Por Gláucia Civa – segunda-feira, 14/02/2011
O desenvolvimento tem parceria das universidades de Passo Fundo e Federal de Pernambuco. A versão móvel do BI será aplicada à gestão de três áreas da saúde: clínica-assistencial, gestão hospitalar e logística.
Atualmente, mais de 500 instituições, 80 mil médicos e 100 mil profissionais no Brasil, América Latina e África usam os softwares da companhia.
De acordo com a MV, os números fazem da empresa a sexta maior empresa brasileira de software e a primeira no mercado de soluções de gestão de saúde.
“Realizamos uma pesquisa com nossa base de clientes e constatamos que 87% deles estão investindo em alguma funcionalidade na área móvel, como tablets, iPads, smartphones e equipamentos de saúde específicos”, destaca o diretor de Sistemas da MV em Passo Fundo, Charles Schimmock.
Seguindo a tendência de mercado, a solução da MV vai permitir que os gestores de saúde disponham de uma plataforma única de dados sempre à mão, possibilitando o monitoramento, comparação do desempenho com referências diversas e controle de processos a partir de qualquer lugar.
“A plataforma permite que os clientes carreguem automaticamente as soluções de BI já utilizadas em seus ambientes corporativos. As informações são adaptadas, mas mantêm a mobilidade e usabilidade do conjunto”, ressalta o diretor de Sistemas Estratégicos da MV, Emerson Zarour.
Conforme o executivo, o software também permite programar alertas para denunciar um indicador que precise ser atingido, alguma inconformidade nos dados ou enviar, via torpedos, e-mails, avisos sonoros ou links, lembretes de tarefas ainda não realizadas.
“Outro benefício do dispositivo é sua integração com recurso de GPS, em que oferece informação baseada na proximidade geográfica de onde se esteja”, explica Zarour. “Com essa ferramenta pode-se fazer um estudo da região, como está a epidemia de dengue, por exemplo”, explica.
Não é de hoje que o BI está no foco da MV: em 2009, a companhia firmou uma parceria com a MicroStrategy, gigante desta área que está presente em 22 países.
O acordo resultou em uma solução que integra ERP com BI e já rendeu mais de 100 clientes, incluindo nomes como Hospitais Santa Clara e Santa Genoveva (Uberlândia), Fundação José Silveira (Salvador), Santa Casa de Vitória e Hospital Evangélico de Vila Velha.
Força no ERP
Se na mobilidade a MV é entrante, na oferta tradicional – o que significa licença e plataforma web – de ERP e BI a companhia segue ampliando mercado.
Um exemplo recente é o projeto que resultou, em outubro passado, no primeiro hospital brasileiro com prontuário certificado totalmente sem papel.
A instituição em questão é o Hospital Unimed Volta Redonda, que adotou o software de gestão da empresa gaúcha para gestão de procedimentos executados por cerca de 572 médicos, enfermeiros e técnicos.
Por dia, o hospital contabiliza cerca de 60 prescrições médicas, fora evoluções e prescrições de enfermagem, nutrição, fisioterapia, fonoaudiologia e psicologia, o que gera 300 prescrições de apoio diárias.
Conforme o diretor da Unimed Volta Redonda, Vitório Moscon Puntel, hoje tudo isso é feito de forma eletrônica: no lugar das as tradicionais fichas e cadastros, monitores touch screen; ao invés de prontuários impressos, leitores de dados que identificam atendente, paciente e medicação.
Além disso, a solução de gestão hospitalar da MV inclui o Sistema de Classificação de Risco com Protocolo de Manchester, focado no setor de emergência, além de ferramentas de BI e para controle de custos.
“O software, baseado em plataforma web, é certificado pelo Conselho Federal de Medicina e pela Sociedade Brasileira de Informática em Saúde”, ressalta Puntel.
Já o gerente Médico do hospital, José Geral Castro Barros, destaca que, além da economia que traz por eliminar a necessidade de papel, a solução traz mais segurança para todos os públicos, já que conta com certificado digital da Serasa Experian.
