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Internet das coisas | Oportunidade x Segurança

Internet das coisas | Oportunidade x Segurança

23 de janeiro de 2017

Mobilidade e praticidade. Sem dúvida nenhuma, essas são as principais características que encantam qualquer consumidor na atualidade. Nesta linha, chega ao mercado, com cada vez mais força, a chamada “Internet das Coisas”. O termo, como o próprio nome já diz, trata da conexão de itens à rede mundial de computadores. Na maioria das vezes, essas “coisas” fazem partem da nossa rotina e nos acompanham em muitos momentos. A lista é extensa, e vai desde eletrodomésticos, meios de transporte, utensílios, até mesmo, peças de vestuário.

Se aos consumidores, o que encanta é a comodidade que poderá gerar, inclusive, a incorporação de novos valores. Às empresas, o termo internet das coisas é visto como um potencial de oportunidades, já que agrega otimização, eficiência, e principalmente, redução de custos. A tendência é que algumas áreas mergulhem de cabeça, já neste ano, na nova tecnologia. Setores ligados à energia, à saúde, às questões automotivas e aeroespaciais deverão estar em evidência dentro do cenário em questão.

Mas se por um lado, tudo parece flores. Pelo outro, alguns pontos ainda são questionados e pouco falados. Eles refletem uma série de fragilidades que o sistema pode apresentar, e que está diretamente ligada à segurança deste tipo de serviço.

Luiz Carlos Zancanella Junior

Luiz Carlos Zancanella Junior | Vice-presidente Safeweb

Segundo o Vice-Presidente da SAFEWEB, Luiz Carlos Zancanella Junior, a internet das coisas ainda é algo muito novo e precisa ser melhor analisado.

Eu acredito que é necessário uma maior preocupação das empresas com a segurança dos sistemas operacionais e programas que rodam dentro dos dispositivos, já que ele estará ligado a algo muito amplo como a internet e, digamos assim, parcialmente aberto a ataques que podem ter os mais variados objetivos, desde atos terroristas, passando por ataques de negação de serviço até espionagens com fundo comercial”, argumentou.

Para Zancanella Junior, as empresas que produzem essas “coisas” devem parar para pensar no aspecto da segurança, procurando desenvolver algo que não venha causar danos à sociedade.

“Há poucos dias assisti um documentário que abordava o assunto “Internet das Coisas”,  e mostrava um marca-passo que podia ser controlado através da internet.

Agora, pensa o perigo que uma invasão pode representar? Estamos falando de vida. Definitivamente, o assunto é muito sério”, exemplificou.

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