Antigamente, poucas pessoas lembravam ou se preocupavam em garantir a segurança de sua rede Wi-Fi e normalmente não eram educadas da melhor maneira sobre como configurar a rede e a importância de até mesmo colocar uma senha forte, por exemplo.
Artigo produzido por: Leandro Werder
Cada dia mais, com a transformação digital, as empresas tendem a buscar uma maneira de oferecer novos serviços a seus clientes internos e externos e a rede sem fio é, sem dúvida, um meio altamente difundido no que se refere a conectividade corporativa e utilizada pelas pessoas e seus dispositivos para acessar tais serviços.
Leandro Werder | Diretor de Engenharia de Vendas e Tecnologias de Acesso Seguro para Fortinet América Latina e Caribe
No meio empresarial a questão é muito similar. Uma rede onde não exista uma maneira de monitorar um ponto de Acesso Clandestino (APs) inserido por um usuário com falta da educação de segurança, como comentado anteriormente, poderá ser o elo fraco na corrente para um acesso com fins maléficos em tal rede.
Para essas pessoas mal-intencionadas, que buscam roubar qualquer tipo de informação da empresa com ataques direcionados, desde as mais simples até as mais cruciais, isso é um “prato cheio”, pois não exige muito esforço para invadir a rede e roubar dados ou até mesmo inserir malwares.
Deste modo, sabendo que cada vez mais existe uma enorme utilização no mundo corporativo do WI-Fi, juntamente com a preocupação de ser o possível elo fraco para esses ataques, os fabricantes deste mercado começam a trabalhar com o conceito de “acesso seguro”.
Além de educação aos usuários, a ideia é trazer ferramentas para que cada vez mais o mundo Wi-Fi seja tão ou até mesmo mais seguro que o mundo cabeado.
Pensemos como são suas necessidades de negócio com a rede sem fio hoje e como somos dependentes da mesma. Imaginemos que você é o Diretor de TI de uma cadeia de hotéis, qual o valor que uma boa e segura rede Wi-Fi tem para você? Se seus clientes, que já adotaram a revolução digital, recebem um péssimo acesso Wi-Fi ou tem problemas de segurança no seu hotel, qual será o impacto na sua operação?
O mesmo se você é o CIO de um banco que quer oferecer serviços de aplicativos personalizados para aqueles que usam a rede Wi-Fi de uma dessas agências futurísticas e totalmente digitais. O que ocorre se existe uma má qualidade do Wi-Fi? O que ocorre se existe uma brecha de segurança nessa rede?
Esses são pensamentos que devem estar associados nos dias de hoje, o acesso ao Wi-Fi deve ser funcional seguro.
Soluções que transformam aquela antiga controladora Wi-Fi em uma ferramenta inteligente que além de fazer o básico de controle de ar e balanceamento de clientes, começam a trazer funções incorporadas de segurança.
Funções que incluem desde o famoso WIPS (Wireless IPS) até mesmo um controle da aplicação do usuário, com filtro do conteúdo acessado pelo mesmo e políticas de permissão e negação de serviços.
A ideia é trabalhar com uma solução completa e não apenas no nível de enlace com suas proteções padrões como o WPA2 empresarial já que em breve muitas empresas deverão buscar por fabricantes que forneçam mais segurança com a versão nova WPA3, mas sim que essa segurança passe pela camada de rede chegando até a aplicação.
O que faz com que tais empresas possam aderir sem passarem por muitos momentos de dor nesta transformação digital é possuírem um sistema ou arquitetura que possam monitorar e serem configurados de maneira que o usuário corporativo não precise saber da necessidade de “colocar” segurança em cada um de seus produtos, mas sim ter o conhecimento da existência de uma arquitetura integrada que lhe entrega segurança robusta e completa.
Toda segurança é pouca quando se trata de um assunto tão importante como a rede corporativa, mas o que se vê é que por muito tempo a rede Wi-Fi foi deixada a parte, onde “parafusavam” outras ferramentas para entregar um produto confiável.
Mas, por questões de compatibilidade, confiabilidade, desempenho e segurança, hoje existem opções no mercado para que o usuário corporativo possa se sentir seguro independente se está trabalhado de maneira cabeada ou em seu Wi-Fi.
Leandro Werder
Diretor de Engenharia de Vendas e Tecnologias de Acesso Seguro para Fortinet América Latina e Caribe
