sistemas remotos de atendimento, muitas empresas têm adotado uma arquitetura digital interconectada, distribuída e escalável, que lhes permite compartilhar informações do paciente com segurança e conformidade, integrando novas tecnologias, inovações e canais de captura de dados de diagnóstico.

A partir de uma rede simplificada e colaborativa, a instituição de saúde pode não apenas atender às expectativas dos clientes pelo omnichannel de telemedicina como avançar em outros processos de modernização do setor, entre eles a robótica e a Internet das Coisas Médicas (IoMT).

No universo digital – do qual a saúde faz cada vez mais parte – os players precisam enfrentar os desafios impostos com velocidade, flexibilidade, otimização de custos e, é claro, sem nunca perder de vista as expectativas do usuário.

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