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Stefanini entra no segmento de cibersegurança

Stefanini entra no segmento de cibersegurança

1 de dezembro de 2016

O grupo realiza movimentações importantes, mas mantém resultados do ano anterior

A Stefanini, uma das mais importantes provedoras globais de soluções de negócios baseadas em tecnologia, encerra o ano com resultados similares ao do ano passado, totalizando um faturamento de cerca de R$ 2,6 bilhões. Este resultado teve um forte componente que foi a aquisição da Orbital em 2015 que acabou freando a tendência histórica de crescimento anual do grupo desde sua fundação.

Apesar da crise no Brasil e do impacto da operação Orbital, a companhia, presente em 39 países, continuou investindo em novas oportunidades de negócios focadas em inovação.  Durante encontro com a imprensa realizado hoje 1/12 em São Paulo,  Marco Stefanini,  CEO do Grupo, disse que ainda não tem o fechamento de 2016, mas acredita que o resultado seja semelhante ao conquistado no ano passado e espera melhores oportunidades comerciais em 2017, inclusive para a divisão da Orbital.

“Provavelmente vamos crescer dois dígitos em 2017 entre 10% e 20%, afirma Stefanini.

Ao longo do ano, a Stefanini realizou algumas movimentações importantes. No primeiro semestre, a VANguard, coligada especializada em governança de TI, Segurança e Service Management, se fundiu com a Scala IT, um dos principais parceiros da IBM em software. Atualmente, a Stefanini Scala já atende a quase 100% do portfólio de software da IBM no Brasil.

Stefanini intensifica investimentos em ofertas voltadas à transformação digital

Na área de segurança cibernética, a Stefanini anunciou a joint-venture com uma das maiores empresas de defesa israelense, a Rafael. A Stefanini Rafael terá uma atuação importante na segurança da automação industrial, especialmente com o crescimento de projetos envolvendo a Internet das Coisas (IoT).

A Rafael é especializada em proteção virtual com foco em defesa militar para segurança do espaço aéreo.  A captação de imagens de alta precisão é feita utilizando satélites, drones e aviões e a expectativa da Stefanini é atuar no Brasil, neste primeiro momento, nos segmentos de agronegócios, financeiro e seguros, uma vez que não vê oportunidade em projetos militares no país.

O investimento na aquisição de 60% da israelense Rafael  é um movimento estratégico e uma aposta no futuro. Durante a coletiva, Marco Stefanini disse que “hoje quando falamos de futuro, nos referimos aos próximos 3 anos no máximo. Não estamos falando de 10 ou 20 anos. O futuro agora chega mais rápido.” 

Stefanini citou o caso do sequestro do controle dos transportes em São Francisco que ocorreu esta semana reforçando sua tese de que as fraudes cibernéticas que cuidaremos no futuro não serão mais as de roubo de identidades ou números de cartões de crédito.  “É para esse tipo de ação que vimos em São Francisco que temos que nos preparar e aí é que entra a expertise da Stefanini Rafael”, afirma o executivo.

Antenada às principais tendências tecnológicas, a companhia conta com uma estrutura robusta para implementar mudanças importantes para que os clientes se preparem para a era da Internet das Coisas e da Indústria 4.0, também chamada de 4ª Revolução Industrial.

A base tecnológica desta revolução é a utilização dos sistemas ciberfísicos, internet das coisas e computação em nuvem, além de uma rede de informações em tempo real, para que os processos de produção se tornem cada vez mais eficientes, autônomos e customizáveis.

“Hoje, conseguimos montar um banco 100% digital para qualquer instituição, promover o engajamento dos clientes com campanhas de fidelização, oferecer uma assistente virtual capaz de compreender e processar solicitações via texto e voz de maneira rápida, eficiente e intuitiva, além de garantir mais eficiência operacional para as estruturas de backoffice”, destaca Marco Stefanini, CEO global do Grupo Stefanini.

No entanto, o executivo afirma que as operações dos bancos no modelo convencional é o que movimentam o negócio do segmento de tecnologia no país.  Segundo o executivo, quem atua no setor de prestação de serviços em TI, como é o caso da Stefanini, tem um desafio ainda maior: promover o Business Transformation. Para auxiliar seus clientes no processo de transformação digital, a Stefanini reúne o que há de mais moderno em inteligência cognitiva, plataformas de fidelização, Robotics, BPO, dentre outras soluções.

A Stefanini Inspiring, um dos centros de excelência e inovação do grupo, conta com soluções escaláveis que tratam grandes volumes de informações, transformando a jornada do cliente e, consequentemente, os negócios das empresas. Com o monitoramento em tempo real dos dados e personalização das informações, os clientes da Stefanini constroem a base para sua transformação digital, de maneira mais rápida e eficiente.

“Todas as nossas soluções podem ser conectadas, o que garante uma oferta inovadora, que eleva os níveis de excelência com redução de custos. Tentamos compreender as dores do cliente para mostrar de que forma a tecnologia poderá ajudá-lo. Nesse sentido, apresentamos ofertas direcionadas por segmentação, capazes de trazer resultados mais eficazes para nossos clientes”, afirma Monica Herrero, CEO da Stefanini no Brasil.

Sophie, a plataforma inteligente da Stefanini

 Inteligência Artificial

Batizada de Sophie, a plataforma inteligente da Stefanini é capaz de compreender e processar solicitações via texto e voz de maneira rápida, eficiente e intuitiva. Evolução da plataforma Parli lançada inicialmente em 2014, se tornou uma ferramenta voltada para operações globais da Stefanini, assim como uma personalização da tecnologia de forma a torná-la mais adequada para um número maior de processos de atendimento, independente de seu volume.

De acordo com Alexandre Winetzki, presidente da Woopi, empresa de pesquisa e desenvolvimento da Stefanini e responsável pela implementação da tecnologia no Brasil, os benefícios da plataforma inteligente podem ser obtidos por qualquer empresa ou corporação que deseje aumentar sua capacidade de interagir com seus usuários, por meio de um conjunto de canais mais amplo que um call center tradicional.

Segundo estudo divulgado recentemente pela consultoria Research and Markets, o mercado mundial de produtos de inteligência artificial deve movimentar cerca de 23,4 bilhões de dólares até 2025.

20 anos de internacionalização

 A Stefanini Argentina, primeira filial fora do Brasil, completa 20 anos. Apesar das taxas de inflação acima de 25% ao ano e da retração do câmbio, a companhia manteve sua visão de longo prazo e continuou investindo na região, o que permitiu crescer 40% em 2016.

Atualmente, a subsidiária argentina conta com 300 funcionários e 44 clientes ativos, que são atendidos pelos escritórios de Buenos Aires e Córdoba.

“A internacionalização é um dos pilares de crescimento da Stefanini. Estamos sempre observando novas oportunidades que possam agregar soluções inovadoras ao portfólio da companhia, de forma a promover o business transformation dos negócios de nossos clientes, tanto do ponto de vista da qualidade da oferta quanto da redução de custos”, afirma Marco Stefanini, CEO global do Grupo Stefanini.

Pelo segundo ano consecutivo, a Stefanini aparece no Ranking FDC das Multinacionais Brasileiras 2016, divulgado pela Fundação Dom Cabral, como a 5ª empresa brasileira mais internacionalizada. Segundo a pesquisa, a Stefanini avançou nos critérios de avaliação sobre o número de países onde a empresa está presente e índice de ativos, ocupando a liderança do ranking nessas duas categorias.