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Explicando os padrões ERC mais utilizados na criação, compra e venda de NFT – Parte 1

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Nesse artigo apresento de forma rápida e com exemplos didáticos como funcionam os padrões: ERC20, ERC721, ERC1155, ERC2981, ERC721C, ERC721A, ERC4337 e ERC6551. Além disso, falaremos sobre Burn, Staking e Royalties

Por Deivison Arthur

Deivison Arthur, Co-Founder e CEO da EB.TECH

Neste artigo, serei bem didático para detalhar o funcionamento de todos os padrões mais utilizados do ERC. Pois é muito importante para todos que querem avançar em conhecimentos de NFT, entenderem bem o funcionamento dos ERCs.

No entanto, recomendo absorver as informações de forma gradual! Irei dividir os tópicos em 2 artigos, e assim, viajaremos do básico (parte 1) até o avançado (parte 2).

A complexidade é grande, mas tenho visto muitas pessoas postergando a absorção desses conhecimentos tão elementares.

Muitos falam em NFT, mas poucos sabem o real significado da palavra (na verdade, muitos nunca ouviram falar no acrônimo FT).

Vejo ainda projetos buscando criar sua própria criptomoeda ou ICO, mas a grande maioria não sabe que o padrão fungível do ERC20 foi apenas um dos primeiros padrões a existir. Além disso, que o padrão ERC1155 é uma união dos padrões ERC20 + ERC721.

PS: Vale ressaltar que busquei com o artigo a transmissão conceitual para um entendimento elementar do funcionamento dos ERCs. Ou seja, apesar do texto tratar sobre aspectos mais avançados, o foco está na evolução conceitual dos profissionais iniciantes.

Aos intitulados como mais eruditas, segue o link do Ethereum Development Documentation. Onde consta toda as documentações dos ERCs.

O que é ERC?

ERC é a sigla para Ethereum Request for Comments, que é um padrão técnico para criar tokens na blockchain Ethereum. Esses padrões definem as regras e as funcionalidades básicas que os tokens devem seguir para serem compatíveis com a rede Ethereum.

Existem vários padrões ERC, cada um com suas próprias características e finalidades. E é importante mencionar que o Ethereum é uma plataforma blockchain descentralizada e programável, que permite não apenas a criação de tokens, mas também a execução de contratos inteligentes que envolvem regras programáveis.

Os ERCs são um conjunto de funções pré-estabelecidas e incorporadas à blockchain. Ou seja, caso um programador não queira usar um ERC e programar manualmente a função, como por exemplo a de royalties, ele consegue!

Um ponto interessante é que, uma vez que um contrato foi criado, não é possível atualizá-lo.

Salvo contratos que permitem update com a utilização de contratos proxy. Mas vamos continuar na camada mais surface.

Justamente por conta disso, alguns projetos ficam eternamente com o mesmo erro. Por exemplo, o Bored com royalties (Que vou explicar mais abaixo.) Ou o da Nike, que permite burn diretamente no etherscan, tornando assim impossível de detectar quem queimou.

O que é ERC20? (FT = Fungible Token)

O ERC20 é um padrão de token fungível na blockchain Ethereum. “ERC” significa Ethereum Request for Comments e “20” representa o número de identificação do padrão.

Os tokens ERC20 são tokens fungíveis, o que significa que cada unidade do token é exatamente igual e intercambiável entre si.

Algumas das funcionalidades definidas pelo padrão ERC20 incluem:

  1. Transferência de Tokens: Os tokens ERC20 podem ser transferidos de uma conta para outra. Isso permite que os usuários enviem e recebam tokens como forma de pagamento ou para qualquer outra finalidade.
  2. Consulta de Saldo: Os usuários podem consultar o saldo de tokens em suas contas para verificar quantos tokens possuem.
  3. Total Supply: O padrão ERC20 também requer a implementação de uma função que retorna o total de tokens listados em circulação.

Muitos projetos de criptomoedas e ICOs (Initial Coin Offerings) usam o padrão ERC20 para criar seus tokens. Isso ocorre porque o padrão ERC20 fornece uma base sólida e amplamente aceita para a interoperabilidade e compatibilidade dos tokens na rede Ethereum.

