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Meu corpo, minha senha | White Paper

Meu corpo, minha senha | White Paper

30 de outubro de 2015

Por Charles Nisz

Neste White Paper Charles Nisz fala de como tem sido a evolução da senha desde o seu inicio e como esse código de sigilo conhecido por muitos, pode estar próximo do fim, com o surgimento de outras tecnologias, como a biometria.

Impulsionada por setor bancário, biometria vai crescer 650% em 10 anos

No começo eram senhas e o código escolhido em sigilo pelo usuário. Daí, alguns sistemas de autenticação passaram aos tokens, aparelhos exclusivos, conectados remotamente, para certificar transações. O avanço seguinte já está à mão; ou melhor, na palma da mão, nas impressões digitais, ou em outras características físicas que variam de indivíduo para indivíduo. É o admirável mundo da biometria, a fronteira agora explorada pela segurança digital.

É mais que uma tecnologia de uso crescente, envolvendo desde a segurança em aeroportos ao controle de crianças em parques de diversão, passando por verificação de credenciais em embaixadas: a biometria é um mercado vigoroso, que, de acordo com estudo da consultoria Tractica, vai movimentar US$ 2 bilhões em 2015 e crescerá para US$ 15 bilhões em 2024.

Com crescimento de 650% em uma década, o segmento terá uma movimentação acumulada de US$ 67 bilhões nos próximos 10 anos. E é possível apontar, sem erro, o principal setor responsável pelo crescimento vertiginoso do mercado de biometria: bancos e outras empresas ligadas ao setor financeiro. Transações bancárias em caixas eletrônicos, movimentação de contas a partir das residências, uso do celular nas finanças, tudo isso já começa a passar por transformações radicais com a nova tecnologia.

Isso porque os serviços bancários ainda encontram espaço para crescer, especialmente no mundo em desenvolvimento. O uso crescente de celulares e outros aparelhos móveis é um catalisador importante do mercado de biometria. O mundo tem mais um celular por habitante e a junção de serviços bancários e tecnologia é um casamento feliz. O Brasil, um dos maiores exemplos desse matrimônio, já tem 90 mil caixas eletrônicos equipados com algum sensor biométrico no país.

O Banco do Brasil pesquisa a utilização de biometria desde 2004. Jeovanio Bitencourte, gerente da área de TI do banco estatal, conta que a primeira tentativa do BB nessa área foi a certificação por voz. A experiência foi frustrada porque a validação do timbre de voz é muito difícil: pode ser afetada por fatores diversos, como o excesso de ruído no local de atendimento.

“Nossa ideia é usar a biometria não apenas para certificação, mas também para aumentar a interação com o BB em todos os canais”, afirma o executivo. Uma década depois, o BB testa um protótipo de caixa eletrônico biométrico, usando tecnologia de reconhecimento de impressão digital, de íris e de escaneamento facial. O ATM high-tech levou dois anos para ficar pronto: 18 meses em prospecção e estudo e mais seis meses para ser desenvolvido. O aparelho entrará em operação até o fim do primeiro semestre de 2016.

Tenha acesso ao white paper  “Meu corpo, minha senha”, clicando aqui e boa leitura!

Fonte- Revista CIAB FEBRABRAN

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