Os bancos investem anualmente cerca de R$ 2 bilhões em sistemas e ferramentas de segurança eletrônica para possibilitar que os consumidores façam operações com maior tranquilidade e comodidade. Esse montante vem crescendo nos últimos anos – em 2010 era de R$ 1,6 bilhão – atendendo às necessidades do avanço dos canais digitais no cotidiano da população.
Hoje, mobile (acesso pelo celular) e internet respondem por 58,5% das operações realizadas no sistema, conforme levantamento recente da FEBRABAN. Fortalecer ainda mais a segurança com que ocorrem as transações nesses ambientes tornou-se uma das prioridades das instituições financeiras. Afinal, tanto bancos quanto consumidores são vítimas dessa situação.
Os prejuízos causados por golpes em canais eletrônicos de atendimento ao cliente (telefone, internet, mobile banking, caixas eletrônicos, cartões de crédito e de débito) somam anualmente R$ 1,8 bilhão.
A principal estratégia dos bancos no combate às fraudes é o monitoramento das operações. Quaisquer anormalidades podem gerar alertas e reações que vão desde um simples contato feito pela agência até a paralisação da transação.
Entretanto, por mais que os bancos invistam em equipamentos e ferramentas de segurança e os clientes protejam seus computadores e dispositivos móveis com sistemas robustos, o comportamento do cliente é crucial para amenizar os riscos de perdas.
As orientações abaixo valem para todo o ano, mas são ainda mais importantes em períodos como o fim de ano, com as compras de Natal. Vale lembrar que o Natal é a principal data para as vendas do comércio, puxadas pelo reforço do décimo terceiro salário.
Cuidado com as senhas
As fraudes de transferência bancária com uso de senhas dos clientes ocorrem quando há acesso do fraudador aos dados pessoais do cliente, seja através de mecanismos de engenharia social (com a coleta de informações disponíveis nas redes sociais fornecidas por amigos, parentes ou pelo próprio usuário), seja através de sites clonados. Os fraudadores usam uma série de recursos para induzir o consumidor a “abrir a guarda” no quesito de segurança.
A senha bancária funciona como uma chave que abre a porta de acesso às suas contas. Permite a realização dos mais diversos tipos de transações e de negócios: saques, transferências, ordens de pagamento, quitação de contas, aplicações, empréstimos etc. Pode ser usada com o cartão, em equipamentos como os caixas automáticos e os terminais instalados no comércio, ou sem cartão, em computadores com internet ou home banking.
Nunca escolha senhas que possam ser facilmente descobertas por terceiros (datas de nascimento, números de telefone, de documento de identidade, da residência, da placa do automóvel, palavras ou sequências de números, letras ou teclas).
Evite também o uso de palavras ou nomes de pessoas;
Jamais revele sua senha a terceiros;
Nunca informe seus dados pessoais e senhas em sites que não sejam os do banco;
Ao digitar sua senha em uma máquina de autoatendimento, mantenha o corpo próximo à máquina para evitar que outros possam vê-la ou descobri-la pela movimentação dos dedos no teclado;
Se alguém lhe telefonar dizendo ser funcionário do banco e pedir-lhe para informar dados pessoais ou digitar sua senha em uma “central eletrônica”, não o faça em hipótese alguma;
Cuidado ao utilizar telefones de terceiros, principalmente os celulares, para acessar sua conta, pois sua senha poderá ficar registrada na memória do aparelho. Digite sua senha somente quando a ligação for de sua iniciativa e em aparelhos próprios ou de seu uso pessoal;
Troque periodicamente sua senha de acesso ao banco na internet e utilize sempre senhas de bloqueio de uso do seu smartphone;
Obs: A senha é pessoal, intransferível e nunca deve ser informada a terceiros (pessoas ou site) que não sejam do banco, pois, dessa forma, o cliente assume riscos pelo uso indevido da mesma.
Segurança no uso da internet e do mobile
Evite acessar o site dos bancos redirecionado por outros sites, como os de pesquisa. Sempre acesse o site do banco diretamente pelo endereço do banco no seu browser;
Quando for efetuar pagamentos ou realizar outras operações financeiras, você deve certificar-se que está no site desejado, seja do banco ou outro qualquer, “clicando” sobre o cadeado e/ou a chave de segurança que aparece quando se entra na área de segurança do site.
O certificado de habilitação do site, concedido por um certificador internacional, aparecerá na tela, confirmando sua autenticidade, juntamente com informações sobre o nível de criptografia utilizada naquela área pelo responsável pelo site (SSL).
Não insira novos certificadores no browser (programa de navegação), a menos que conheça todas as implicações decorrentes desse procedimento;
Mantenha os antivírus originais instalados no computador atualizados para ter acesso aos serviços bancários;
Só utilize equipamentos efetivamente confiáveis. Nunca realize operações em equipamentos públicos, desconhecidos ou que não tenham programas antivírus atualizados;
Não utilize telefones de estranhos e de origem desconhecida para efetuar transações ou fazer ligações;
Evite emprestar ou perder de vista seu smartphone;
Ao ter seu telefone roubado, furtado ou perdido, informe imediatamente ao seu banco;
Procure informar-se com o fabricante de seu smartphone quais os softwares e opções de segurança disponíveis para o aparelho;
Fique atento ao acessar sua loja de aplicativos. Evite obter aplicativos de origem desconhecida;
Não execute aplicações nem abra arquivos de origem desconhecida. Eles podem conter vírus, que ficam ocultos para o usuário e permitem a ação de fraudadores sobre sua conta, a partir de informações capturadas após a digitação no teclado;
Use somente provedores confiáveis. A escolha de um provedor deve levar em conta também seus mecanismos, políticas de segurança e a confiabilidade da empresa;
Não use redes wireless (wifi) desconhecidas ou em locais públicos para efetuar transações bancárias;
Em sua residência, mantenha sempre sua rede wifi protegida por senha;
Evite navegar em sites arriscados ou de conteúdo suspeito, e só faça downloads (transferência de arquivos para o seu computador) de sites que conheça e saiba que são confiáveis;
Utilize sempre as versões de sistemas operacionais e browsers (programas de navegação) originais e atualizados, pois geralmente incorporam melhores mecanismos de segurança;
Evite acessar o site dos bancos redirecionado por outros sites, como os de pesquisa. Sempre acesse o site do banco diretamente pelo endereço do banco;
Quando for efetuar pagamentos ou realizar outras operações financeiras, você deve certificar-se que está no site desejado, seja do banco ou outro qualquer, “clicando” sobre o cadeado e/ou a chave de segurança que aparece quando se entra na área de segurança do site.
O certificado de habilitação do site, concedido por um certificador internacional, aparecerá na tela, confirmando sua autenticidade, juntamente com informações sobre o nível de criptografia utilizada naquela área pelo responsável pelo site (SSL).
Não insira novos certificadores no browser (programa de navegação), a menos que conheça todas as implicações decorrentes desse procedimento;
Acompanhe periodicamente os lançamentos em suas contas. Caso constate qualquer movimentação irregular, entre imediatamente em contato com seu banco;
Em caso de dúvida sobre algum procedimento de segurança que executou, ou sobre quais medidas de proteção estão sendo tomadas quanto à segurança das transações on-line, procure seu banco.