O que é ERC721? (NFT: Non-Fungible Token)

O ERC721 é um padrão de token não fungível na blockchain Ethereum. “ERC” também significa Ethereum Request for Comments e “721” representa o número de identificação do padrão assim como acontece com todos anteriores e subsequentes.

Ao contrário dos tokens fungíveis, como a própria criptomoeda Ethereum (ETH), que são intercambiáveis entre si, os tokens ERC721 são únicos e têm características individuais.

Isso significa que cada token ERC721 possui um valor distinto e pode representar um ativo digital exclusivo, como um item de jogo, uma obra de arte digital ou até mesmo um imóvel.

O que é ERC1155? (Padrão Multitoken ou Token Fracionado)

O ERC1155 é outro padrão de token na blockchain Ethereum. Foi proposto como uma evolução e combinação dos tokens ERC20 e ERC721, para assim atender a diferentes necessidades do mercado.

O 1155 (Dica: Decore os números, e o seu significado) permite a criação de tokens fungíveis (FTs ou ERC20) e não fungíveis (NFTs ou ERC721) dentro de um único contrato inteligente.

Essa versatilidade torna o ERC1155 especialmente útil para wearables, phygitais, jogos e aplicativos que precisam lidar com uma variedade de ativos digitais.

Ele também pode reduzir a complexidade e os custos associados à implementação de múltiplos contratos inteligentes.

A imagem acima simplifica de forma visual ambos os tokens.

Para exemplificar de maneira mais entendível: enquanto o 721 é único, o 1155 é também único (ERC721), porém fracionado (ERC20). Ou seja, você consegue comprar frações do token 1155. E essas frações são iguais (aqui vemos a característica exata do ser fungível, pois uma fração é exatamente igual a outra fração).

Tecnicamente, você vai subir apenas uma imagem única, mas ela terá uma divisão em frações das quotas. Essas quotas podem ser 3, 30 mil ou 3 milhões. Você definirá a quantidade de quotas na criação do NFT.

Explicando a função BURN

Todos os tokens anteriores (como o 20, 721 e 1155) possuem a função Burn (queima), onde o processo consiste em transferir o token para um endereço NULO, sendo que o endereço nulo é sempre o endereço 0x00000…

Cada rede possui o seu próprio endereço NULL, e veja que nesse endereço não só temos NFTs como também saldo. (Ainda bem que possui desde a sua concepção, proteção elementar, travas para que esse endereço não fosse hackeado, né? Rs).

Somente o proprietário pode queimar os tokens. Essa função é muito utilizada para diminuir a quantidade de tokens listados para venda.

Vamos dar um exemplo tosco, mas didático: imagina que você criou uma criptomoeda que possui apenas 10 tokens, e 5 pessoas compraram 5 tokens por 2 dólares cada.

O valor base do token, seria você pegar o valor total no tesouro investido (10 dólares) e dividir pela quantidade total de tokens (10 tokens). O preço daquela cripto então será de 1 dólar por unidade.

Mas se você queimar os 5 tokens que não foram vendidos, você eliminará 50% das ofertas daquela cripto no mercado.

O preço da cripto em questão será ajustado para 2 dólares por unidade, pois o saldo do tesouro será dividido pela quantidade de tokens existentes.

E é assim que as memecoins e shitcoins vivem!

A lógica é simples! Quanto menos tokens estiverem disponíveis para venda, maior será o seu valor, devido à divisão do tesouro (ou seja, o valor total que o contrato possui sob custódia). Muitas criptomoedas simulam o aumento simplesmente com o ato de queimar os tokens.

Tive que refatorar o artigo e implementar esse tipo de explicação devido à quantidade de dúvidas existentes sobre o funcionamento dos tokens (lembre-se, token pode ser NFT ou FT).

Assim como as criptomoedas, o 1155 (o tipo de NFT fracionado) também pode ser queimado. Com isso, a queima do NFT pode ser usada para outros propósitos de gamificação. Por exemplo, a ação pode ser usada para identificar os clientes que desejam recuperar o produto físico.

O que seria staking de cripto e NFTs?

