Inovação digital corrobora para prevenção e controle da saúde
20 de dezembro de 2019Antes de falar em inovação digital é preciso acabar com essa ideia de que tecnologia na área da saúde se resume a robôs cirurgiões, mapeamento genético ou equipamentos médicos
Por Albert Sales
Os avanços na área também permitiram melhorias na prestação de serviço, atendimentos, educação, comunicação e, principalmente, na prevenção de tratamentos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), tecnologia em saúde significa aplicar os conhecimentos e habilidades para resolver um problema e melhorar a qualidade de vida. Ou seja, qualquer ferramenta capaz de promover melhorias na valorização do bem-estar é uma tecnologia da saúde.
Vemos muitos hospitais, clínicas e prontos-socorros se atualizarem digitalmente, disponibilizando informações via internet e digitalizando laudos, resultados de exames e informações pessoais dos pacientes. Assim, além de facilitar o acesso aos arquivos e correr menos risco de perder uma informação, a ciência eletrônica permitiu a aceleração desses dados, fazendo com que o resultado de um exame chegue em minutos para um médico do outro lado do mundo.
Para as operadoras de saúde, o Big Data também trouxe a vantagem de permitir uma melhor interação com o cliente e sua fidelização ao plano. Através do prontuário eletrônico com dados pessoais do paciente e informações clínicas, as empresas podem se aproximar dos usuários com pequenos contatos sociais.
Um e-mail parabenizando-o em seu aniversário, mensagens de confirmação ou alteração em datas e horários de consultas e exames agendados, lembretes de campanhas e datas da área, dicas relacionadas a tratamentos em andamento ou após a sua realização, entre outras formas de se conectar com o enfermo para que o mesmo se lembre dos serviços prestados e se sinta valorizado, optando por utilizar o serviço novamente.
Hoje, o papel de gestor na qualidade de vida também está nas mãos do próprio paciente, que possui acesso a informações e inovações capazes de fornecer maior controle de sua própria saúde, monitorando todos os seus passos e ações, mapeando e alertando sobre possíveis problemas, além de apresentar soluções ou apontar prováveis tratamentos. Isso tudo faz parte da inovadora medicina integrada.
Esse maior empoderamento, permitiu grandes avanços nos tratamentos de doenças crônicas, por exemplo. Através de dispositivos vestíveis ou wearables, como são conhecidos, o paciente monitora sua pressão sanguínea, frequência cardíaca e outras atividades do seu corpo. No caso de um crônico com hipertensão, ele pode usar um “relógio” para monitorar sua pressão em tempo real. Ao menor sinal de alteração, ele pode tomar providências para estabilizar a pressão ou encaminhar -se ao pronto atendimento mais próximo.
A autogestão também demonstra a mudança de comportamento do paciente e do médico, sendo também uma das grandes apostas da tecnologia pra promoção do bem-estar do futuro: consulta médica à distância e o controle remoto da saúde. Com todo o avanço científico na área, o comportamento social também evoluiu.
Cada vez mais acessível e presente no dia a dia, os celulares e smartphones permitem ao usuário instalar aplicativos que o ajudem a gerenciar seus hábitos, alertando-o para atividades mais saudáveis, lembrando-o de se alimentar em determinados períodos ou beber água, dando dicas de alimentação ou até incentivando e ensinando exercícios físicos possíveis de se realizar no conforto do lar.
Pensando em toda essa inovação e acreditando estar na direção certa por uma melhor qualidade de vida, a Sharecare decidiu ir além do controle e gerenciamento de saúde 4.0 e lançou em 2019 a Sara, enfermeira virtual, permitindo a maior interação entre o usuário e integrando diversas soluções que possibilitam ter acesso ao seu histórico de saúde, possibilitando intervenções personalizadas, conteúdos educativos e serviços na palma da mão. Líder global em combinação de saúde digital e gestão integrada, a Sharecare também é especialista na redução de riscos e custos em grandes redes corporativas.
Além de mostrar como é possível e as tendências futuras em misturar tecnologia e saúde, também podemos uni-las à economia. Mas isso fica para uma próxima conversa.
Principais métodos de ataque para redes do setor de saúde no último ano