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Caçadores do futuro | 4 tendências que vão transformar a fronteira digital em 2016!

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Jared-Weiner-Headshot

Jared Weiner

Por Jared Weiner e Erica Orange

A mudança tem sido sempre uma constante, mas agora está acontecendo mais rápido do que nunca.

O ritmo exponencial da inovação tecnológica está levando a um mundo de templosion (em inglês, a junção das palavras time, tempo e implosion, implosão), em que coisas muito grandes acontecem em períodos cada vez menores.

Os impactos dessa aceleração – e da transformação digital – serão sentidos em todos os lugares.

Erica Orange is Executive Vice President & COO of The Future Hunters, a boutique futurist consultancy that looks at long-term global trend

Erica Orange

A seguir, listamos quatro áreas em que essa era de templosion ocorrerá neste ano. Veja só:

1. Workreation (em inglês, a junção das palavras work, trabalho, e creation, criação) : o surgimento de uma nova categoria criativa

Cada vez mais, os robôs estão sendo treinados para se equipararem aos humanos em termos de destreza e velocidade. Porém, a nova onda de tecnologia evolutiva poderá automatizar tarefas não só manuais, como também cognitivas. Até 44% dos empregos poderão ser automatizados nos próximos dez anos.

O que pode estar surgindo é uma era de desemprego tecnológico, em que cientistas da computação e engenheiros de software inventem para que fiquemos sem trabalho, e o número total de empregos caia constante e permanentemente.

Mas, com as máquinas inteligentes nos tirando de tarefas tediosas, isso pode nos dar mais tempo para sermos criativos. Os caminhos tradicionais para a viabilidade econômica estão sumindo. Dificilmente ainda seremos necessários – ou nos beneficiamos – para nada disso. Ao invés disso, talvez vejamos a mente ser redirecionada para coisas muito mais interessantes.

Uma questão mais ampla que surge é: estamos indo em direção a um futuro deworkreation, em que os empregos consistem em empreendimentos mais criativos? Um futuro em que a criação em si – ao invés da compensação material – é o que nos move para trabalhar. Competências como construção de relacionamentos, colaboração, empatia e sensibilidade cultural serão nossas principais moedas no futuro.

2. A rede neural: a próxima fronteira da inteligência artificial?

Um dos maiores debates filosóficos gira em torno de se a inteligência artificial (IA) um dia será capaz de replicar completamente a inteligência humana. Se estamos de fato rumando a um futuro de workreation, poderá a IA expressar criatividade, empatia, emoção? Há uma diferença fundamental entre “esperteza” e “inteligência”.

Embora sejamos capazes, há muito tempo, de desenvolver sistemas “espertos” – capazes de absorver e integrar inputs que, de alguma forma, lhes foram ensinados –, o desafio tem sido como desenvolver sistemas “inteligentes” – capazes de criar uma solução a um problema com que nunca depararam antes.Agora, estamos começando a vencer esse obstáculo com o desenvolvimento deredes neurais artificiais – inspirado pela maneira como os neurônios funcionam no cérebro.

Essas redes são usadas para criar funções que possam depender de um grande número de estímulos e que geralmente são desconhecidas. Um componente essencial disso é a aprendizagem profunda, que ensina computadores a solucionar problemas perceptivos, incluindo reconhecimento de imagem, reconhecimento de fala e bioinformática. As redes neurais artificiais representam um grande avanço na IA, que pode mudar tudo – buscas, tecnologia móvel, Internet das Coisas, infraestrutura (física e digital), drones, robótica, exploração espacial e muito mais.

3. Awhereness (em inglês, junção das palavras awareness, consciência, ewhere, onde): o futuro da realidade virtual

A realidade virtual ainda é considerada um nicho, mas talvez estejamos perto de um ponto de virada. Podemos estar indo cada vez mais em direção ao que será um momento de awhereness: estar consciente, mas sem certeza de onde – no mundo real ou em um ambiente virtual, ou em uma combinação dos dois.

O maior entrave para o consumidor talvez seja o conforto associado a ser retirado do mundo real. Definimos a realidade virtual como sendo o ato de enganar o cérebro, levando-o a acreditar que está em outro lugar – fazendo outra coisa – em tempo real. É isso que é presença: a sensação de estar de verdade onde a realidade virtual quer que você acredite que está.

Até que os desenvolvedores descubram e explorem essa fórmula secreta incrivelmente poderosa, a realidade virtual ainda continua sendo uma tecnologia boa, mas não necessária. No futuro não muito distante, computadores poderão interagir fluente e diretamente com o cérebro humano, enfim suportando comunicações entre computador e cérebro em realidade virtual. Aprender uma habilidade, a história de uma organização ou até uma estratégia de marketing completa serão ações que abrangerão tanto o mundo real como o virtual.

4. Todos são uma empresa de tecnologia e propriedade intelectual:

Em um mundo de templosion, muitas corporações há muito estabelecidas estão admitindo que o mercado audite e examine muito do que fazem – e como fazem – a fim de permanecerem sustentáveis e competitivas em um ambiente que funciona de maneira muito diferente. Mesmo as empresas do setor industrial mais tradicionais terão de se identificar como companhias baseadas em tecnologia e propriedade intelectual. Inteligência artificial, Internet Industrial, impressão 3D (e, depois, 4D), Big Data, novas tecnologias de comunicação e energia, robótica de ponta, a rede neural… Essas coisas não estão a caminho, elas já estão aqui. Qualquer entidade terá de proteger a propriedade intelectual que está não só em todas essas tecnologias, mas também no que é produzido (em forma de dados de propriedade intelectual) por essas novas plataformas.

No final, a quantidade de inovação e transformação que está em curso é impressionante. Os impactos consideráveis dessa aceleração serão sentidos em todos os setores e áreas do conhecimento. Quem conseguir atualizar constantemente o jeito de pensar e se manter relevante em tempos de mudanças rápidas estará no topo!

Erica Orange is Executive Vice President & COO of The Future Hunters, a boutique futurist consultancy that looks at long-term global trends.

Jared-Weiner-HeadshotJared Weiner is Executive Vice President & Chief Strategy Officer of The Future Hunters.

Fonte: gereports.com