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Com a chegada das redes inteligentes e do mercado livre de energia, cibersegurança deve ser prioridade nas empresas do setor

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Oito em cada dez companhias brasileiras (83%) prevêem um aumento de gastos em cibersegurança neste ano e, para 33%, a alta deve ser de 15%

Por Bruno Oka

Bruno Oka, consultor de Negócios de Segurança Cibernética na Schneider Electric

À medida que o segmento de energia se torna mais descentralizado e, principalmente, digitalizado, a preocupação com a cibersegurança ganha força.

Mesmo que a convergência entre Tecnologia da Informação (TI) e Tecnologia Operacional (TO) traga inúmeros benefícios ao setor – da geração até o consumo –, ela também abre espaço para que aconteçam possíveis vulnerabilidades em redes elétricas mal preparadas.   

No Brasil, o tema está começando a ser debatido e as empresas estão ampliando sua atenção para a questão da segurança.

Oito em cada dez companhias brasileiras (83%) prevêem um aumento de gastos em cibersegurança neste ano e, para 33%, a alta no orçamento deve ser de 15% ou mais.

Os dados são da pesquisa Global Digital Trust Insights Survey 2022, que considerou organizações globais de diferentes segmentos, como tecnologia, energia e telecomunicações. 

Para o setor elétrico, além do risco em relação à continuidade da prestação de serviços, a falta de segurança cibernética traz ameaças aos dados – das próprias empresas ou dos clientes.

Com o objetivo de melhorar esse cenário no País, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou, em dezembro, a política de cibersegurança a ser adotada pelos agentes do segmento.

Desde então, temos visto o mercado se adaptar para entregar respostas rápidas diante de qualquer problema e estabelecer regulações eficazes, mas ao mesmo tempo flexíveis, para diferentes portes e negócios. 

A movimentação nacional acompanha uma tendência que está se expandindo pelo mundo todo. Em 2021, por exemplo, o governo dos Estados Unidos estabeleceu um “plano de ação” para melhorar a segurança da rede elétrica do país, incentivando as concessionárias a instalar novos equipamentos capazes de detectar qualquer ataque e informar imediatamente ao governo.

Além disso, segundo uma pesquisa global do Gartner, cerca de 88% dos conselhos empresariais consideram a segurança cibernética um risco comercial e não apenas um problema de TI.

O estudo também apontou que, para 13% dos entrevistados, as companhias deveriam criar comitês específicos para o tema – que precisa ser reformulado em âmbito global, de acordo com a consultoria. 

Cibersegurança nas redes elétricas: primeiros passos

Para se precaver cada vez mais na proteção de sistemas de energia, um ponto fundamental é a modernização por meio da tecnologia.

Estamos inseridos em um mercado com mudanças que acontecem muito rapidamente e, como consequência, toda a infraestrutura elétrica deve estar preparada para qualquer tipo de situação.

Seja na prevenção, identificação ou solução do problema, é necessário ter o controle dos seus dados. 

A maneira mais assertiva de fazer isso é conhecer o próprio negócio. Saber onde estão as principais vulnerabilidades do sistema permite escolher as soluções certas que podem ser aplicadas em cada situação.

Além disso, é possível estabelecer quais ações são mais urgentes, quais vão demandar mais investimentos (em termos de custos, tempo e equipes) e quais trarão resultados em curto, médio e longo prazos. 

Em seguida, um passo essencial na segurança cibernética é o treinamento dos colaboradores. Estar preparado para ataques de hackers vai muito além de ter acesso a tecnologias de última geração.  Envolve, também, o preparo de toda a equipe que lida direta e indiretamente com os ativos.

As pessoas são um fator-chave quando falamos em proteção de dados. Por isso, elas precisam fazer parte das estratégias de diferentes áreas de uma empresa, inclusive nas que conduzem o avanço da digitalização. 

As companhias de energia precisam, ainda, ter uma equipe – ou pelo menos um profissional (dependendo do tamanho das operações) – responsável pela área de cibersegurança.

Trabalhadores dedicados ao tema tendem a estar mais suscetíveis a entregar melhores análises, boas ideias e a acompanhar de maneira mais assertiva as transformações do mercado. 

Mesmo que, em um primeiro momento, essas adaptações – da modernização ao treinamento – possam parecer um caminho muito longo, esses são passos essenciais para um segmento que tem passado por diversas transformações nos últimos anos.

O mercado livre de energia está crescendo e o conceito de smart grid está ganhando cada vez mais força no mundo inteiro. Dessa forma, não há avanço dos negócios se o ambiente não for seguro, essa é uma tendência imediata do setor.

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