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6G: Estrada para o futuro vai provocar mudanças radicais a partir de 2030

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Não é por acaso que as comunidades científicas já trabalham para definir o 6G, que deve ser utilizado globalmente a partir de 2030

No palco do Futurecom 2022, o engenheiro brasileiro Paulo Sergio Henrique Rufino, que hoje reside em Paris, trará as mais recentes informações sobre a tecnologia 6G, atualmente em fase de definição e discussão nas comunidades científicas.

O Brasil está em processo de implantação do 5G, mas o que vem por aí?  Para alguns especialistas, em menos de dez anos o 5G estará datado e sem capacidade de atender a velocidade da evolução tecnológica. 

Não é por acaso que as comunidades científicas já trabalham para definir o 6G, que deve ser utilizado globalmente a partir de 2030. 

Para falar sobre 6G e tudo que envolve essa nova tecnologia, o Futurecom 2022, maior evento de tecnologia, telecomunicações e transformação digital, terá como Keynote Speaker o engenheiro brasileiro Paulo Sergio Henrique Rufino, doutorando em 6G pela Aarhus University/ CGC da Dinamarca e autor, em parceria com o Professor Doutor Ramjee Prasad, do livro “6G: The Road to the Future Wireless Technologies in 2030” (6G: A estrada para a futura rede sem fio em 2030), ainda sem previsão para lançamento da versão em português. 

“Atualmente, 90% do nosso planeta está coberto por redes celulares e de rádio, embora apenas 50% da população mundial tenha acesso à internet. Esse abismo digital ficou ainda mais claro durante a pandemia, quando milhares de pessoas perderam o emprego, foram substituídas por máquinas, além de crianças e jovens ficarem sem estudar”, ressalta Paulo Rufino. 

Segundo o pesquisador, a tecnologia pode combater a pobreza. “A preocupação sobre a tecnologia 6G permeia o desenvolvimento humano e sustentável das novas gerações da sociedade, sem esquecer da inclusão das gerações mais seniores. A ideia é que o 6G sirva a todos.”

Paulo Rufino explica que há uma discussão em torno da criação de uma tecnologia baseada nos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, que estará em sintonia com a Sociedade 5.0.

De acordo com o especialista, a padronização permitirá que mais pessoas em todo o mundo tenham acesso à tecnologia.

A cada 1% de novas pessoas com acesso à internet móvel, o PIB nessa região geográfica cresce 0,15%. 

“A tecnologia 6G vai ultrapassar as barreiras do conhecimento”, afirma o especialista, para quem a quebra de paradigmas e grandes mudanças chegam em 2030.

Segundo ele, Big Techs como Google, IBM e Microsoft estão se preparando para desenvolver computadores quânticos, entregues na nuvem, já que a computação clássica binária chegará a um gargalo em que encontrará obstáculos para prosseguir.

Para o engenheiro, a computação quântica pode atingir valores infinitamente maiores, em que os cálculos serão mais rápidos e mais potentes.

Haverá bilhões de devices que estarão interligados.

Essa tecnologia não vai mudar a computação clássica, mas a capacidade de trabalhar os milhões de devices existentes até lá.

E esse novo conhecimento vai alterar para sempre a forma como vemos as coisas.

Uma operação poderá ser feita à distância, utilizando a Internet das Coisas (IoT) para controlar milimetricamente cada passo, por meio da rede celular.

“Numa analogia, o 6G atuará como se fôssemos construir uma cidade digital, com uma estrutura extremamente inteligente, que vai possibilitar às pessoas compartilhar uma série de benefícios. O 5G é uma nova estrada que está sendo construída para se chegar a essa nova cidade. A rede 6G causará mudanças radicais em todos os aspectos da relação do homem com a tecnologia”, complementa Paulo Rufino. 

A tecnologia 6G no mundo

Um estudo divulgado pela China Mobile, estatal chinesa de telecomunicações e maior operadora de telefonia do mundo, prevê que a velocidade do 6G será cem vezes maior que o 5G e terá maior confiabilidade.

A China pretende implantar a nova tecnologia até 2030.

Outros países como Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul também anunciaram altos investimentos em 6G.

Resta saber quem será o primeiro país a implantar a tecnologia.

