O que o ciberataque da Microsoft nos diz sobre a tendência da IA para 2024?
6 de fevereiro de 2024A gestão de acesso e o controle de credenciais reduz os riscos de vazamento de dados, falsificações e ciberataques
Por Rhuam Estevam
A big tech Microsoft admitiu, recentemente, ter sofrido um ciberataque de um grupo ligado à Rússia. Segundo a empresa, os hackers tiveram acesso aos seus sistemas corporativos, o que inclui e-mails, contas de liderança sênior e de funcionários que trabalham com segurança cibernética e jurídica.
O acontecimento envolvendo a gigante da tecnologia trouxe o debate da gestão de acesso e compartilhamento de dados sensíveis à tona.
Por exemplo, quem nunca parou para usar uma rede de wi-fi aberto em cafés, restaurantes ou shoppings para verificar um email corporativo? Cada vez mais na palma da mão, os trabalhos deixam de estar restritos aos escritórios e lugares fixos e passam a dar lugar a coworking ou espaços dinâmicos que acompanham o funcionário no anywhere office.
O que muitos não pensam, é o risco que podem correr dando acesso para hackers acessarem aos dispositivos.
A crescente sofisticação das ameaças cibernéticas que impactam até as gigantes da tecnologia, impulsiona o mercado para soluções de segurança mais avançadas.
Vivenciando o ambiente de uma lawtech, vejo todos os dias a busca por novas abordagens e ferramentas que somadas a Inteligência Artificial detectam ameaças para proteger dados e infraestruturas críticas.
A pesquisa “O Impacto da Tecnologia a Partir de 2024: um Estudo Global IEEE”, realizada com líderes globais de tecnologia do mundo, mostra que as preocupações com a cibersegurança devem aumentar em 2024, incluindo ataques ransomware (37% em 2024 em relação aos 30% em 2023), ataques de phishing (35% em 2024 e 25% em 2023) e ameaças internas (26% em 2024 e 19% em 2023).
Com base nessas informações, observamos que a gestão de acesso e o controle de credenciais reduz os riscos de vazamento de dados, falsificações e ciberataques. A fim de evitar esses percalços, surgiu na Doc9 a ideia de criar o Whom, software focado em gerenciar certificados digitais e credenciais de acesso de maneira segura, evitando fraudes.
Essa é uma dor real tanto de empresas como da área jurídica. Um caso emblemático foi o que ocorreu em setembro de 2023: a assinatura falsificada de uma juíza da 1ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba causou prejuízos públicos que ultrapassaram R$ 10 milhões.
Outro ponto importante é o crescente uso da RPA (Automação Robótica de Processos), uma tecnologia de software que simplifica a automatização de tarefas digitais. Ainda que as RPAs garantam vantagens competitivas do ponto de vista do escritório, o robô passa a ser mais um ponto de vulnerabilidade, pois ele também tem acesso a todas as informações, de maneira irrestrita.
Foi neste contexto que o Whom integração precisou ser desenvolvido: ele tem o objetivo de trazer uma proteção extra em toda cadeia de valor, desde o armazenamento em Cofre digital (Nuvem) do certificado até a delimitação de regras de níveis de acesso a sistemas e informações.
A corrida por novas proteções, sejam de grandes empresas ou startups, lembra um debate da cientista de computação e professora da Universidade de Stanford, Fei-Fei Li com o filósofo e escritor Yuval Harari. Na conversa, ela lembrava que a liberdade dos filósofos de pensar sobre o mundo e criar saídas não era a mesma que os engenheiros da computação ou informática possuem na urgência de ditar o tempo do mundo e de entregar soluções.
Sobre doc9
A Doc9 é uma das maiores startups de tecnologia jurídica do Brasil. Responsável pelo desenvolvimento de soluções inovadoras para a otimização da rotina jurídica, como o Whom, o primeiro gerenciador de certificados digitais do Brasil.
A Doc9 possui uma plataforma centralizada de serviços como audiências, cálculos e outras diligências, por meio da qual atende mais de 3 mil escritórios e departamentos jurídicos em todo o país.
Nossa missão é tornar a vida mais leve por meio de soluções inovadoras e tecnológicas.
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