Últimas notícias

Fique informado

Metaverso: Bancos e seguradoras devem começar a testar

6 de outubro de 2022

Spotlight

Doc9 lança Guia Prático de Prompts para ChatGPT no Jurídico: Como Maximizar a Eficiência com a Inteligência Artificial

Para obter os melhores resultados com o ChatGPT no contexto jurídico, siga as dicas importantes do Guia Prático de Prompts da doc9.

28 de maio de 2024

Governo Federal apoia Rio Grande do Sul na emissão 2ª via da Carteira de Identidade Nacional

O mutirão coordenado pelo Governo do RS começou nos abrigos de Porto Alegre. Expedição da segunda via será imediata

20 de maio de 2024

O metaverso é definido como um universo que transcende o nosso (na língua grega, ‘meta’ significa além, acima ou transcendendo)

Estudo da Capco afirma que tecnologias como Realidade Virtual, que compõem esse espaço, evoluíram e permitem testes internos; inclusão de clientes vêm em seguida.

No começo, a interação entre clientes e as instituições financeiras eram presenciais.

Depois, vieram os atendimentos por telefone, caixas eletrônicos, canais digitais e, na pandemia, as plataformas de reuniões online.

O próximo passo desse movimento poderá ser o atendimento no metaverso.

E nele, as opções serão várias, como tirar dúvidas de clientes sobre produtos e criar uma “praça” em que clientes discutam opções de investimentos e o banco ou seguradora tenha assessores ou avatares baseados em inteligência artificial acompanhando, conversando e ajudando na avaliação das opções disponíveis. 

É isso o que a Capco, consultoria global de gestão e tecnologia do grupo Wipro – especialista no setor de serviços financeiro, prevê no estudo Metaverse: Beyond the Hype Cycle” (em tradução livre “Metaverso: Além do Ciclo da Moda”).

“Estamos em um ponto de inflexão em que as diversas tecnologias que compõem o metaverso estão prestes a desencadear uma mudança transformacional em nosso mundo digital. Embora diversos aspectos das tecnologias precisem ser refinados, muitas soluções já estão prontas e devem ser exploradas para tornar as organizações mais produtivas e mais atraentes para os clientes que estão adotando o metaverso”, afirma Aline Lemos, consultora sênior do Laboratório de Inovação da Capco Brasil. 

Além das novas possibilidades de interação e de um relacionamento mais próximo entre as instituições financeiras e os clientes, o metaverso permitirá também a criação de produtos, como os ativos digitais que representam ativos reais.

O hype em torno do lançamento do metaverso

E isso já logo no começo do uso desse novo espaço.

Após todo o hype em torno do lançamento do metaverso pela Meta (ex-Facebook), é importante revisar o que é esse espaço, por que é atraente, o que ainda é necessário para ir para o mainstream e o que isso significa para as finanças e os seguros”, comenta Aline Lemos. “Empresas e consumidores já estão atentos esperando as novidades e soluções prometidas”, completa.

O estudo da Capco lembra que o conceito não é novo.

Basicamente, o metaverso é definido como um universo que transcende o nosso (na língua grega, ‘meta’ significa além, acima ou transcendendo).

Pode utilizar, por exemplo, Realidade Virtual (RV) e Realidade Aumentada (RA), proporcionando novas experiências e interações.

Pode também incluir tecnologia 3D para criar imóveis virtuais e blockchain para representá-los em tokens não fungíveis (NFTs).

A soma dessas tecnologias torna o metaverso um espaço para atividades que vão de jogos a atividades como estudos, trabalho e investimentos.

A Realidade Virtual, aliás, é o que difere o metaverso atual de outros mundos virtuais que surgiram, como o Second Life.

Lançado em 2003, também tinha recursos como avatares, construção de conteúdo e moeda própria. “Porém, faltava um recurso imersivo usando hardware de Realidade Virtual”, explica Lemos. 

Apesar das tecnologias que compõem o metaverso terem evoluído a ponto de bancos e seguradoras não poderem mais ignorá-las, é preciso iniciar essa jornada de forma planejada e internamente, como mostra o estudo.

Assim, as instituições financeiras poderão usar a riqueza de parâmetros das experiências existentes para o uso nos negócios de forma efetiva.

