O Brasil é reconhecido internacionalmente pela qualidade e profundidade de sua regulação bancária, bem como por ter um dos setores financeiros que mais investe em tecnologia da informação no mundo. Em 2014, os gastos em TI somaram R$ 21,5 bilhões, após crescerem em média, 6% ao ano desde 2010.
O setor financeiro é um dos mais importantes do mercado de TI brasileiro, sendo que 18% dos gastos em tecnologia da informação em 2014 foram feitos pelos segmentos. O volumoso aporte de recurso despendido pelas instituições brasileiras está em paridade com outros países, como França, Alemanha, Inglaterra e Estados Unidos.
Nos últimos anos, o uso de tecnologias biométricas tornou-se cada vez mais proeminente para evitar e combater fraudes. Também há investimentos significativos para proteger as transações realizadas pelos clientes em canais como internet e mobile banking. Fortalecer a segurança é prioridade absoluta para os bancos. O desafio das instituições é desenvolver formas de identificação e autenticação que impossibilitem as fraudes sem dificultar o acesso aos serviços.
A estabilidade macroeconômica e monetária e as constantes mudanças ocorridas na sociedade nos últimos anos decorrentes do aumento de hiper conectividade foram responsáveis por mudanças significativas nas relações de consumo. Atualmente, mais da metade da população tem acesso à internet. O mercado de smartphones continua apresentando um crescimento importante nos últimos sete anos, e atingiu, em 2014, 41% dos brasileiros.
A sociedade tem cada vez mais um comportamento digital. Em 2014, internet e mobile banking ganharam mais relevância para as transações bancárias, chegando a 50% do total. A revista CIAB FEBRABAN, trouxe um estudando, mostrando que, já no primeiro semestre deste ano, as transações por internet e mobile banking atingiram 58% do total das operações bancárias, percentual que poderá aumentar substancialmente até o final de 2015. Em relação apenas ao mobile banking, as transações com a plataforma já somam 21% do total, nos primeiros seis meses do ano, ante 11% registrados em 2014.
Entretanto, é imprescindível destacar que, quando abordamos o tema da segurança da informação, todos têm um papel importante a desempenhar, e os consumidores são essenciais neste processo, já que, por muitas vezes, o cliente é induzido através de engenharia social a informar os seus códigos e senhas para estelionatários.
Os bancos procuram conscientizar seus clientes sobre o uso seguro dos canais de autoatendimento, por meio de mensagens educativas e dicas de segurança, em seus sites.
Fonte: Revista Febraban