Segurança eletrônica em 2024: tendências tecnológicas que inovarão o setor
6 de dezembro de 20232024 se destaca como um ano promissor para o setor de segurança eletrônica, impulsionado por avanços tecnológicos
Em um cenário de constante evolução, 2024 se destaca como um ano promissor para o setor de segurança eletrônica, impulsionado por avanços tecnológicos que estão transformando radicalmente a maneira como protegemos nossos espaços.
À medida que a tecnologia avança, surgem novas oportunidades e desafios para a indústria de segurança, moldando um futuro mais inteligente e seguro.
Segundo dados da Associação Brasileira de Empresas de Segurança Eletrônica (Abase), o segmento segue em crescimento gradual anualmente e a previsão é de que cresça 19% neste ano.
Ainda, de acordo com o relatório da Mordor Intelligence, o mercado de segurança eletrônica deverá evoluir de US$ 52,37 bilhões em 2023 para US$ 76,24 bilhões até 2028.
Estes números revelam que a segurança digital não é a única a gerar apreensão, mas a física também. Assim, entenda quais avanços podem ser esperados para o ano que vem.
Inteligência Artificial (IA)
A inteligência artificial desempenhará um papel central na segurança eletrônica em 2024. Sistemas de vigilância alimentados por IA serão capazes de identificar padrões complexos, reconhecer comportamentos suspeitos e até antecipar potenciais ameaças.
Com algoritmos de aprendizado profundo, as câmeras de vigilância se tornarão mais eficientes e capazes de lidar com situações complexas.
De acordo com o relatório da CNBC, atualmente temos cerca de 770 milhões de câmeras no mundo (54% delas na China), no entanto não há profissionais suficientes para monitorá-las 24 horas por dia e 7 dias por semana.
Dessa forma, é necessário um investimento maior em inteligência artificial, uma vez que ela é capaz de processar cada quadro e apresentar análises em tempo real, além de mapear, localizar e controlar o acesso das pessoas.
O software também pode detectar anomalias, como uma pessoa entrando em uma área restrita ou comportamento incomum, e informar a situação ao sistema.
Integração de dispositivos IoT
Segundo o estudo divulgado pela Business Insider Intelligence, a expectativa é de que, até 2027, o mundo tenha 41 bilhões de dispositivos conectados.
Entretanto, um dispositivo associado à Internet das Coisas (IoT) precisa mais do que apenas uma conexão em uma rede de comunicação (wi-fi, bluetooth, redes móveis), é necessário um sistema de controle no qual os dados possam ser coletados, processados e transformados em informação.
Assim, a IoT, encarregando-se de interconectar dispositivos e fornecer dados em tempo real, continuará a desempenhar um papel crucial na segurança.
Sensores inteligentes, alarmes e fechaduras conectadas criarão um ecossistema de segurança, que vai garantir uma resposta rápida e eficaz a invasões e incidentes.
Biometria e reconhecimento facial aprimorado
Os métodos tradicionais de autenticação, como senhas e cartões de acesso, estão sendo substituídos por tecnologias biométricas mais avançadas.
Reconhecimento facial, leitura de íris e impressões digitais serão amplamente adotados, proporcionando um nível mais elevado de segurança e eliminando as vulnerabilidades associadas a métodos convencionais.
Armazenamento em nuvem
Há inúmeras vantagens na adoção do armazenamento em nuvem, entre elas o acesso remoto aos dados de segurança e a recuperação de imagens e vídeos em qualquer lugar e a qualquer momento, além de proteger as imagens em casos de eventos externos como incêndio e furtos.
A escalabilidade da nuvem também é uma vantagem significativa, haja vista que permite às empresas expandir ou reduzir a capacidade de armazenamento de dados de acordo com a necessidade, sem precisar investir em ferramentas adicionais.
Estes recursos podem ser utilizados para uma gestão holística de segurança das empresas ou até mesmo das residências.
O cenário da segurança eletrônica em 2024 promete ser dinâmico e inovador, com avanços tecnológicos que não apenas aprimoram a eficácia dos sistemas de segurança, mas também transformam fundamentalmente a maneira como abordamos a proteção de nossos espaços.
À medida que nos aventuramos nesse novo território digital, é imperativo que empresas e consumidores estejam cientes dessas tendências, a fim de garantir ambientes mais seguros e protegidos contra ameaças que se encontram em constante evolução.
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