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O que está por trás das violações de dados em emissoras de televisão?

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7 de novembro de 2022

Várias emissoras de televisão no Brasil foram alvo de ataques cibernéticos que expuseram dados sensíveis de seus funcionários

Por Adriano da Silva Santos 

televisão
Adriano da Silva Santos – jornalista e escritor

Nos últimos anos, várias emissoras de televisão no Brasil foram alvo de ataques cibernéticos que expuseram dados sensíveis de seus funcionários, clientes e parceiros.

Esses incidentes revelam a fragilidade da segurança da informação no setor de mídia, que lida com conteúdos de alto valor e interesse público.

Além de causar prejuízos financeiros e reputacionais, as violações de dados podem comprometer a liberdade de expressão e a confiança dos telespectadores.

Um dos casos mais emblemáticos foi o da TV Globo, que em novembro de 2020 supostamente sofreu um ataque de ransomware que criptografou os arquivos de seus servidores e exigiu um resgate em bitcoins para liberá-los.

O grupo hacker responsável pelo ataque, chamado RansomEXX, divulgou na internet alguns documentos da emissora, como contratos, planilhas e e-mails.

SeA TV Globo não confirmou se pagou ou não o resgate, mas afirmou que tomou medidas para conter o incidente e proteger seus dados.

Outra emissora que enfrentou problemas semelhantes foi a TV Cultura, que em janeiro de 2021 teve supostamente seu site invadido por um hacker que se identificou como “Al1ne3737”.

O invasor alterou a página inicial do portal com mensagens contra o governo federal e a favor da vacinação contra a covid-19.

Além disso, ele vazou na internet dados pessoais de mais de 200 funcionários da emissora, como nomes, CPFs, telefones e endereços. A TV Cultura informou que acionou as autoridades competentes e reforçou sua segurança digital.

Para evitar que essas informações caiam em mãos erradas, é preciso adotar medidas de segurança da informação, como:

– Criptografar os dados que são transmitidos pela internet ou armazenados em dispositivos móveis ou na nuvem;

– Usar senhas fortes e diferentes para cada conta ou serviço, e trocá-las periodicamente;

– Instalar antivírus, firewall e outros softwares de proteção nos computadores e dispositivos da emissora;

– Capacitar os funcionários sobre as boas práticas de segurança da informação, como não abrir e-mails suspeitos, não compartilhar senhas ou dados confidenciais e não acessar sites ou redes não confiáveis;

– Contratar serviços de monitoramento e auditoria para detectar e corrigir possíveis vulnerabilidades ou invasões nos sistemas da emissora.

Em especial, dado os recentes incidentes, fica cada vez mais claro que as emissoras de televisão precisam investir mais em tecnologias e práticas de proteção de dados, como criptografia, backup, antivírus, firewall, auditoria e treinamento.

Também é importante que elas adotem medidas preventivas para evitar ataques cibernéticos, como atualizar seus sistemas operacionais, usar senhas fortes e complexas, não abrir anexos ou links suspeitos e não compartilhar informações confidenciais por canais não seguros.

Assim, elas poderão garantir a integridade de seus dados e a continuidade de suas atividades.

Sobre Adriano da Silva Santos

O jornalista e escritor, Adriano da Silva Santos é colunista colaborativo do Crypto ID. Formado na Universidade Nove de Julho (UNINOVE). Reconhecido pelos prêmios de Excelência em webjornalismo e jornalismo impresso, é comentarista do podcast “Abaixa a Bola” e colunista de editorias de criptomoedas, economia, investimentos, sustentabilidade e tecnologia voltada à medicina. 

Adriano Silva (@_adrianossantos) / Twitter 

Adriano Silva | LinkedIn

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