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WSIS + 10 | Revisão da Cúpula Mundial sobre a Sociedade da Informação 

WSIS + 10 | Revisão da Cúpula Mundial sobre a Sociedade da Informação 

9 de dezembro de 2015
World Summit on the Information Society | WSIS

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Será realizado nos dias 15 e 16 de dezembro de 2015 a Assembleia Geral das Nações Unidas com o objetivo de avaliar as ações do WSIS nos últimos 10 anos.

A Reunião de Alto Nível da WSIS também coincide com as reuniões do Comitê contra o Terrorismo da ONU e sua Diretoria Executiva (CTED) sobre direitos humanos e utilização terrorista de TIC.

wsis presidente

Kathryn C. Brown

Estamos muito satisfeitos em ver o consenso e os princípios da cooperação entre multi-stakeholder que permeiam o cerne da sociedade da informação. Além disso, o consenso emergiu em torno de uma visão “pós-2015” de como a Internet pode ser usada para apoiar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (DPSs) que vai trazer um futuro melhor para todos nós. Temos também o prazer de receber o apoio continuado para o Fórum de Governança da Internet (IGF) como uma parte fundamental para o futuro da Internet, diz ms. Kathryn C. Brown joined the Internet Society as President and Chief Executive Officer in January 2014

Kathryn brown também diz em seu artigo divulgado ontem no site da Internet Society  que a Internet não é uma entidade única, onde seria possível haver num passe de mágica resolver todos os problemas de segurança.  Se isso fosse possível, já teria sido feito.

Segundo ela, a realidade é que a Internet é uma “rede de redes” global composta por dezenas de milhares de provedores de serviços de Internet (ISPs) com ligação à milhões de redes individuais, centros de dados, redes WiFi e muito mais – tudo isso interagindo uns com os outros por meio de padrões abertos da Internet e muitos dos quais operam além das fronteiras nacionais. “Chamamos isso de “Collaborative Secutity” e vejo isso como uma abordagem necessária para saber como tornar a Internet mais segura, tanto mais que as ameaças à segurança que estão em constante evolução em um ritmo rápido”, diz Kathryn.

Assim como para manter os assaltantes distante de nossa vizinhança física exige que cada um de nós bloqueie as portas para proteger nossas casas e utilize recursos de alertas, também para manter os criminosos e os hackers fora de nossos bairros virtuais exige que cada um de nós implemente medidas de segurança na Internet.

Como surgiu a da WISS?

Em 2001, a Assembleia Geral da ONU determinou a realização, em duas fases, de uma Cúpula Mundial sobre Sociedade da Informação (WSIS), com o objetivo de fomentar propostas para o desenvolvimento inclusivo da Sociedade da Informação.

Ao final da primeira fase da Cúpula, em 2003, aprovou-se o “Plano de Ação de Genebra”. Inspirado nas Metas de Desenvolvimento do Milênio, O Plano de Genebra estabeleceu dez objetivos relacionados ao acesso e ao uso das tecnologias da informação e das comunicações, para cumprimento até 2015, com especial atenção às necessidades dos países em desenvolvimento. O documento também estabeleceu 11 linhas de ação para a construção r de uma Sociedade da Informação inclusiva e para o aproveitamento do potencial das tecnologias digitais para promover o desenvolvimento.

Aprovada na segunda fase da Cúpula, realizada em 2005, a “Agenda de Túnis” propôs o modelo multissetorial para a governança global da Internet e criou o “Fórum de Governança da Internet” (IGF), além de fomentar a implementação do Plano de Ação de Genebra e tratar do seguimento das recomendações da WSIS.

A WSIS marcou a entrada definitiva, na agenda internacional, das questões relacionadas às tecnologias da informação e das comunicações, incluindo, seus usos na promoção do desenvolvimento e a redução do hiato digital. Desde então, o Plano de Ação de Genebra e a Agenda de Túnis têm orientando as negociações internacionais sobre tecnologias da informação e das comunicações.

A atuação do Brasil nas reuniões da Cúpula e no seu seguimento tem sido marcada pela defesa de um sistema multilateral, multissetorial, democrático e transparente de governança da Internet, refletindo o modelo adotado no Brasil.

Nos âmbitos bilateral e regional, mediante projetos conjuntos de pesquisa e desenvolvimento, o Itamaraty busca contribuir para a implementação de iniciativas nacionais voltadas à massificação do acesso à banda larga, à capacitação no campo dessas tecnologias e à promoção de software livre e de ferramentas de governo eletrônico. Também busca atrair investimentos estrangeiros e promover a instalação, no Brasil, de centros de pesquisa e desenvolvimento ligados à indústria de alto conteúdo tecnológico

Com informações do Itamaraty.

 

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