Como fugir de fraudes relacionadas às doações para o Rio Grande do Sul
27 de maio de 2024Cresce casos de criminosos, que se aproveitaram da situação para aplicar golpes, desviando doações destinadas a socorrer os atingidos
Por Afonso Morais
Incrível imaginar que diante à tragédia no Rio Grande do Sul se tenha pessoas dispostas a realizar golpes. Contudo, infelizmente, onde todos muitos buscam formas de ajudar, poucos querem se aproveitar.
Cresce casos de criminosos, que se aproveitaram da situação para aplicar golpes, desviando doações destinadas a socorrer os atingidos, dentre outras ações.
O combate a essas ações estão acontecendo. Exemplo é que a Polícia Civil do Rio Grande do Sul, por meio da força-tarefa Cyber, desencadeou a Operação Dilúvio Moral, em colaboração da Polícia Civil de São Paulo. Essa desmantelou um grupo criminoso que estava fraudando doações utilizando contas Pix falsas.
Esse é apenas um dos muitos casos, sendo que em vários casos os criminosos conseguem aplicar golpes em número significativo de pessoas. Muitas vítimas do golpe acreditavam que estavam ajudando na reestruturação do Estado, mas na verdade, estavam enriquecendo criminosos.
Mas, como fugir desses golpes. Os entes governamentais são responsáveis por uma parte dessas ações, exemplo é que a força-tarefa da polícia conseguiu retirar 15 páginas criminosas do ar e bloquear cinco contas bancárias utilizadas pelos golpistas.
Mas, a população também precisa se movimentar para não correr o risco de ser vítimas. Para tanto, elenquei algumas orientações:
1. Verifique a autenticidade: Antes de fazer uma doação, verifique se a instituição ou campanha é legítima. Procure informações em fontes oficiais, como sites governamentais ou de ONGs reconhecidas.
2. Desconfie de pedidos urgentes: Golpistas costumam apelar para a urgência emocional. Tome seu tempo para verificar a veracidade da solicitação.
3. Não confie em ninguém: Mesmo que quem tenha se passado a mensagem seja alguém de confiança, desconfie. A pessoa também pode ser uma vítima ou mesmo ter sido clonada
4. Utilize plataformas seguras: Prefira fazer doações por meio de plataformas conhecidas e seguras, que oferecem garantias contra fraudes.
5. Cuidado com chaves Pix desconhecidas: Evite fazer doações diretamente para chaves Pix de pessoas físicas desconhecidas. Prefira sempre as contas vinculadas a instituições reconhecidas.
6. Denuncie suspeitas: Se você suspeitar de uma fraude, denuncie às autoridades competentes para que possam investigar e tomar as medidas necessárias.
A solidariedade é uma força poderosa em tempos de crise, mas é fundamental que estejamos atentos e vigilantes para garantir que nossa ajuda chegue a quem realmente precisa.
Febraban orienta uso dos canais digitais no Rio Grande do Sul
Enchentes no Rio Grande do Sul também aumentam o risco de ataques cibernéticos, alerta Scunna