Portanto, o processo deve começar com um grupo de funcionários que serão os “early adopters”, com atividades como reuniões em RV para avaliarem o que funciona e o que deve ser evitado.

Isso inclui aspectos como a aparência do avatar (tipo facial, representação da mão), movimento em RV, áudio espacial e traduções em tempo real.

“Para entender o metaverso e a realidade virtual é preciso colocar um equipamento com esse propósito e experimentar por si mesmo. No começo, é importante convencer seus stakeholders de que a tecnologia está evoluindo para algo que melhora a interação e a produtividade”, destaca Aline.

Depois que o time de ‘early adopters’ estiver familiarizado com o metaverso, é possível testar outras atividades.

Uma delas pode ser conectar os óculos de RV ao desktop e gerar mais de um monitor na realidade virtual.

Assim, se estende a área de trabalho do funcionário para além de sua sala ou mesa.

É possível também fazer treinamento em RV, o que tem se mostrado mais eficiente do que em outros tipos de computadores ou treinamento em sala de aula, por exemplo. 

À medida que as pessoas aprendem a usar a realidade virtual, a tecnologia se posiciona de forma única para simular o ‘fazendo’.

Quando a familiaridade crescer na organização, aí então pode-se envolver os clientes.

“É preciso garantir um ambiente confortável para embarcá-los nesse espaço e as instituições financeiras têm um papel crucial nessa jornada”, afirma a executiva da Capco. 

A facilitação do embarque pode se dar oferecendo os óculos, já que a falta de acessórios é uma barreira para que experimentem o metaverso.

Será também uma oportunidade para oferecer um benefício a esse cliente, indica o estudo. As equipes de marketing, portanto, terão um papel importante para criar ações nesse sentido.

Conferências com investidores, agência nesse espaço e a simulação de acidentes ou desastres climáticos para testar seguros podem ajudar na adoção dele.

Ainda de acordo com o estudo da Capco, conforme o novo espaço é explorado e entendido, dará ainda à organização a chance de entender melhor os ativos digitais que existem no metaverso, gerando ideias sobre a criação de produtos para atender às demandas dos clientes.

Será preciso educá-lo sobre o que constitui um ativo digital do metaverso. Assim como o que significa a propriedade de um ativo digital, como essa propriedade pode ser protegida ou transferida e se é possível segurá-lo e como avaliar seu valor.

“O que tudo isso significa é que as instituições financeiras passarão a ter um conhecimento de metaverso e de suas tecnologias num nível que não apenas vão transformar a experiência do consumidor e o relacionamento desse com o banco e a seguradora. Mas vão também criar novas vias de negócios, novas receitas e tudo em meio a um ambiente que tornará as empresas mais produtivas e eficientes”, finaliza Aline Lemos. 

Mais detalhes sobre os usos e possibilidades do metaverso na área financeira estão detalhados no estudo completo AQUI.

Sobre a Capco

A Capco, empresa o Grupo Wipro, é uma consultoria global de gestão e tecnologia dedicada ao setor de serviços financeiros.

Nossos profissionais aliam pensamento inovador e conhecimento incomparável no setor para oferecer aos nossos clientes expertise em consultoria, integração de pacotes e tecnologias complexas, entrega de transformação e gestão de serviços, para o avanço de suas organizações.

Com nossa abordagem eficiente e colaborativa, ajudamos nossos clientes a inovar, aumentar receitas, gerir riscos e mudanças regulatórias, reduzir custos e aprimorar métodos de controle.

Somos especializados particularmente em serviços bancários, mercados de capitais, gestão de patrimônio e investimentos, finanças, seguros, risco e compliance.

Nos EUA, também temos prática em consultoria no setor de energia. Atendemos nossos clientes de escritórios nos principais centros financeiros das Américas, Europa e Ásia-Pacífico. 

Para saber mais, visite nosso site ou siga-nos no Twitter, Facebook, YouTube, LinkedIn, Instagram e Xing.

O metaverso na Saúde

Propriedade virtual: direitos sobre os NFTs e no Metaverso 

Gartner destaca as seis tendências que impulsionarão a adoção das tecnologias do Metaverso em curto prazo

Tendência do metaverso avança para o setor de alimentação

CATEGORIAS

Mercado Notícias