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Hoje, 8 de março, Dia Internacional da Mulher, a equipe de redação do Crypto ID traz a história de Joan Clarke, criptoanalista e matemática

Por Giovanna Garcia e Livia Maria – Equipe de Redação

Embora sejam constantes as tentativas de silenciamento das mulheres na história, é inegável a presença delas em todos os períodos históricos e em diversas áreas científicas.

Ao pensar em criptografia é pouco provável que nomes femininos sejam vistos com frequência, o que transmite a ideia de um lugar completamente masculino e inóspito à participação feminina, e assim como em outras ciências, o silêncio perdura.

Porém, as mulheres da ciência criptográfica existem e exercem grande influência na sociedade graças a sua participação na história da criptografia.

Hoje, 8 de março, Dia Internacional da Mulher, a equipe de redação do Crypto ID traz a história de Joan Clarke, criptoanalista e matemática do Government Code and Cypher School, centro de inteligência britânico responsável por decifrar interceptações de rádio das forças armadas nazistas durante a Segunda Guerra Mundial.

Como única mulher da Hut8, ao lado de Alan Turing e os demais cientistas da equipe, Clarke foi responsável pela decodificação da “Enigma” alemã, o que contribuiu para o desfecho da Guerra.

Durante a Segunda Guerra Mundial, as máquinas denominadas Enigmas eram utilizadas para cifrar e decifrar mensagens enviadas entre soldados da Alemanha Nazista. Com isso, a decifragem dessas mensagens era um trabalho preciso e complicado, e nesse sentido Joan Clarke possui grande relevância.

Clarke era a única mulher integrante entre as equipes de criptoanalistas responsáveis pela quebra de códigos enviados pela Enigma. Mesmo Joan ocupando o mesmo cargo que inúmeros homens de sua equipe, a matemática e criptoanalista nunca obteve a mesma visibilidade e salário proporcional ao deles.

Joan foi indicada como membro da Ordem do Império Britânico pelas suas contribuições, reconhecidas em 1947. Após o fim da guerra Clarke foi morar com seu marido, John Kenneth Ronald Murray, no vilarejo de Crail na Escócia, durante esse tempo Joan mostrou interesse pela ciência numismática (estudo de moedas), área na qual publicou relevantes artigos científicos. Clarke voltou para a Inglaterra, após a morte de seu marido, onde continuou sua pesquisa em numismática.

Joan Clarke faleceu no dia 4 de setembro de 1996, em Headington, Inglaterra. A criptoanalista teve extrema relevância no mundo da criptografia e no desfecho da Segunda Guerra Mundial, com isso merece toda exaltação!

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