Últimas notícias

Fique informado

Governo Federal utiliza imagens de satélite do INPE para auxiliar RS

29 de maio de 2024

Spotlight

Doc9 lança Guia Prático de Prompts para ChatGPT no Jurídico: Como Maximizar a Eficiência com a Inteligência Artificial

Para obter os melhores resultados com o ChatGPT no contexto jurídico, siga as dicas importantes do Guia Prático de Prompts da doc9.

28 de maio de 2024

Governo Federal apoia Rio Grande do Sul na emissão 2ª via da Carteira de Identidade Nacional

O mutirão coordenado pelo Governo do RS começou nos abrigos de Porto Alegre. Expedição da segunda via será imediata

20 de maio de 2024

Valid promove evento online sobre Governo Digital, suas aplicações e tendências no Brasil e no mundo 

Webinar acontece no dia 13 de julho, às 17h, e conta com experts em Governo Digital, tema visto como caminho para reduzir gastos públicos e desonerar o PIB do Brasil  

12 de julho de 2023

Reforma tributária coloca em risco empregos no setor de tecnologia e compromete capacidade do Brasil de competir globalmente

Aumento da carga tributária sobre software e serviços de TI impacta de forma transversal o custo de todos os setores, como saúde e educação

6 de julho de 2023

Gartner anuncia as 10 principais tendências de tecnologia para governos para 2023

CIOs (Chief Information Officer, em inglês) devem usar essas tendências para moldar a modernização, insights e transformação do governo

24 de abril de 2023

Pesquisa do Gartner indica que Governos demoram cerca de 22 meses em seus ciclos de compra de tecnologia

Segundo dados da mais recente pesquisa do Gartner, líder mundial em pesquisa e aconselhamento para empresas, as compras de tecnologia no setor Público levam, em média, cerca de 22 meses, o que indica um ciclo de adoção de tecnologia mais longo nos órgãos de Governo do que em comparação com outros setores.  

19 de setembro de 2022

NA-AT Technologies disponibiliza gratuitamente plataforma de participação cidadã digital ao governo federal brasileiro

A empresa mexicana anuncia seu interesse em disponibilizar gratuitamente sua plataforma ao governo brasileiro.

4 de abril de 2022

O INPE fornece imagens das áreas inundadas através de seus satélites próprios e dos satélites e constelações

Equipes do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCTI), do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), Dataprev e Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) se reuniram no último final de semana para estabelecer estratégias para garantir o pagamento do Auxílio Reconstrução, medida do Governo Federal que busca amparar as famílias vítimas das enchentes. O pagamento do auxílio será efetuado em parcela única, no valor de R$ 5,1 mil, às famílias gaúchas. 

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) é o órgão responsável por fornecer a mancha, ou seja, as imagens das áreas inundadas, capazes de auxiliar na identificação de todos os bairros e pessoas atingidas pelas enchentes, através de seus satélites próprios e dos satélites e constelações disponibilizados através da adesão a Carta Internacional Espaço e Grandes Desastres. 

“O Brasil participa de uma instituição chamada Carta Internacional Espaço e Grandes Desastres, que tem 270 satélites monitorando várias áreas do planeta. Todas as vezes que têm desastres naturais, a gente direciona as imagens para aquela área. E, com isso, a gente tem uma maior precisão de qual é a mancha, qual é a área que foi inundada no Rio Grande do Sul, para possibilitar esse cruzamento por dados da Dataprev, e ser eficaz no atendimento às pessoas e às famílias que têm o direito ao auxílio”, informou a ministra de Ciência e Tecnologia, Luciana Santos.

A Dataprev, empresa pública vinculada ao Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), disponibilizou, em uma semana, um sistema que permite às prefeituras listarem as ruas afetadas e o cadastro das famílias que ficaram desabrigadas ou estão desalojadas.

