Kryptus participa do exercício Guardião Cibernético 3.0, maior operação de ciberdefesa do brasil
5 de outubro de 2021Empresa vai disponibilizar durante o treinamento tecnologia preditiva contra ações adversariais
A Kryptus, multinacional brasileira especializada em segurança cibernética e criptografia para aplicações militares, governamentais e empresariais, participará, entre os dias 5 e 7 de outubro, do Exercício Guardião Cibernético 3.0, maior treinamento de segurança cibernética do Hemisfério Sul, que envolverá 350 pessoas de 58 organizações públicas e privadas.
O Exercício Guardião Cibernético 3.0 é coordenado pelo Comando de Defesa Cibernética (ComDCiber) e consta do calendário do Ministério da Defesa como parte da estratégia nacional de segurança do país.
Trata-se de um exercício simulado de atividades práticas de proteção cibernética, com a participação de líderes e de especialistas de tecnologia da informação.
Em uma plataforma virtual, é instalado um cenário hiper-realista, criado sob medida, onde são realizados os ataques.
Segundo Roberto Gallo, CEO da Kryptus, a empresa vai disponibilizar dentro do Guardião Cibernético tecnologia preditiva contra ações adversariais.
Gallo destaca que o Exercício Guardião Cibernético é uma atividade de alto nível equiparada aos principais exercícios internacionais como, por exemplo, o exercício cibernético da OTAN Locked Shields, que neste ano foi realizado em abril, e o Ciber Perseu, de Portugal.
Um dos focos principais dos exercícios neste ano serão as infraestruturas críticas, ativos e serviços essenciais para a economia que envolvem áreas como água, energia, comunicações, financeiro, transporte e nuclear, que cada vez mais vêm sendo alvos de ciberataques.
À frente da atividade, prevista para 5 a 7 de outubro, o coronel Luiz Cláudio de Souza Cunha do Comando de Defesa Cibernética (ComDCiber), do Exército Brasileiro, conta que ataques do tipo ransomware – vírus que impede o acesso às informações armazenadas, fazendo com que a vítima tenha de pagar aos cibercriminosos para recuperá-las – aumentaram em mais de 350%.
“Não há setor ileso a esse tipo de ataque. A pergunta não é se, mas quando você sofrerá um ataque. É preciso estar preparado, não para o futuro, para agora”, alerta o coronel Luiz Cláudio de Souza Cunha.
Infraestruturas críticas são ativos e serviços essenciais para a economia e envolvem áreas como água, energia, comunicações, financeiro, transporte e nuclear. São esses setores, cada vez mais, alvos dos ataques, que vão participar do terceiro exercício promovido pelo Comando.