Funciona de forma similar à lógica do Burn. Ou seja, o propósito também é retirar de circulação e diminuir os disponíveis para venda.

No staking, ele não é eliminado, mas sim devolvido ao contrato. Assim, com menos NFTs ou criptomoedas disponíveis para venda. Acaba afetando o floor price do token, pois a demanda passa ser maior do que a oferta (disponíveis para venda)

O staking é muito mais perigoso quando se trata de criptomoedas, pois as criptos possuem maior demanda e são facilmente vendidas no mercado, sendo assim, as criptos são mais facilmente trocadas por moeda fiduciária.

O primeiro projeto que vi fazer staking de NFT foi o Imaginary Ones. O Staking dele não promete lucratividade, igual se é prometido com as criptomoedas, mas sim ao colocar o NFT em staking você tem a possibilidade de se candidatar a participar de sorteios. E quanto mais tempo você deixar o seu NFT em staking, maiores são os ganhos com os sorteios.

Os contratos, que possuem essa gamificação do staking, contém outras regras como a blacklist. Você entenderá a importância de se ter um blacklist ao vermos o ERC721C ou ERC2981.

O que são royalties nos NFTs? (As comissões sobre revendas no mercado secundário).

Os royalties não foram incorporados desde o início aos padrões principais ERC721 e ERC1155, e a implementação de royalties nos mercados tem sido inconsistente e confusa. Por isso, foi criado o ERC2981 como uma tentativa de padronizar.

Receber royalty na venda é fácil, pois como é o primeiro movimento, o recebimento é do valor integral. Agora receber royaties no mercado secundário… aí precisa ter de alguma forma métodos garantidores.

O que é ERC2981?

O ERC-2981 NFT Royalty Standard foi lançado para resolver essa lacuna e fornecer uma interface consistente que se possa consultar a comissão desejada pelo criador do contrato.

No entanto, como o 2981 não possui um mecanismo de execução complementar que obrigue o pagamento, os royalties on-chain parecem ter sido vistos apenas como uma sugestão de pagamento de royalties.

A função então permite a negociação de taxa zero, pois existe a possibilidade do não pagamento da cobrança do royalty.

O smart contract da Yuga Labs (Bored) não possui o padrão de royalties ERC-2981.

Mas como eles se tornaram a empresa que mais recebeu royalties no mundo?

A Yuga Labs emergiu como o projeto de token não fungível (NFT) mais lucrativo da Ethereum, acumulando impressionantes $178,8 milhões em royalties de abril de 2021 a julho de 2023.

Esse número é mais do que o dobro dos royalties ganhos pelo segundo projeto mais lucrativo, RTFKT, que acumulou US$83,7 milhões no mesmo período.

Já o OpenSea se destaca como uma das maiores e mais populares plataformas de NFTs, com uma ampla gama de categorias de ativos digitais disponíveis para compra e venda.

Ela oferece suporte para uma variedade de carteiras e permite que os usuários interajam diretamente com os contratos inteligentes dos NFTs.

O OpenSea respeita o padrão 2981, repassando o valor dos royalties. Porém, no smart contract do Bored, não vemos a programação dos royalties de nenhuma forma! Ou seja, nem usando o 2981 nem programado na mão a cobrança.

Vamos analisar mais profundamente esse caso.

Quando um contrato cunha um NFT, o NFT fica sob a custódia dele. Sendo assim, ele consegue, na VENDA, receber o valor integral pelo NFT. Porém… Após a venda, aí que vem o tal do “mercado secundário”.

No mercado secundário, o NFT já não tem mais nenhum vínculo com o seu criador da coleção. (ele não passa mais pelo smart contract do criador) Sendo assim, quando você coloca um NFT do Bored à venda no OpenSea, você apenas concorda em pagar a comissão ao OpenSea de 2,5%.

Você pode ver os marketplaces como sendo imobiliárias. Se você tiver um Bored e quiser colocá-lo à venda por 2 Ethereum no OpenSea, 4 Ethereum no Rarible e 5 Ethereum em outro marketplace, você consegue!

Se o NFT for vendido no Rarible, você receberá os 4 Ethereum, deduzindo apenas a comissão do Rarible. O contrato do criador, não ganhará nada!

Voltando ao caso do Bored

O que acontece é que o OpenSea tem um “acordo de bastidores” com a Yuga Labs para repassar o valor correspondente dos royalties das revendas.

O percentual sobre os royalties é estipulado pela Yuga Labs no arquivo JSON de sua coleção. Isso é pior do que o ERC2981. (Foi o que eu falei lá no início, uma vez que o contrato é publicado, já era! No início a Yuga Labs não pensavam em ganhar com a venda dos NFTs no mercado secundário)

A principal diferença do OpenSea para o segundo maior marketplace de NFTs do mundo, o Rarible, é que o Rarible NÃO respeita o padrão ERC2981 e NÃO possui acordo com a Yuga Labs para pagar o percentual estipulado em seu JSON de coleção.

Sendo assim, o Rarible deixa o campo de royalties opcional e aberto para edição. O comprador pode colocar zero no campo. Isso mesmo! Ele não paga nada de royalties. E foi assim que o Rarible se destacou em segundo lugar.

Pense em quantas pessoas gostariam de não pagar os 10% sobre uma compra de 2 milhões de dólares.

Ps: Existem diversos outros marketplaces. Um que nunca cobrará royalties e nem comissões, outro faz trocas automáticas entre redes de blockchain.

E nele você recebe ofertas em várias moedas diferentes… (Esse é top para você aceitar sem querer menos do que pediu. Pois a conversão das criptos com diversas casas decimais mais o seu real valor de mercado. Não é nada fácil!)

Mas o OpenSea sai perdendo?

Negativo! Os macacos que são mais vendidos no OpenSea são falsos! Nesses casos, não há repasse dos royalties para a Yuga Labs. Eles usam o contrato do próprio OpenSea ou seus próprios contratos.

E é por isso que a Yuga Labs pensa em criar seu próprio marketplace de NFTs para vender os terrenos no céu.

Quais são as formas de assegurar o pagamento dos royalties sem depender de um “acordo de gaveta”, já que o ERC2981 não garante o pagamento?

Aí que está! A custódia é uma das soluções existentes. Voltamos a um dos primeiros projetos de NFTs conhecidos, o CryptoKitties!

No projeto do CryptoKitties, caso você queira vender o seu NFT, você precisa deixá-lo sob custódia do contrato do CryptoKitties.

Isso garante ao projeto do CryptoKitties a cobrança dos royalties sem depender de ninguém. (Tipo: Deixe que os NFTs da minha coleção, eu que vendo! É como se fosse uma prioridade sobre as vendas.)

Assim, os donos dos NFTs não conseguem vender seus NFTs em mercados abertos como OpenSea, Rarible, pois o NFT sempre precisará passar pelo contraro do CryptoKitties para ser vendido.

Você vai ver no OpenSea e Rarible a coleção do CryptoKitties sendo vendida. Mas repare no owner dos NFTs. Sempre é o próprio CryptoKitties.

Isso não só traz benefícios para a coleção, como também permite impor regras de blacklist. Caso um NFT seja roubado, o CryptoKitties pode simplesmente negar qualquer revenda daquele NFT ou mesmo devolvê-lo ao seu real dono. (Vale lembrar aqui que a blacklist funciona como os tais “congelamentos” de contas existentes nas stablecoins)

Existem ERCs que vou abordar na parte 2 que funcionam de maneira diferente e não precisam da custódia pelo contrato para revender e garantir os royalties. Vou falar sobre os prós e contras deles na parte 2.

Chegamos agora ao último tópico da parte 1: Os líderes da disrupção, que são os NFTs do tipo Phygital!

Na minha opinião, é o melhor tipo de NFT existente! Nada de figurinhas de macaco.

Ao falar sobre os Phygitais vou unir a explicação com todos os entendimentos falados dos padrões acima.

O que são NFTs do tipo Phygital? (O mais tangível dos NFTs)

O NFT Phygital é uma evolução do modelo de negócios phygital. Sendo que ele visa integrar produtos físicos e digitais ao mercado de investimento.

