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Hospitais buscam Certisign para pôr fim aos arquivos físicos

17 de abril de 2012

O objetivo é eliminar as fichas de papel e ter mais segurança
 
Este é o ano em que a certificação digital vai chegar a novos segmentos.

Ao menos para a Certisign, companhia brasileira que detém 40% do mercado de assinaturas eletrônicas do país. Um deles é o de saúde.

O movimento começa com os hospitais interessados na tecnologia para tornar mais seguros os prontuários on-line, eliminando assim as fichas de papel guardadas nos empoeirados arquivos, com o histórico dos pacientes.

Nesse caminho, a empresa fechou dois negócios de peso. Um deles com o Samaritano, que contratou 1,7 mil certificados para médicos, enfermeiros e funcionários. O outro foi com o Instituto de Câncer do Estado de São Paulo (Icesp).
Além dos novos contratos, bancos e seguradores estão entre as áreas que ajudarão a receita da empresa aumentar em 15% e atingir cerca de R$ 290 milhões neste ano.
O certificado digital é uma credencial que identifica uma entidade, seja ela empresa ou pessoa física, e que permite ao usuário efetuar transações na internet com validade jurídica.
Em 2011 o Brasil alcançou os 5,25 milhões de emissões. Em 2012 haverá expansão dos contratos entre bancos e clientes via certificação digital.
Paulo Kulikovsky

Há entre 15 a 20 bancos adaptando os sistemas atualmente, diz Paulo Kulikovsky, vice-presidente da Certisign. 

 
 
 
O executivo afirma que as instituições devem dar início a programas piloto no segundo semestre. Entre as transações que podem começar a ser feitas via certificação estão contratos de câmbio.
 
O Banco do Brasil e o Itaú têm sido os pioneiros neste movimento. Além disso, há seguradoras que hoje já oferecem desconto em alguns tipos de seguro para quem assinar o contrato virtualmente via certificado digital, como é o caso da Allianz.
Tais movimentos têm aquecido o mercado de certificação digital. Até o ano passado, a utilização esteve focada no segmento de governo. “O objetivo é ter economia com armazenamento e manutenção de contratos físicos”, diz Kulikovsky.
 

Fonte: Brasil Econômico

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