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Varejo 4.0: como o varejo físico está renovando a experiência in-store com inteligência em pagamentos

13 de abril de 2019

Independentemente do segmento e do tipo de loja, o momento do pagamento é uma parte crucial para a experiência do consumidor

Artigo produzido por: Victor Dubugras

Uma transação rápida, sem qualquer problema e com bom atendimento ajuda a fidelizar o cliente e traz ótimos resultados no futuro.

Contudo, o difícil é justamente garantir essa vivência sobretudo na fila do caixa. Por muito tempo, pagar suas compras era sinônimo de dor de cabeça e demora na maioria das situações.

De olho nessa demanda, as empresas de tecnologia se debruçaram sobre o assunto nos últimos anos e, aos poucos, estão revolucionando o varejo com soluções inteligentes nesse segmento.

Não à toa que as transações sem dinheiro seguem evoluindo e já são realidade para grande parte das pessoas. O World Payment Report, realizado pela Capgemini e o banco BNP Paribas, mostra que as movimentações non-cash, ou seja, sem a utilização de cédulas e moedas, aumentaram 10,1% entre 2015 e 2016 e devem ter um crescimento médio anual de 12,7% até 2021, atingindo uma em cada cinco transações em todo o mundo.

Nem sempre foi assim, evidentemente. Os meios de pagamentos sempre foram considerados uma despesa para o varejo, principalmente por ser um serviço no qual todos os players são “reféns” e não podem viver sem eles.

Entretanto, a partir do momento que os varejistas ganham poder frente aos bancos eles podem aliar o pagamento com tecnologia e melhorar a experiência dentro da loja.

Não se limitando apenas a isso, agora podem trazer mais inteligência a seu produto e até monetizar em cima da transação na sua cadeia de distribuição (via spread).

Isso acontece por automatizar cobrança de taxas no caso de franquias, com a possibilidade de Splitnos marketplaces e com ganho informacional e automação nos pontos de venda tradicionais.

Com mais inteligência, é possível trazer inovações para a experiência de pagamento dos consumidores no varejo. A principal delas é o surgimento de novos modelos de cobrança, como o pagamento nas lojas sem a necessidade de fila no caixa.

Os catálogos podem ser disponibilizados em tablets ou pontos de autoatendimento, agilizando o processo.

Há também o Smart POS, a “maquininha” de cartão mais inteligente que permite as empresas customizarem as aplicações e até mesmo o mPOS, com um pinpad e um celular para facilitar as transações. Todas essas alternativas já são uma realidade no mercado nacional.

Para que o varejista possa se beneficiar dessa nova inteligência, é essencial que eles fiquem atualizados sobre o mercado e como podem liderar essas mudanças.

Além disso, é importante entender o cenário em que estão ao invés de criarem novos hábitos que fujam muito da experiência habitual do consumidor.

Para ganhar mais velocidade, é recomendado se juntar aos especialistas do setor, pois há muita burocracia e complexidade, e escolher parceiros tecnológicos que entendam bem do cenário. Algo importante para a sequência do negócio.

O mercado de pagamento é um dos maiores do mundo por estar atrelado a qualquer troca de valor – e essa realidade é particular no Brasil.

Segundo o Global Bank, somos o quarto maior mercado do mundo para transações sem dinheiro, mas a penetração de pagamentos eletrônicos e da bancarização ainda é baixo.

Logo, existe um setor gigantesco a ser explorado. Essa vantagem e seus desafios impulsionam o surgimento de fintechs que fornecem esse serviço ao cliente final e disponibilizam maior acessibilidade para democratizar os meios de pagamentos a qualquer instituição que tem o interesse de acessá-lo.

*Victor Dubugras é Head de Marketing da Hash, fintech especializada em infraestrutura de pagamentos

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