A partir dos dados coletados, cruza as informações do INPE, com as ruas, os endereços e nomes das pessoas que estão requerendo o benefício. No menor tempo possível, faz a conferência com outras bases e processa os dados, para definir com a melhor qualidade possível as pessoas que efetivamente têm direito.

A mancha

A magnitude e a extensão dos danos causados ​​pelos eventos climáticos extremos são imensuráveis, assim como são as consequências devastadoras que eles trazem para as comunidades locais. É fundamental unir esforços para oferecer assistência e suporte às pessoas afetadas, visando mitigar os danos e promover a recuperação das áreas atingidas.

O Governo Federal tem trabalhado de forma coletiva e contínua e busca agregar os conhecimentos e trabalhos locais. Por isso, foi solicitado ao Governo do RS a base de informações com a qual trabalha, assim como aos municípios a indicação das ruas afetadas e as informações sobre os níveis dos terrenos nas cidades.

Imagens de satélites:

A dimensão da enchente histórica que atingiu o estado Rio Grande do Sul foi registrada pelo Inpe em uma única imagem. O satélite brasileiro Amazonia 1 capturou, no início do mês, uma área equivalente a 57% do território gaúcho. A foto mostra a inundação nas principais bacias hidrográficas atingidas pelas chuvas extremas.    

“Em um evento de enchente de grande escala, como é este, o satélite é uma ferramenta essencial porque permite visualizar o global”, explica o pesquisador Divisão de Observação da Terra e Geoinformática do INPE, Laércio Namikawa. “As imagens de larga escala permitem observar onde estão os maiores danos, permitindo uma resposta mais ordenada do que uma baseada em visão local”, complementa

O pesquisador é o responsável pelas aquisições de imagens e ponto focal da Carta Internacional Espaço e Grandes Desastres (Disasters Chapter), uma iniciativa que reúne 17 agências espaciais. A colaboração internacional permite que, a partir do registro de um desastre de grande escala, os satélites integrantes da iniciativa sejam direcionados para adquirir imagens que auxiliem nas medidas de resposta a desastres.

A ativação para o desastre no Rio Grande do Sul adquiriu mais de 800 imagens e mais de 60 mapas estão disponíveis. O conjunto de imagens providas por satélite permite verificar a extensão dos danos em áreas plantadas, áreas industriais e residenciais.

O Amazonia 1 está equipado com a câmera de visão larga (sensor WFI) e fica em órbita baixa a cerca de 700 km de distância da Terra. Desenvolvido pelo Brasil para monitorar o desmatamento na Amazônia, o equipamento consegue ‘ver’ uma área de 800km de largura.

O sensor desenvolvido no Brasil sob demanda do Inpe está instalado no CBERS 4 e CBERS 4A, além do Amazonia 1. De acordo com o satélite, a resolução espacial da câmera pode variar entre 55 e 64 metros.

De acordo com Namikawa, câmera com essa capacidade é única no mundo. A frequência de aquisição de imagens varia de três a cinco dias, de acordo com o satélite. CBERS 4 e Amazonia 1 registram imagens do Brasil a cada três dias e CBERS 4A a cada cinco dias.

O estado do Rio Grande do Sul tem como área total mais de 281 mil km² e a imagem registrou cerca de 160 mil km². A imagem registrada capturou área de cerca de 400 km de largura, da região de Santa Maria até o litoral gaúcho, e 400 km de altura, abrangendo o Noroeste, acima de Passo Fundo, até a Lagoa dos Patos. A imagem mostra a inundação das principais bacias atingidas pelas cheias, como Jacuí, Caí e Taquari, além dos rios Pardo, dos Sinos e o Guaíba. 

TelCables Brasil lança programa de parceria nos EUA para expandir sua presença global

Governo Federal apoia Rio Grande do Sul na emissão 2ª via da Carteira de Identidade Nacional

SOS Rio Grande do Sul: Assespro-PR mantém ativa campanha de ajuda às vítimas de tragédia climática

Instituto Caldeira: hub de inovação trabalha em ações de suporte às pessoas e empresas afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul