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E-commerce está no alvo de ciberataques

E-commerce está no alvo de ciberataques

29 de maio de 2015
Há um ano, o Heartbleed ocupou o destaque do noticiário. Este bug na biblioteca do popular software OpenSSL é uma séria vulnerabilidade que facilita as ações dos ciberataques que afetou dois terços da internet.

Por Léia Machado

Esta falha, descoberta pela equipe de segurança do Google e da Codenomicon  permite o roubo de informações de bilhões de usuários, pois é um bug fácil de explorar e não deixa rastros.

Mas não só o Heartbleed é perigoso, existem muitas outras vulnerabilidades que afetam a segurança na internet, o que exige do varejo online medidas de proteção como o certificado digital SSL e blindagem de sites.

Na visão de Eduardo Macedo, diretor do Site Blindado, o e-commerce está começando a se conscientizar sobre a importância da segurança no universo digital.

“Nos últimos anos, boa parte do mercado passou a utilizar o serviço de blindagem de sites e o certificado digital SSL, medidas que já ajudam o e-commerce a elevar o nível de segurança. Contudo, os cibercriminosos sempre exploram novas vulnerabilidades e por isso os empreendedores do mercado de e-commerce devem ter atenção redobrada a esse tema”, aponta.

Segundo Macedo, a grande maioria dos varejistas já investe no certificado digital SSL, até porque é um item obrigatório para quem pretende transacionar mercadorias na internet, pois oferece segurança aos dados de cartão de crédito dos clientes. Além disso, mais de 20.000 e-commerces já investem na blindagem de sites e isso ajuda o cliente a identificar as brechas de segurança na aplicação web, infraestrutura e parte transacional.

“Hoje, percebemos que um dos principais motivos para as pessoas não comprarem na internet é a insegurança em relação aos dados de cartão de crédito e a falta de confiança nos sites. Antes de decidir comprar pela internet, os consumidores têm um comportamento comum como procurar indicações de amigos e buscar selos de segurança e de credibilidade nos portais de varejo online”, acrescenta.

Na visão do executivo, a educação do consumidor em não cair em golpes digitais e o investimento em soluções de segurança por parte dos varejistas são medidas que podem evitar uma ação cibercriminosa. “A educação do consumidor é certamente um enorme desafio para todos e muitos varejistas apoiam iniciativas como a Semana da Internet Segura, disseminando ações e informações sobre o tema”, diz.

“A mídia também vem fazendo um bom papel com relação ao assunto. Contudo, também é necessário que os varejistas invistam na segurança do site para ajudarem a evitar que os consumidores sejam alvos de fraude. Dessa forma, podemos juntos criar um ambiente mais propício às compras tranquilas e seguras”, conclui.

Fonte: decisionreport.com.br

Por Léia Machado

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