Últimas notícias

Fique informado

ESET Alerta: cibercriminosos usam deepfake de Lionel Messi para promover app fraudulento

9 de abril de 2024

Spotlight

Doc9 lança Guia Prático de Prompts para ChatGPT no Jurídico: Como Maximizar a Eficiência com a Inteligência Artificial

Para obter os melhores resultados com o ChatGPT no contexto jurídico, siga as dicas importantes do Guia Prático de Prompts da doc9.

28 de maio de 2024

Governo Federal apoia Rio Grande do Sul na emissão 2ª via da Carteira de Identidade Nacional

O mutirão coordenado pelo Governo do RS começou nos abrigos de Porto Alegre. Expedição da segunda via será imediata

20 de maio de 2024

Golpistas recorreram ao deepfake para sobrepor a voz do jogador em vídeo de divulgação de um aplicativo que promete lucros financeiro

Nos últimos dias, um usuário do X (antigo Twitter) denunciou a circulação de um vídeo fake no qual o jogador de futebol Lionel Messi é visto promovendo um aplicativo chamado “Wildcat Dive”, e afirmando que este era uma de suas principais fontes de renda.

O anúncio não se trata de uma propaganda verdadeira, mas sim de um deepfake. A tecnologia produz um vídeo, imagem ou áudio artificialmente que imita a aparência e voz de uma pessoa. Em alguns casos, o resultado dessa imitação pode ser tão convincente que pode enganar tanto as pessoas quanto os algoritmos.

O vídeo falso circula através de anúncios no Instagram e utiliza trechos de uma entrevista real concedida pelo jogador a um programa argentino de streaming chamado “Olga”. No vídeo alterado, tanto a voz do entrevistador quanto a do jogador de futebol foram artificialmente modificadas para fazer os espectadores acreditarem que estão conversando sobre o aplicativo.

Além disso, os golpistas usam duas estratégias adicionais para reforçar essa falsa crença: em primeiro lugar, o jogador de futebol menciona outras fontes de renda, como contratos publicitários com marcas reconhecidas. Em segundo lugar, são mostrados vídeos enquanto o jogador fala, para evitar que o usuário perceba as diferenças entre a voz e o movimento dos lábios das pessoas envolvidas e, assim, detecte a fraude.

A equipe de pesquisa da ESET analisou o aplicativo supostamente promovido e identificou que ele está disponível apenas para dispositivos iPhone, publicado na loja oficial de aplicativos para iOS. Lá, o aplicativo é apresentado como um jogo simples de quebra-cabeça, sem fazer menção a ganhos monetários além da busca por “tesouros” dentro do jogo.

“Embora a versão atual do aplicativo não funcione depois de baixada e a descrição e as imagens mostradas na loja não forneçam mais informações, as análises mencionam algumas funções interessantes. De acordo com elas, o jogo tem funcionalidades de apostas, permitindo que os usuários invistam dinheiro e obtenham lucros com isso, comenta Martina López, Pesquisadora de Segurança da Informação da ESET América Latina.
 

O aplicativo possui avaliações de usuários suspeitos, com erros de escrita e de pontuação. Isso poderia indicar que algumas delas foram escritas de forma desonesta.
 

Avaliações do aplicativo Wildcat Dive

Aquelas avaliações que fornecem uma pontuação mais baixa denunciam que o aplicativo é fraudulento e não permite a retirada do dinheiro investido܂

Por outro lado, as pesquisas em diferentes mecanismos de busca nos últimos dias sugerem que eles podem ter usado a imagem do ex-jogador de futebol David Beckham com o mesmo propósito enganoso.

Nas horas seguintes à sua publicação, o apresentador que entrevista Lionel Messi no vídeo original (que também é vítima neste ataque) esclareceu que se trata de uma farsa.

Diante deste e de outros tipos de ataques que envolvem conteúdo manipulado ou deepfake, a ESET, empresa líder em detecção proativa de ameaças, compartilha as seguintes orientações:

Verificar a fonte: antes de acreditar ou compartilhar conteúdo online, é fundamental verificar a autenticidade da fonte, investigar a reputação e a credibilidade do site, da conta de redes sociais ou do aplicativo que está promovendo o conteúdo.

– Analisar o contexto: deve-se examinar o contexto em que o conteúdo é apresentado. Este coincide com o tom e o estilo habitual da pessoa ou organização mostrada no vídeo? Se algo parecer fora do lugar ou improvável, é possível que seja um deepfake.

– Comparar com fontes confiáveis: diante de dúvidas sobre a veracidade de um vídeo ou notícia, é possível compará-los com fontes confiáveis e verificadas, como outros sites, entrevistas ou escritos, para obter uma perspectiva mais completa e precisa.

– Estar atento às inconsistências: detalhes como movimentos faciais irregulares, erros na sincronização labial ou anomalias na qualidade do áudio e vídeo podem ser sinais de que o conteúdo foi manipulado digitalmente.

– Manter-se informado: estar ciente das últimas tendências e desenvolvimentos em tecnologias de manipulação de mídia, como os deepfakes, é vital para identificar e evitar desinformação e conteúdo fraudulento online.

Sobre a ESET

Desde 1987, a ESET® desenvolve soluções de segurança que ajudam mais de 100 milhões de usuários a aproveitar a tecnologia com segurança. Seu portfólio de soluções oferece às empresas e consumidores de todo o mundo um equilíbrio perfeito entre desempenho e proteção proativa. A empresa possui uma rede global de vendas que abrange 180 países e possui escritórios em Bratislava, San Diego, Cingapura, Buenos Aires, Cidade do México e São Paulo.

Deepfakes no cenário de roubo, identidade e fraudes 

Gartner prevê cerca de 30% das empresas irão considerar as soluções pouco confiáveis devido à Deepfakes

Aumento no uso de Deepfakes por criminosos incentivam empresas a pensar em estratégias para proteger os negócios

27ago(ago 27)09:0028(ago 28)18:00CISO Forum 2024O encontro Premier para líderes visionários em Segurança da Informação e Cibersegurança09:00 - 18:00 (28)

TAGS

deepfake