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20 de maio de 2024

por Rafael Martins*

Rafael Martins Ceo do Grupo Máxima,líder em soluções de forças e vendas e e-comerce trade marketing e logística

O mercado global de e-commerce B2B (Business to Business) terá um crescimento anual de 19,7% entre 2022 e 2030, de acordo com o estudo realizado pelo Grand View Research, empresa especializada em pesquisa de mercado

Ainda segundo o relatório, em 2021, este mercado atingiu o valor de USD 6,8 bilhões no mundo. Esses números confirmam que a expectativa de vendas on-line, projetada durante a pandemia, atingiu também a relação de compra entre empresas e deve seguir em expansão.  

Para indústrias e distribuidores que ainda não aderiram às transações on-line, este é o momento para incluir tal serviço no escopo de atuação. Além de gerar uma experiência de compras simples, ágil e de maior alcance, as vendas virtuais promovem benefícios internos, como a integração de dados e o controle de estoque. Posto isso, elencamos quatro benefícios de utilizar esse recurso.

1.      Aceleração dos pedidos – no universo do comércio eletrônico B2B, quando distribuidores e indústria estão conectados eletronicamente, é possível reduzir estoques, obter melhores preços e reconciliar as contas em tempo real. Isso acontece porque o sistema poderá monitorar constantemente o nível de inventário dos produtos, e permitir pedidos automáticos que ajudarão no controle de produção. Já entre distribuidor e varejo, esse benefício acontece a partir da compra por recorrência e com um timing menor de pedidos, tornando a compra mais constante e rápida, tendo em vista que a plataforma está disponível a qualquer momento.

2.      Gestão das vendas – as transações B2B on-line ajudam os atacadistas e distribuidores a gerenciarem os canais de vendas. Ao integrar o sistema de contabilidade com a gestão de vendas on-line é possível garantir que não haja processo de reconciliação em grande escala mais tarde. Além disso, o sistema permite monitorar os níveis de venda e do inventário em tempo real para tomar decisões assertivas.

3.      Acompanhamento de pedidos – considerando que o fornecedor de logística não providencie uma plataforma para fazer pedidos e monitorar a entrega, as organizações podem perder o controle sobre a logística. Por isso, é indispensável contar com um e-commerce B2B que tenha uma boa integração com a logística e forneça as informações necessárias do pedido, já que o acompanhamento do status é um diferencial e uma vantagem competitiva tendo em vista que os clientes exigem ciclos de entrega mais rápidos e precisos.

4.      Aumento da receita – como consequência da troca e monitoramento de dados em tempo real proporcionado pelo e-commerce B2B, os processos de negócios são auto desencadeados, reduzindo substancialmente os ciclos de vendas, que, por sua vez, levam a uma maior produtividade, custos baixos, qualidade melhorada, entregas mais ágeis e, consequentemente, aumento da receita.

Ao adotar o e-commerce B2B, os atacadistas e distribuidores não estão apenas acompanhando uma inovação do mercado, mas, sim, disponibilizando uma maneira rápida, segura e de maior alcance para comprar produtos e serviços, o que aumenta a lealdade do cliente e reduz custos para o negócio, garantindo o diferencial da empresa no mercado.

Sobre autor

Rafael Martins é CEO do Grupo Máxima, líder em soluções de força de vendas e e-commerce, trade marketing e logística para a cadeia de abastecimento. Com formação em Tecnologia da Informação pela Universidade Estadual de Goiás (UEG) e pós-graduação em Qualidade de Software pela Universidade Católica de Goiás (UCG), o executivo atuou por mais de dez anos na PC Sistemas (atual Totvs), onde desenvolveu vasta experiência na construção de sistemas para o mercado atacadista distribuidor, como o ERP WinThor.

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