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Utilizando a tecnologia Blockchain e Criptomoedas para mitigar crises humanitárias otimizando sistemas de doações

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23 de dezembro de 2022

Tecnologia blockchain é enxergada como solução para gargalos em sistemas de doações em cenários de emergência como das Enchentes no RS

A recente catástrofe climática no Rio Grande do Sul devastou comunidades e evidenciou falhas críticas nos métodos tradicionais e centralizados de resposta a emergências. Entre final de abril e começo de maio, chuvas excepcionalmente intensas, exacerbadas por um bloqueio atmosférico prolongado, inundaram várias regiões do estado, deixando um saldo trágico de mais de 140 vítimas.

Os registros do nível do Guaíba em Porto Alegre atingiram marcas sem precedentes, com um aumento de 4 metros e 4 centímetros em apenas seis dias, superando as cheias do ano anterior. O nível, que era de 1,31 metros em 29 de abril de 2024, alcançou um pico histórico de 5,35 metros na madrugada de 5 de maio, ultrapassando até mesmo as marcas da enchente histórica de 1941, onde o nível chegou a 4,76 metros.

O número de cidades afetadas e de vítimas fatais também excedeu significativamente os números do ano passado. 90% das cidades gaúchas estão sendo afetadas pelas enchentes. Segundo o balanço divulgado pela Defesa Civil nesta segunda-feira (13), 447 cidades foram impactadas de 497 municípios. Dados atualizados também indicam que já foram registradas 806 pessoas feridas, 127 pessoas desaparecidas e 147 mortes, superando os 54 óbitos registrados na enchente de 2023.

Mobilização para doações

A situação mobilizou doadores do Brasil inteiro e até de outros países. Governos, ONGs, associações, empresas e até pessoas físicas disponibilizaram chaves PIX para receber doações em dinheiro em prol das vítimas.

Além disso, muitas doações de roupas, alimentos, produtos de higiene, entre outros, foram destinados ao local. Como aeroportos e rodoviárias da região estão fechados e muitas estradas foram interditadas, existe um desafio logístico para que essas doações cheguem ao seu destino.

O governo estadual do Rio Grande do Sul reativou o canal de doações via Pix usado nas enchentes do último ano, arrecadando mais de R$92 milhões para a campanha ‘SOS Rio Grande do Sul’. Porém, devido a burocracias, muitas vezes a liberação desses fundos é demorada, e os recursos podem ter fins diferentes do imaginado por muitos dos contribuintes.

A incerteza em saber o destino real de suas doações ainda impede muitas pessoas de participar de campanhas. O medo de cair em golpes e ver recursos desviados por pessoas desonestas são barreiras para muitos potenciais doadores.

O receio de ver a doação destinada para outras finalidades além do estabelecido anteriormente também são pontos de atenção. Uma pessoa que faz uma doação para a reconstrução de casas pode se incomodar ao ver sua doação ser usada para o resgate de animais, por exemplo.

Assim, surge a necessidade de transparência e regulamentação de doações, uma vez que as pessoas estão cada vez mais dispostas a doar, desde que estejam seguras do destino de seus recursos. 

Leonardo Oliveira, gerente de pessoas da NovaDAX e coordenador do comitê de Sustentabilidade e Diversidade da ABcripto, diz que a Blockchain já se mostrou uma grande tecnologia e que tem potencial para ajudar a mitigar crises humanitárias otimizando sistema de doações.

“A adoção da Blockchain na gestão de crises traz consigo a vantagem da transparência total. Cada transação realizada é registrada em uma Blockchain pública e imutável, o que aumenta a confiança dos doadores, incentivando um maior volume de contribuições, pois significa que cada registro de ação na Blockchain, como o recebimento ou a retirada da doação, não pode ter seu registro removido da rede sem o aval de todos os validadores”, diz Leonardo

Além disso, a blockchain oferece rastreamento em tempo real de doações e transações. A rastreabilidade é uma característica fundamental, pois permite verificar exatamente onde e como os fundos estão sendo usados, assegurando que não haja duplicidade no fornecimento de ajuda ou desperdício de recursos, permitindo que instituições de caridades e governo forneça aos doadores um detalhamento de suas contribuições, mostrando como cada centavo é alocado.

Desburocratização e eficiência:

“Outro benefício importante da blockchain é a desburocratização proporcionada pelos contratos inteligentes, que garantem que qualquer doação feita seja usada especificamente para seu devido propósito. Esses contratos seriam programados para liberar automaticamente os fundos para as áreas afetadas assim que determinados critérios pré-definidos fossem atendidos, sem a necessidade de processos de aprovação demorados. Isso não só acelera o processo de ajuda como reduz a necessidade de intervenção humana, minimizando o risco de erros”, ele acrescenta.

Menos custos e menos golpes 

“Além de aumentar a eficiência, a Blockchain também contribui significativamente para a redução de custos e riscos de golpes. Com menos intermediários necessários nos processos de transferência e distribuição de recursos, não apenas simplificaria e baratearia as operações, como também reduziria significativamente as possibilidades de desvio de fundos”, completa o executivo.

Blockchain e Impacto Social

Um exemplo prático de utilização da Blockchain para otimizar doações é o seu uso pela ONU Mulheres e o Programa Mundial de Alimentos, PMA, para facilitar transferências de dinheiro para refugiadas sírias nos campos de Zaãtari e Azraq na Jordânia. O projeto “Construindo Blocos” do PMA, já auxilia 106 mil refugiados sírios no país, permitindo que eles recebam fundos diretamente em contas seguras na rede blockchain. 

Outro processo de doação que em breve será otimizado pela Blockchain é o de doação de órgãos. Em março deste ano, o sistema brasileiro de doação de órgãos anunciou que passará a adotar a tecnologia para assegurar a integridade das informações, conforme anunciado pelo Conselho Federal do Colégio Notarial do Brasil (CNB/CF), fruto de uma colaboração entre a entidade, o Supremo Tribunal Federal (STF), o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Ministério da Saúde.

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