O cenário das novas tecnologias no Brasil

No Brasil, o primeiro passo foi dado em junho do ano passado pelo relator e conselheiro da Anatel, Vicente Aquino, ao anunciar a aprovação do Plano de Uso de Espectro de Radiofrequências para o período de 2021 a 2028.

Na prática, o objetivo do documento, que inclui a implementação do novo padrão de tecnologia móvel 6G, é discutir com o mercado e a sociedade, de forma prévia, ampla e transparente, as melhores opções para uso do espectro no Brasil. 

Para Paulo Rufino, é importante que o governo brasileiro se proteja das questões geopolíticas e facilite a competição.

“Sem uma competição de mercado saudável dos fornecedores de tecnologia, o 6G poderá ser extremamente caro. O próprio preço do device 5G já exclui os mais pobres – é necessária a troca da maior parte dos aparelhos celulares”. do 6G.

O governo e a sociedade devem batalhar para que o desenvolvimento dessa nova rede seja equânime e propicie a participação de empresas e pessoas nessa competição”,

“O país tem muitos desafios e a competição precisa fazer parte das políticas públicas de implantação do 6G. O governo e a sociedade devem batalhar para que o desenvolvimento dessa nova rede seja equânime e propicie a participação de empresas e pessoas nessa competição”, encerra o pesquisador. 

Pós-graduado em 5G pela Universidade Brunel de Londres, Paulo Sergio Henrique Rufino vai se apresentar no palco Future Congress, no dia 20 de outubro, às 14h30, para abordar temas como a necessidade de padronização da rede 6G, os desafios que essa nova tecnologia trará, principais benefícios e pontos que a sociedade público-privada deve estar atenta para que a próxima geração seja um sucesso. 

Futurecom 2022

Em um mundo cada vez mais conectado e cooperativo entre as diferentes verticais, a inovação e transformação digital precisam ser construídas por todo o mercado.

No Futurecom 2022, o palco do Future Congress vai discutir temas relevantes associados ao impacto de TIC por especialistas e usuários, divididos em três pilares de conteúdo: Conectividade em Expansão, Jornadas de Transformação e Ecossistemas em Integração, do qual a nova tecnologia 6G faz parte.

O evento presencial, realizado de 18 a 20 de outubro em São Paulo, terá extensão de conteúdo e networking em sua plataforma online.

Para participar, conferir a agenda completa, conhecer palestrantes e painelistas, basta acessar Futurecom 2022. As inscrições estão abertas. 

SERVIÇO

FUTURECOM 2022

Datas: 18 a 20 de outubro
Horário: das 10h às 20h
Local: São Paulo Expo
Site oficial do evento: Futurecom 2022

Sobre o Futurecom

O Futurecom é a plataforma de negócios que impulsiona o ecossistema de tecnologia e telecomunicações, apresentando soluções para o seu negócio, por meio de conexões de comunidades, relacionamentos e conteúdo de qualidade em todos os ambientes: digital, físico e simultaneamente.

O Futurecom conta hoje com uma base de dados qualificada, com mais de 151 mil contatos de profissionais do setor e diversos canais, como plataforma digital, website, redes sociais e um portal de conteúdo exclusivo.

Futurecom é o parceiro estratégico ideal para promover marcas, lançar produtos, gerar leads qualificados e realizar ações personalizadas para obtenção de um melhor retorno de investimento, com mais foco e assertividade.

Sobre a Informa Markets 

A Informa Markets cria plataformas para indústrias e mercados especializados para fazer negócios, inovar e crescer.

Nosso portfólio global é composto por mais de 550 eventos e marcas internacionais, sendo mais de 30 no Brasil, em mercados como Saúde e Nutrição, Infraestrutura, Construção, Alimentos e Bebidas, Agronegócio, Tecnologia e Telecom, Metal Mecânico, entre outros.

Oferecemos aos clientes e parceiros em todo o mundo oportunidades de networking, viver experiências e fazer negócios por meio de feiras e eventos híbridos, conteúdo digital especializado e soluções de inteligência de mercado, construindo uma jornada de relacionamento e negócios entre empresas e mercados 365 dias por ano.

Para mais informações, visite www.informamarkets.com.br.

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