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Hospitais reduzem uso de papel por meio do prontuário eletrônico

4 de setembro de 2013

Sistema, feito por meio da certificação digital, oferece vantagens como maior segurança para pacientes, redução de custos com compra e impressão de insumos, além de ajudar na preservação do meio ambiente e contribuir para que a instituição eleve seu nível de acreditação

O uso, armazenamento e arquivamento de documentos em papel tende a ser um costume do passado. 

Cada vez mais instituições de saúde do país abandonam os insumos e investem no emprego da tecnologia da certificação digital. 

Grandes hospitais como o Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP) e o Hospital Samaritano são exemplos de estabelecimentos que já adotam o sistema de Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP), em parceria com a Certisign, empresa brasileira especializada no desenvolvimento de soluções de certificação digital.


Julio Cosentino


“A certificação digital vai além da sustentabilidade e preservação do meio-ambiente, no caso dos hospitais. Ela possui soluções completas que permitem reduzir custos operacionais, agilizar processos e aumentar a segurança dos pacientes, uma vez que auxilia na prevenção de erros hospitalares. 


Vale ressaltar ainda que o investimento no emprego de tecnologia é determinante para que as instituições de saúde conquistem os selos de acreditação, uma espécie de ISO que mede o nível de qualidade e diferencia um concorrente de outro”, explica Julio Cosentino, vice-presidente de relações institucionais da Certisign.

Benefícios – O principal benefício do prontuário eletrônico é a integração da certificação digital em todos os procedimentos de atendimento aos pacientes do hospital, onde funcionários e médicos assinam digitalmente as documentações no sistema do PEP, sem deixar de lado a validade jurídica.

O sistema consolida, em um único sistema, guias de internação, prontuários médicos, históricos de atendimento e documentos utilizados internamente, independentemente do setor que o paciente tenha sido atendido. Além de serem gerados eletronicamente, eles são armazenados da mesma maneira.

Outro benefício no uso da certificação digital é a redução dos erros de grafia e compreensão dos laudos médicos. 
A mão-de-obra de funcionários e auditores que procuravam prontuários, bem como o espaço ocupado pelos papéis também são economias importantes para os hospitais. “Como o metro quadrado está cada vez mais valorizado nas grandes capitais, a medida dá a oportunidade para os hospitais de expandir o atendimento dos pacientes com novas salas e consultórios, por exemplo”, completa Cosentino.

Cases – O ICESP, primeiro hospital da rede pública do país a implantar o sistema e a ser 100% digital, teve o projeto-piloto iniciado em março de 2010. O investimento de R$ 5 milhões já surte efeitos. Cerca de 800 mil folhas deixaram de ser consumidas por mês. Além disso, o prontuário digital fez com que um quarto de andar fosse ocupado apenas para arquivamento de documentos em papel.

“Precisávamos de um projeto que proporcionasse a eliminação da impressão de documentos, ao mesmo tempo em que garantisse um processo assistencial interno com alto nível de segurança aos pacientes, logicamente que sem deixar o respaldo jurídico de lado”, explica Kaio Jia Bin, diretor de TI do ICESP.

O fato de o hospital estar 100% digitalizado traz ainda outras vantagens à instituição. “Quando você medica alguém, por exemplo, é necessário que a farmácia saiba que há um remédio a menos e outro departamento precisa saber que deve repor o medicamento que acabou de ser utilizado, assim como o técnico deve saber quem precisa tomar aquela medicação. Sem contar que o ‘kit cirúrgico’ reduziu de seis folhas para apenas uma tela de computador”, detalha Kaio Jia Bin.


Para incentivar o uso da tecnologia foi oferecido um certificado digital a todos os profissionais que prestam atendimento na instituição, inclusive, os residentes e plantonistas.


Samaritano – O Hospital Samaritano investiu R$ 300 mil na tecnologia, emitindo 1,7 mil certificados para funcionários, médicos e enfermeiros em 800 estações de trabalho. O sistema trará uma economia de R$ 20 a R$ 30 mil com a redução de emissão de folhas de papel, que cairá pela metade – de um milhão para 500 mil.


“O projeto de certificação digital é parte de uma série de investimentos em novas tecnologias que o hospital tem feito. O sistema tem um retorno rápido, já que reduz o tempo gasto com burocracias internas”, explica Klaiton Luis Ferreti Simão, gerente executivo de TI do Hospital Samaritano.

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