Zoom bombing – Empeça que a invasão estrague seu evento virtual
31 de outubro de 2022Os hackers e os chamados ataques de Zoom bombing – uma invasão incômoda, geralmente feita por trolls de internet e hackers, numa videoconferência – começaram a ganhar força na internet
Por Adriano Silva
Eventos virtuais são ótimos por vários motivos óbvios, eles são muito mais baratos, possibilitam convidar pessoas de todo o mundo e são super fáceis de planejar.
No entanto, com a ascensão desses eventos, os hackers e os chamados ataques de Zoom bombing – uma invasão incômoda, geralmente feita por trolls de internet e hackers, numa videoconferência – começaram a ganhar força na internet.
O ataque Zoom é comumente associado ao fato de quando uma sessão de videoconferência é atacada pela inserção de material sensual, obsceno ou discriminatório, o que resulta, por motivos claros, no final da sessão.
Por outro lado, felizmente existem muitas medidas de segurança cibernética inteligentes e eficazes que se pode tomar para evitar incidentes desagradáveis durante esses encontros.
Primeiramente, é preciso proteger as senhas. Hackear palavras chaves é mais fácil do que se pensa.
Não importa quais medidas se tome para manter o evento online seguro, não há como voltar quando códigos de acesso vazam.
Para que isso não ocorra com regularidade é necessário certificar-se que as escolhas sejam tão complicadas e diferentes quanto possível, nesse aspecto, gerenciador de senhas pode gerar combinações diferentes e complexas e mantê-las todas em um espaço criptografado seguro.
Outro ponto é evitar usar wifi público. Para manter os dados dos convidados seguros, provavelmente é melhor hospedar o evento em uma rede mais segura.
Contudo, se não houver a possibilidade e tiver que usar um wifi público, é importante usar pelo menos uma VPN. Uma VPN, ou rede privada virtual, “máscara” seu endereço IP e criptografa todos os dados.
Portanto, mesmo que um hacker acabe acessando, eles serão impossíveis de ler.
Ademais, é interessante utilizar um software antivírus. Os desenvolvedores de malware pensaram em tantas maneiras criativas de infectar computadores com vírus que os usuários nem os veem chegando.
Um pouco de vírus pode ser suficiente para arruinar uma reunião completamente. Nesse ponto, baixar um software antivírus com antecedência pode ser fundamental.
Para que isso dê certo, é preciso também exigir os registros dos convidados. Eles podem preencher um formulário de inscrição, mesmo que o evento seja gratuito.
Esse movimento não apenas fornecerá uma imagem melhor do número de convidados presentes, mas também poderá evitar bombardeiros indesejados.
Alinhado a isso, uma sala de espera virtual para cada convidado que clicar no link do convite, possa ser aprovada antes de entrar no evento é indispensável.
Embora isso possa ser cansativo para grandes eventos, é uma ótima maneira de evitar intrusos. Além disso, é mais fácil de administrar cada plataforma de hospedagem.
Alguns podem ter restrições automáticas aos hóspedes e outros não.
Dependendo do tipo do seu evento e do número de convidados presentes, talvez seja necessária a restrição para que nem todas as pessoas possam compartilhar a tela ou ligar a câmera ou o microfone.
Isso remete também à ideia de “bloquear” um evento, que na prática, significa essencialmente restringir a entrada de qualquer outra pessoa. Isso ajudará a manter os zoom bombers e usuários bloqueados afastados.
Deixe o estresse de fazer o check-in das pessoas no início do evento para relaxar mais tarde. Basta informar seus convidados a que horas o evento será bloqueado ao enviar os links de convite.
Em suma, essas foram as principais medidas de segurança cibernética a serem tomadas ao sediar um evento online.
Em poucas palavras, a verificação através de um gerenciador de senhas, o uso de wifi seguro e ser mais atento ao monitorar os convidados podem ser cruciais nesse sentido.
Todavia, é imprescindível nunca baixar a guarda e estar sempre vigilante durante todo o evento.
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Sobre Adriano da Silva Santos
O jornalista e escritor, Adriano da Silva Santos é colunista colaborativo do Crypto ID. Formado na Universidade Nove de Julho (UNINOVE). Reconhecido pelos prêmios de Excelência em webjornalismo e jornalismo impresso, é comentarista do podcast “Abaixa a Bola” e colunista de editorias de criptomoedas, economia, investimentos, sustentabilidade e tecnologia voltada à medicina.
Adriano Silva (@_adrianossantos) / Twitter
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