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Brasil e Estados Unidos discutem segurança cibernética

4 de setembro de 2017

Autoridades do Brasil e Estados Unidos da América discutiram colaboração no campo da segurança cibernética entre os dois países.

 

Cinco projetos bilaterais já estão em andamento

Autoridades norte-americanas e brasileiras discutiram, nesta quarta-feira (30), o aumento da colaboração digital entre os dois países.

O governo do Brasil mantém com os Estados Unidos uma relação bilateral na área de informática, em que são financiados projetos nas áreas de segurança cibernética.

Atualmente, cinco projetos estão em desenvolvimento, em função da parceria. Eles terão dois anos de duração e um orçamento de US$ 3 milhões, os quais serão financiados por ambos os governos.

Para o secretário de Política de Informática do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Maximiliano Martinhão, reforçar a segurança cibernética é fator necessário para a transformação digital do Brasil.

“Sem a segurança da rede, os usuários não têm confiança e não são estimulados a usar a internet cada vez mais”, pontuou.

A Internet é um elemento básico e essencial na vida de cada vez mais cidadãos e componente chave na economia e nos governos dos países.

Definitivamente, é um bem público que afeta a forma como vivemos, impactando a economia, a cultura, a educação, a política e, principalmente, a forma de interação entre as pessoas.

Especialmente para os países em desenvolvimento e menos desenvolvidos, a Internet é um elemento crucial no que se refere ao progresso econômico e à inclusão social.

A Internet brasileira nasceu com a criação da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), em 1989, pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), a fim de viabilizar uma rede interconectada de estabelecimentos de ensino. Essa estrutura foi o embrião de um sistema que evoluiu para o acesso comercial em 1995.

Desde então, o uso da rede no Brasil cresceu significativamente. Houve avanços nas ciências da informação e comunicação, desenvolvimento de tecnologias digitais, emergência de redes convergentes que permitem a agregação de serviços de voz e dados, proliferação de equipamentos terminais multiuso e novas tecnologias sem fio, além de avanços na própria governança da Internet.

A visão brasileira sobre a governança da Internet e sobre os princípios que devem regê-la pode ser compreendida a partir de dois elementos concretos: pelo Marco Civil da Internet e pelo nosso modelo brasileiro multissetorial de governança da Internet. O Comitê Gestor da Internet criado em 1995 –  Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br).

Fonte: Com informações do MCTIC