Em outras palavras, os NFTs Phygitais introduzem ao mercado a compra por investimento, pois permitem que os investidores revendam seus NFTs em um mercado secundário, além de também permitir que o dono do NFT queime (BURN) o NFT para resgatar o produto físico. (Aí que está a tangibilidade dos Phygitais)

Outro ponto interessante é que geralmente a dona da coleção define royalties para as revendas em mercado secundário.

Ou seja, a dona da coleção receberá comissões sempre que houver revendas dos NFTs no mercado secundário. Os royalties também podem justificar a custódia do produto físico no centro de distribuição.

A queima dos NFTs também tangibiliza o valor percebido, pois avança com a escassez da coleção. Isso porque, ao queimar, restarão menos produtos disponíveis daquele modelo para venda no mercado secundário.

O maior case mundial de Phygital é o da Nike, que lançou em 2022 uma coleção de tênis chamada “#CryptoKicks”.

A Nike já era famosa mundialmente com seu modelo de fast fashion e lançamentos exclusivos de tênis #SNKRS. Isso contribuiu muito para a aquisição da empresa RTFKT’s, que tem justamente foco em NFTs.

Cada tênis da RTFKT’s possui um chip #NFC que contém um token não fungível (NFT) exclusivo, permitindo que o proprietário comprove a autenticidade do produto e tenha acesso a conteúdo exclusivo e funções #AR. A empresa afirma que essa iniciativa ajudou a combater a pirataria e aumentar o valor de seus produtos.

Existem NFTs da #RTFKTS sendo comercializados por mais de 30 Ethereum. Esse é o caso do “ATARI SNEAKER Asteroids edition by NB04D”, que possui apenas 5 itens e nenhum disponível para venda.

Seguindo a mesma linha, a Reserva, uma empresa brasileira precursora no mundo #web3 e NFT de clube, lançou uma coleção de tênis Phygitais no final de 2022.

Aqui vai um pouco da minha percepção jurídica sobre os NFTs Phygitais.

Atualmente não temos leis que regem o mercado de NFTs, no entanto, eu conjecturo que o NFT do tipo Phygital não seria regido pela mesma legislação dos NFTs.

Isso porque o NFT do tipo Phygital representa um ativo físico. Consequentemente, ele possui tangibilidade, pois representa a posse de um produto físico. Ao contrário do que vemos com as imagens de macacos entediados, cujo único propósito é a confiança no projeto e o pertencimento ao “Yacht Club”.

O NFT Figital (forma abrasileirada de escrita para Seo) é um produto que o cliente pode comprar e, se desejar, queimá-lo! Ou… ele pode simplesmente aguardar sua escassez para revendê-lo no mercado secundário, onde o preço será determinado pela limitação daquele produto à venda.

Outro ponto é que pode-se programar, é um tempo limite de custódia do NFT pela empresa criadora.

Em resumo, ao comprar um NFT do tipo Phygital, o cliente estaria adquirindo o direito de posse de um produto físico. Teoricamente, esse produto físico está armazenado em algum lugar.

Os royaties ajudam a empresa a assegurar o produto em seu centro de distribuição. Mas e se um NFT ficar parado por meses? Por isso, considero muito relevante a programação de um limite de tempo para esse tipo de NFT.

Assim, se um cliente comprou, pode ser programado no contrato que ele terá até 3 ou 6 meses para revender ou queimar. Após o prazo expirar, só restará a opção de queima do NFT para resgate do produto.

E se mesmo assim não for resgatado, ele pode ser simplesmente enviado para o endereço NULL. É quase um usucapião do NFT. Mas é uma gamificação que pode ser pré estipula no White Paper do projeto.

Porem, também pode ser programado que, se o NFT for revendido, o prazo seja reiniciado.

Bem, aqui encerramos a parte 1. Como mencionei anteriormente, percebi a necessidade do público de ter um artigo que exemplifica esses detalhes. No próximo artigo, falarei sobre os ERCs novatos e super poderosos: ERC721C, ERC721A, ERC4337 e ERC6551.

E para suprir a falta de um projeto de NFT que possua a estrutura All in One, para vendas de produtos Phygitais. A EB.Tech está preparando sua mais nova coleção de NFTs Phygitais, somada à segurança de nosso app wallet com HSM.

Fonte: EB.TECH

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