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IIoT | Isso mesmo, IIoT!  Você já sabe o que significa?

IIoT | Isso mesmo, IIoT! Você já sabe o que significa?

8 de abril de 2016
Industrial Internet of Things (IIoT) |  Internet industrial das coisas (IIoT) é o uso da Internet das Coisas aplicada a tecnologias de fabricação
Regina Tupinambá - Fundadora do Portal CryptoID

Regina Tupinambá – Fundadora do Portal CryptoID

Também conhecida como a Internet Industrial, IIoT, incorpora o aprendizado das máquina e tecnologia de big data, utilizando sensores de dados machine-to-machine (M2M), incorporando tecnologias de comunicação e de automação que existem em ambientes industriais durante anos.

A filosofia motriz por trás da IIoT é que máquinas inteligentes são mais assertivas e mais rápidas que os seres humanos na captura e comunicação dos dados.

Essa forma de capturar dados permiti que as empresas detectem problemas mais rápido e descubram pontos de ineficiências em seus processos de fabricação. Esse é uma valiosa contribuição para a inteligência de negócios e para a redução de perda financeira.

Na fabricação a IIoT se destaca o potencial para o controle de qualidade, controle de fatores sustentáveis, rastreabilidade da cadeia de abastecimento e eficiência global da cadeia de suprimentos.

Uma das principais preocupações em torno do Internet das coisas Industrial é a interoperabilidade entre dispositivos e máquinas que usam diferentes protocolos e têm arquiteturas diferentes.

O Consórcio sem fins lucrativos Industrial Internet ( The nonprofit Industrial Internet Consortium), foi fundado em 2014,  e  justamente se concentra na criação de normas que promovem a interoperabilidade aberta e o desenvolvimento de arquiteturas comuns.

Leia agora um artigo que li e gostei muito sobre o tema publicado pela Accenture.


 

Em momento de incertezas econômicas, a “Internet das Coisas Industrial” tem potencial de contribuir com US$ 14,2 trilhões para a produção mundial até 2030, de acordo com pesquisa da Accenture.

Esses ganhos potenciais estão em risco, já que nem empresas, nem governos, tomam ações para ampliar a adoção de novas tecnologias digitais.

Espera-se que “Internet das Coisas Industrial” (IIoT) que permite novos serviços digitais e modelos de negócios baseados em dispositivos conectados e máquinas inteligentes, impulsione principalmente o crescimento de mercados maduros, de acordo com o relatório ‘Winning with the Industrial Internet of Things’.

Até 2030, espera-se que os investimentos de capital na IIoT e os ganhos de produtividade adicionem US$ 6,1 trilhões ao PIB acumulado dos Estados Unidos.

Os ganhos podem chegar a US$ 7,1 trilhões até 2030, se os EUA investirem 50% a mais em tecnologias da IIoT e melhorarem os fatores favoráveis, tais como suas habilidades e redes de banda larga. Isso elevaria o PIB do País em 2,3% a mais do que as projeções atuais.

A Alemanha pode aumentar seu PIB acumulado em US$ 700 bilhões, até 2030, com medidas adicionais semelhantes. Isso elevaria o PIB alemão em 1,7%. Projeções para o Reino Unido preveem o aumento do PIB para US$ 531 bilhões em 2030, com aumento de 1,8% do PIB frente ao projetado para o período.

A China parece mais pronta para ver maiores ganhos econômicos da IIoT do que a Rússia, a Índia ou o Brasil.

Com medidas reforçadas de IIoT definidas, a China poderia elevar o PIB acumulado até US$ 1,8 trilhões em 2030, uma elevação de PIB de 1,3% diante das projeções.

No entanto, o relatório revela que estes ganhos estão em risco. Parte disso ocorre porque . A pesquisa, realizada com mais de 1.4 mil líderes de empresas globais, dos quais 736 são CEOs, revela que apenas 7% dos entrevistados desenvolveram estratégias globais para este segmento.

A falta de compromisso com a “Internet das Coisas Industrial” ocorre em grande parte, à dificuldade de aplicá-la para obter novos fluxos de receita, de acordo com o levantamento. Embora a maioria (57%) dos líderes empresariais afirme que novas receitas serão a maior oportunidade da IIoT, menos de um em cada sete (13%) acredita que sua empresa irá realmente se beneficiar desta forma. Em vez disso, as suas empresas estão voltadas a usar a IIoT para ganhos de eficiência e enxergam a produtividade dos funcionários e as despesas operacionais reduzidas (citados por 46% e 44%, respectivamente) como os benefícios mais prováveis para suas empresas.

