Por que 2016 será um ano decisivo para a criptografia e para a cibersegurança em todo o planeta?
24 de fevereiro de 2016Um dos assuntos mais comentados nos últimos dias foi a rejeição — por parte da Apple — de uma ordem judicial que, a pedido do FBI, solicitava que a empresa colaborasse na investigação do atentado de San Bernardino, ocorrido no ano passado.
A agência conseguiu recuperar o smartphone de um dos atiradores (um iPhone 5C) e pediu, através da corte da Califórnia, que a Apple desenvolvesse uma ferramenta capaz de quebrar a criptografia do aparelho. Em uma carta aberta, o CEO da empresa, Tim Cook, chamou o pedido de “precedente perigoso” e alertou para as consequências de solicitações como estas para o futuro da segurança e da privacidade dos cidadãos do país.
A grande repercussão do pedido da Corte (e da resposta de Cook) pode ser tomada como um indício de que estamos mais atentos à importância da criptografia e ao valor das nossas informações pessoais. Mas será que estamos mesmo?
Há muito mais acontecendo nos EUA. Enquanto você lê esse texto, o diretor do FBI está pressionando o governo para conseguir mais verba para “desenvolver e adquirir ferramentas para descriptografar informações”. No Congresso, deputados e senadores apresentam leis pró e contra backdoors, pró e contra a quebra da privacidade na web, sob diferentes argumentos.
Fonte: iopub
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