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21 de junho de 2019

Recentemente, tive um almoço com as mulheres no kickoff de vendas da empresa e comentei sobre como, até hoje, ainda fico nervosa ao apresentar meus resultados. Apesar de ter tido ótimos números, tive a sensação de que não mereço aquilo

Por Glenda Brady

Glenda Brady – VP de vendas e marketing da Orange Business Services na Europa

Eu me senti uma impostora, e que o público, predominantemente masculino e altamente talentoso, que apoia meu trabalho, estava de alguma forma questionando minhas capacidades. Essa falta de autoconfiança, é claro, estava na minha cabeça.

Eu não era a única mulher na sala que tinha esse sentimento. Uma colega disse que estava muito nervosa em fazer uma apresentação técnica, mesmo sabendo o assunto de cor e salteado, porque achava que especialistas do sexo masculino a exporiam como uma fraude. Muito pelo contrário: os colegas do sexo masculino ainda elogiaram seu trabalho.

De onde vem essa falta de autoconfiança? Na indústria de tecnologia, as mulheres ainda estão em menor número que os homens, e suas habilidades e ambição podem ser subestimadas, o que alimenta a chamada síndrome do impostor.

A Associação Americana de Psicologia (APA) define o fenômeno como “um medo abrangente de descobrir não ter o que é preciso”. Esse sentimento pode ser acompanhado de ansiedade e depressão.

Nosso grupo de almoço mostra a prevalência do problema. Fizemos uma pesquisa entre as mulheres presentes, e 5% disseram que se sentiam extremamente intimidadas ao discutir tópicos técnicos com um público masculino; 52% disseram que estavam moderadamente intimidadas, e os 43% restantes não. Isso mostra que 57% do nosso grupo está sofrendo com a síndrome do impostor.

Nossas descobertas refletem uma pesquisa recente da Blind , que constatou que 58% dos funcionários de tecnologia masculinos e femininos de empresas como Microsoft, Amazon, Facebook e Apple também estavam enfrentando sentimento de insegurança em seus cargos.

A síndrome do impostor é um mal-estar persistente na indústria de tecnologia e, embora também possa se aplicar aos homens, as mulheres geralmente são mais afetadas. Esse sentimento generalizado de dúvida consome a confiança de alguém, cria enorme angústia e inevitavelmente retém as mulheres em suas carreiras tecnológicas. Muitas acabam questionando continuamente sua inteligência, habilidades e mérito pelos cargos em que estão.

Quando essas mulheres são bem-sucedidas em liderar um projeto ou fechar uma grande venda, elas desviam os elogios ou tratam os feitos como sorte. Com isso, elas permanecem caladas, com medo de dizer algo errado que, acreditam, mostrará que elas não estão qualificadas para o cargo.

Essas mulheres são especialistas e inovadoras em seus campos, mas estão paralisadas pelo medo de fracassar. Um medo que as impede de assumir riscos que, em última análise, poderiam impulsioná-las em suas carreiras.

Muitas mulheres que sofrem da síndrome do impostor também são perfeccionistas, estabelecendo objetivos quase impossíveis, e sempre vasculham erros e falhas repetidas vezes.

O primeiro grande passo para superar a síndrome do impostor é entender o que você realmente está sentindo e por quê. Depois de identificar o que causa a falta de confiança, você pode começar a lidar com isso.

• Comece a documentar as suas realizações para compreender o quão longe você chegou em sua carreira e reconhecer todo o seu trabalho duro. Eu mantenho um arquivo no meu computador e, quando alguém me envia um elogio, eu o guardo. Nos dias em que estou deprimida comigo mesma, recorro a esses e-mails para reforçar o fato de ter conquistado meu lugar.

• Atualize a linguagem que você usa com frases mais assertivas. Em vez de dizer: “Sinto que esse é o caminho a seguir”, diga: “Acredito que esse seja o caminho a seguir”. Procure sintomas da síndrome do impostor em sua equipe e, além de procurar um mentor, ofereça suas próprias habilidades para a mentoria de alguém. Lembre-se de que você tem conhecimento e experiência para compartilhar.

• Por fim, é importante fornecer uma rede de diálogo para que suas colegas compartilhem suas experiências. Quando elas estiverem fazendo um ótimo trabalho, diga a elas. Algumas palavras de elogio podem ajudar bastante a aumentar a confiança de alguém.

Acima de tudo, não veja a síndrome do impostor como um problema que você precisa resolver sozinha. Sinta-se reconfortada com o fato de que grande parte dos empreendedores já sofreram com esse problema. Então comece a internalizar e apreciar os seus sucessos.

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O futuro das mulheres na segurança cibernética. Por Longinus Timochenco

Sobre a Orange Business Services

A Orange Business Services é uma empresa de serviços digitais, originalmente operadora de redes, e a divisão corporativa global do Grupo Orange. Ela conecta, protege e inova com empresas de todo o mundo, para apoiar o crescimento sustentável dos negócios.

Aproveitando sua experiência em conectividade e integração de sistemas em toda a cadeia digital, a Orange Business Services está preparada para oferecer suporte a negócios globais, com soluções como redes definidas por software, serviços multicloud, gestão de dados e IA, serviços de mobilidade inteligente e segurança cibernética. Isso agrega segurança às empresas em todos os estágios do ciclo de vida dos dados, de ponta a ponta, desde a coleta, transporte, armazenamento e processamento à análise e compartilhamento.

Com as empresas buscando cada vez mais inovação, a Orange Business Services coloca seus clientes no centro de um ecossistema colaborativo e aberto. Isso inclui seus 27.000 funcionários, os ativos e a experiência do Grupo Orange, seus parceiros de tecnologia e negócios, além de um conjunto de startups cuidadosamente selecionadas. Mais de 3.000 empresas multinacionais, bem como dois milhões de profissionais, empresas e comunidades locais na França, confiam nos serviços da Orange Business Services.

A Orange é uma das principais operadoras de telecomunicações do mundo, com receita de 42,2 bilhões de euros em 2019 e 266 milhões de clientes em todo o mundo, em 31 de dezembro de 2019. A Orange está listada na Euronext Paris (ORA) e na Bolsa de Valores de Nova York (ORAN). Em dezembro de 2019, a Orange apresentou seu novo plano estratégico “Engage 2025”, orientado pela responsabilidade social e ambiental. Acelerando em áreas de inovação, como serviços B2B, dados e Inteligência Artificial, o Grupo Orange se posiciona como um empregador atraente e responsável.

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Daniela Costa, da Arcserve, premiada como uma das Mulheres de Canal 2020

Laila Robak é uma das mulheres mais inovadoras na indústria de segurança da informação em 2019

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