“Como o Serasa não tem escritório em Volta Redonda, precisamos montar uma estrutura interna durante 15 dias para validação de 600 assinaturas digitais”, conta Barros.
Ele também comemora a agilidade trazida pela solução aos bancos de dados: agora, todas as informações de médicos, pacientes e atendentes se concentram em um mesmo lugar, com histórico de quem realizou todas as ações.
Nada mal para um hospital com a rotina puxada do Unimed Volta Redonda: são, em média, 792 cirurgias/mês, 266 atendimentos por imagem diários, cerca de 74 internações por dia, além de aproximadamente 200 ocorrências de pronto atendimento e 139 laboratoriais diárias.
São José do Rio Preto também vai de MV
Mas o hospital carioca não é o único a investir na solução da MV.
O Hospital de Base de São José do Rio Preto também adotou o sistema da companhia gaúcha, no que o diretor executivo da Funfarme/HB, Horácio José Ramalho, define como a maior informatização hospitalar do Brasil em termos de números.
“Nenhum hospital tão grande como o nosso fez a implantação de um sistema deste porte de uma só vez”, destaca Ramalho.
Para se ter uma ideia, a plataforma é usada por aproximadamente cinco mil pessoas, que acessam o sistema através de 1500 estações.
O sistema gerencia atendimentos de cerca de 25 mil pessoas por mês no Ambulatório de Especialidades, além de ser aplicado também ao setor de emergência, onde são mais de dez mil atendimentos mensais; e o laboratório, com 175 mil exames/mês, em média, entre outros setores.
Já o coordenador de TI da instituição, Roberto Miguel Freddi, destaca, entre os benefícios da implantação do software, a automatização das receitas, prontuários, resultados de análises e agendamento por e-mail de exames e consultas pelas Unidades Básicas de Saúde.
“Com a informatização da gestão, temos acesso aos indicadores com mais rapidez e precisão, otimizando o tempo das nossas atividades de assistência médica, ensino e pesquisa”, explica o diretor, ressaltando que a solução também atende ao Hospital Universitário mantido pelo complexo.
Da lavanderia à contabilidade
No BH, a implementação da solução MV iniciou em maio de 2009 e foi concluída em junho de 2010.
“Neste tempo, já estava operando em todos os setores da instituição, da lavanderia à contabilidade”, comemora Freddi.
O Hospital de Base de São José do Rio Preto atende a 101 municípios da região e também pacientes encaminhados por outros estados.
Aliando conhecimento, experiência e tecnologia, possuímos a solução inteligente para auxiliar as instituições de saúde a enfrentarem os desafios do setor e projetarem seus negócios com segurança e sucesso na nova economia.
A MV
Além da sede em Porto Alegre, a MV mantém fábricas de software em Recife e Passo Fundo, além de unidades em Belo Horizonte, Fortaleza, Vitória, Rio de Janeiro e São Paulo.
Levando-se em conta a carteira total de clientes da companhia, pode-se dizer que seus sistemas auxiliam na gestão de um faturamento superior a R$ 10 bilhões/ano.
Trocando ideias
Nos dias 06 e 07 de abril de 2011, a MV promoverá seu já tradicional MV Experience Fórum, no Villa Noah, em São Paulo.
O evento reúne profissionais de todo o Brasil para debates e palestras sobre soluções e práticas de gestão, novidades em TI, tendências em gestão de saúde e soluções do portfólio da companhia porto-alegrense.
Este ano, o encontro também contará com anúncio da novidade Soul MV, que, segundo o diretor geral da empresa, Luciano Regus, vai “revolucionar a forma de pensar a administração hospitalar”.
Os interessados em participar do fórum devem efetuar pré-inscrição pelo site oficial, relacionado abaixo.
Mais informações sobre o evento podem ser obtidas pelos telefones (81) 3972.7022 e (81) 3972.7023, ou e-mail mvexperienceforum@mv.com.br.
Fonte: Baguete
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