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Mensagem da Apple sobre Backdoors causa estranheza

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Rodrigo Fragola, presidente da AKER

Isto porque o FBI não deveria  depender  de ajuda técnica externa para quebrar as proteções de um simples smartphone. Além disso, a política norte-americana de exigir a inclusão de backdoors para os sistemas de comunicação fabricados no País é algo que já está consolidado na legislação de guerra dos EUA e que não necessitaria de um novo referendo de um fabricante privado.”

O comentário acima é do especialista brasileiro em segurança da informação e cibernética Rodrigo Fragola, que preside a empresa nacional Aker Security Solutions e comanda diretorias de segurança e defesa em entidades setoriais do País.

A “carta aberta” da Apple foi assinada pelo CEO, Tim Cook, e distribuída mundialmente na última terça-feira.No documento, o principal executivo da Apple relata exigência do FBI, no sentido de que a empresa destrave mecanismos de bloqueio definitivo do iPhone que são acionados após três inserções erradas de senha.

A justificativa é de que tal mecanismo impediria os agentes de usar várias tentativas de senha, via sistemas de “craqueamento”, para abrir as informações de um aparelho investigado, trazendo grande prejuízo para a investigação.

Embora o requerimento se dirija especificamente ao aparelho de um acusado de atos terroristas praticados em dezembro último, na cidade de Bernardino (EUA), a alegação da Apple é de que tal operação representaria, na prática, a criação de uma backdoor para o iOS, o que viria a colocar em risco a privacidade de todos os usuários.

Mas, de acordo com Rodrigo Fragola, é amplamente reconhecida pela comunidade de segurança a capacidade de invasão de smartphones à disposição dos órgãos de inteligência.

“Estas instituições possuem ‘caixas de ferramentas’ com todos os itens necessários para avançar sobre proteções até muito mais complexas que as alegadas pela Apple”, afirma Fragola.

Além disso, o executivo chama a atenção para as diversas disposições legais em vigor nos EUA que praticamente obrigam a inclusão de backdoors em diversos tipos de sistemas, inclusive em smartphones, e que, em tese, dispensariam o FBI de um novo pedido de licença.

“Desde o final da Segunda Guerra, a Inteligência norte-americana já tem licença quase irrestrita pra invadir as comunicações privadas, mas desde 1994 está em vigor no País a Lei de Auxílio das Comunicações para a Aplicação de Direito (CALEA, na sigla em Inglês). Este dispositivo legal garante às autoridades o direito de amplo acesso aos dados de aparelhos fabricados em seu território, em caso de interesses de Defesa Nacional”, afirma Fragola.

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