A Internet das Coisas Industrial está aqui hoje ajudando a melhorar a produtividade e reduzir os custos”, destaca Paul Daugherty, CTO da Accenture. “Mas o seu pleno potencial econômico só será alcançado se as empresas se beneficiarem da tecnologia digital para ir além dos ganhos de eficiência e utilizarem o valor das informações para criar novos mercados e fontes de receita. Isso significa mudar radicalmente a forma como fazem negócios: trabalhando com os concorrentes, formando parcerias com outras indústrias, redesenhando estruturas organizacionais e investindo em novas habilidades e talentos”, conclui.

Indústria 4.0: A internet das coisas e a otimização de recursos para a indústria

A internet das coisas é o assunto do momento entre gestores de grandes multinacionais, pesquisadores, especialistas em TI e até sociólogos. Uma pesquisa rápida no Google Trends mostra o quanto essa expressão vem ganhando força, como um magma em aquecimento gradual e diário, que em breve irá desencadear uma erupção de proporções inimagináveis. Uma erupção tecnológica que irá mudar o rumo da sociedade moderna e de sua maneira de lidar com as suas relações, a sua gestão de recursos, bem como com as suas relações de trabalho.

Mas como a internet das coisas (interconexão complexa de todos os itens que nos cercam) pode otimizar recursos para a indústria e trazer benefícios no processo produtivo? Confira mais sobre o assunto no nosso artigo de hoje!

Um exemplo prático e atual da parceria internet das coisas & indústria

Corroborando a vinculação entre o conceito de internet das coisas e compartilhamento de tecnologias, duas gigantes do mercado mundial, Mitsubishi Electric Corporation e Intel, estão trabalhando em conjunto para desenvolver um complexo sistema de automação industrial totalmente baseado nesse novo conceito. Ele seria capaz de reduzir sensivelmente os custos dos processos produtivos, em todas as suas etapas, permitir a correção de processos repetitivos ou falhos, além de garantir muito mais rapidez na fabricação de produtos ou oferecimento de serviços.

Como a internet das coisas pode otimizar a gestão de recursos na indústria

A grande jogada da Internet das Coisas na indústria não é simplesmente inserir inteligência em objetos comuns, mas sim interligar todos os maquinários que compõem um parque industrial e reconfigurar por completo suas funções, permitindo aos gestores enxergarem de forma antecipada o mínimo sinal de perda de produtividade ou falhas nos processos operacionais.

Uma pesquisa recente da Accenture revela que a chamada “Internet das Coisas Industrial” tem potencial para atrair ao Segundo Setor ganhos de até US$ 14,2 bilhões até 2030. Mas como isso pode se materializar na prática?
Imagine um parque industrial em que não somente as máquinas mais complexas, mas toda a sorte de ferramentas, produtos, meios de transporte e, até mesmo, as matérias-primas, estejam absolutamente interligados através de sensores RFID (Identificação por Rádio Freqüência, em português), em um permanente estado de interconexão durante todas as etapas do processo produtivo.

Em todos os mínimos itens usados em uma fábrica, sensores estarão presentes, monitorando o fluxo de toda a operação, a velocidade de integração entre ferramentas, insumos e máquinas, além de detalhes técnicos como temperatura, nível de desgaste dos materiais, iminência de manutenção, validade das matérias-primas utilizadas, etc.

Tudo isso associado a apps instalados em smartphones dos gestores e engenheiros de produção, permitindo que todos saibam de tudo, em tempo real e a partir de qualquer ponto da Terra. É a automação em seu estado limite, chamada nos EUA e Europa como “Smart Manufactoring”, que culminará em otimização de processos, eliminação de falhas e aumento na produtividade.

O futuro ao alcance de suas mãos

Todos esses petabytes de dados, circulando de forma ordenada e interligada, por meio de imensos servidores virtuais, certamente facilitarão a tomada de decisões dos gestores, oferecendo maior quantidade de variáveis sólidas de análise de cenários. Permitirão realocação de mão de obra, que não será substituída, mas passará a executar tarefas mais complexas, com o controle remoto de operação de máquinas.

Por fim, economia de recursos com processos mais ágeis e aumento da produtividade são apenas algumas mudanças que estão sendo reservadas à indústria das próximas décadas! O universo de possibilidades do que se chama internet das coisas é dos mais amplos para a gestão de recursos no setor industrial.

É o futuro a dois passos de nós por meio da chamada Internet das Coisas na área industrial!

Com trechos do artigo publicado no portal da Accenture.

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