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Biometria da Iris: Quem te viu quem te vê?

Biometria da Iris: Quem te viu quem te vê?

15 de janeiro de 2016

Por Luiz Santos

Apesar de estar cercada por tecnologias concorrentes como assinatura digital e senhas variáveis a biometria tem muita concorrência interna entre as diversas abordagens.

“Impressão digital” (fingerprint) é a mais antiga, estudada e consequentemente a mais lembrada pela cultura de uso instalada no público em geral que deu origem a técnicas como geometria das mãos e mais recentemente veias da palma da mão, já presente no mercado bancário brasileiro.

O cinema e televisão ajudam mais que atrapalham onde reconhecimento de face sobressaiu-se pela baixa intrusividade, comodidade, bom nível de segurança, podendo ser usado a distâncias maiores reforçada pelo uso em vigilância inteligente, necessária nesses tempos infelizes de terrorismo.  A partir do reconhecimento de face partiu-se para elementos dos olhos onde a Íris foi considerada a melhor.

O órgão é um “novelo” de pequenos músculos responsável pela dilatação da pupila regulando a entrada de luz no olho. Ela apresenta tonalidade, estabilizada no primeiro ano de vida dos bebês sendo diferente entre olho esquerdo e direito, sofrendo pouca alteração com o passar dos anos. Acidentes graves nos olhos são raros na maioria das pessoas e cirurgias e correção de visão atuam apenas na córnea não afetando diretamente a Íris.

Um detalhe importante é que essa técnica “embarca” naturalmente o recurso de “prova de vida” com a alteração do diâmetro da pupila facilmente mensurável. Pupilas só dilatam se o olho estiver “irrigado”.

Em 2013 o NIST nos EUA publicou um documento alertando para a diminuição na adoção dessa técnica em detrimento de outras consideradas mais populares” como fingerprint, menos precisa e de maior índice de erros.

No mesmo documento sugerem o uso de smartphones com câmeras que evoluem muito mais rapidamente que scanners proprietários.

Os especialistas em “Computer Vision” afirmam que, de modo geral, software de análise de imagens a partir de câmeras é mais eficiente que usar “scanners”.

Isso gera economia na aplicação da tecnologia indicada para a área financeira, médica e até militar.

Sobre Luiz Santos

foto1Luiz Santos é Engenheiro Elétrico Graduado pela Universidade Federal de Santa Maria,  possui mais de 25 anos de experiência na área de Tecnologia da Informação em grandes,pequenas e médias empresas,assim como 10 anos na Gestão de contas em bancos e corporações públicas privadas e mistas. Possui experiência internacional em países como Bélgica, Holanda, França, Rússia, Turquia e China.