Ameaças cibernéticas ganham destaque em evento do setor de Defesa
29 de março de 2023A feira de Defesa e Segurança da América Latina contará com a Kryptus apresentando seu novo portfólio de soluções de defesa cibernética
O Brasil já é o segundo país mais atingido por ciberataques na América Latina, com mais de 100 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos em 2022, de acordo com publicação da Febraban.
Quando os ataques são direcionados a sistemas de defesa e infraestruturas críticas, os impactos são imensuráveis, já que um país inteiro pode ser afetado pela falta de abastecimento de água ou energia, por exemplo, devido a um ataque aos seus respectivos sistemas de distribuição.
Incidentes desse tipo foram observados recentemente na guerra entre Rússia e Ucrânia, fazendo com que a OTAN inclusive antecipasse este ano seus exercícios de simulação de ataque-defesa cibernética com os países membros do tratado.
A preocupação das Forças Armadas no Brasil não é diferente. “A guerra cibernética vem sendo travada todos os dias, quase sempre de forma silenciosa. As ações ofensivas podem ser utilizadas para negar o uso do espaço cibernética e até mesmo ativos cinéticos, como sistemas de armas.”, afirma Roberto Gallo, CEO da Kryptus, empresa brasileira de criptografia e ciberdefesa.
“Por isso, o setor precisa aprimorar seus sistemas e doutrinas de segurança e fortalecer sua infraestrutura com soluções confiáveis e robustas, através, por exemplo, do uso de criptografia inquebrável para proteção de dados e comunicações.”
Em 2022, a Kryptus participou do Exercício Guardião Cibernético e da 7ª Mostra BID Brasil, eventos que reuniram organizações de infraestruturas críticas e representantes das três forças na busca por soluções de combate e aprimoramento da capacidade de defesa cibernética do país.
Este ano, a LAAD, uma das mais importantes feiras de Defesa e Segurança da América Latina, também contará com a presença da Kryptus lançando seu novo portfólio para proteção de dados críticos e comunicações sigilosas: o Ecossistema BruitBlanc.
“Novas soluções foram agregadas aos equipamentos de segurança criptográfica do portfólio BruitBlanc com dois focos principais: mobilidade e controle”, explica Gallo.
A linha CommGuard de cifradores de rede conta agora com uma versão em aplicativo para dispositivos móveis, o CG App, para garantir uma conexão ultra segura a partir de celulares e notebooks durante missões em campo.
Com a nova interface BB Central, é possível configurar e gerenciar de forma remota os equipamentos de segurança criptográfica distribuídos nos diferentes sites ou no campo, como é o caso do token criptográfico KeyGuardian, usado para autenticação de usuários e cifração de dados com criptografia inquebrável OTP.
Já o kNET HSM, módulo de segurança de hardware para proteção de chaves criptográficas, chega totalmente integrado ao ecossistema para habilitar a operação de uma infraestrutura de chaves públicas para certificação digital em todas as comunicações.
“Estar à frente das ameaças cibernéticas e garantir a interoperabilidade segura das FFAA são propósitos da inovação contínua da Kryptus, e fazem com que nossos produtos avancem para atender os cenários desafiadores de hoje e do futuro”, conclui o executivo.
A LAAD 2023 acontece de 11 a 14 de abril, no Riocentro, Rio de Janeiro. A Kryptus estará apresentando seus produtos e soluções para os visitantes no stand S12.
Sobre a Kryptus
A Kryptus está há 20 anos no mercado e, atualmente, é reconhecida como uma das principais fabricantes do mundo de hardware criptográfico.
Na área de cibersegurança, a oferta de serviços da Kryptus se destaca pela especialização e abrangência, englobando desde a consultoria para a governança de segurança – que inclui, por exemplo, políticas e processos para dar maturidade à empresa em segurança e garantir que esteja pronta para enfrentar as ameaças -, a serviços de teste de intrusão (pentest), que consiste na realização de testes de maturidade da segurança do cliente por parte dos especialistas da Kryptus, como se fossem os próprios atacantes, para checar se não há mais nenhum ponto de vulnerabilidade por onde cibercriminosos possam entrar.
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