Últimas notícias

Fique informado

Benefícios da computação Neuromórfica para IA

12 de janeiro de 2024

Spotlight

Doc9 lança Guia Prático de Prompts para ChatGPT no Jurídico: Como Maximizar a Eficiência com a Inteligência Artificial

Para obter os melhores resultados com o ChatGPT no contexto jurídico, siga as dicas importantes do Guia Prático de Prompts da doc9.

28 de maio de 2024

Governo Federal apoia Rio Grande do Sul na emissão 2ª via da Carteira de Identidade Nacional

O mutirão coordenado pelo Governo do RS começou nos abrigos de Porto Alegre. Expedição da segunda via será imediata

20 de maio de 2024

Congresso RPA & AI vem em um ótimo momento para preparar as estratégias corporativas em AI

O evento reuniu mais de 100 palestrantes e um público de quase 3.000 executivos e especialistas em AI nos dias, 4 e 5 de abril

11 de abril de 2023

DATEN anuncia investimento em pesquisa e desenvolvimento no setor de aeronaves não tripuladas

A DATEN, empresa 100% brasileira e especializada na produção de equipamentos de informática, anuncia investimento para acelerar a JETWIND

11 de abril de 2023

Soluções Enterprise da NVIDIA e TDFX viabilizam a criação de mundos virtuais e experiências no metaverso

Estúdio brasileiro de efeitos visuais utiliza o NVIDIA Omniverse para agilizar processos e facilitar a criação de avatares

11 de abril de 2023

Samsung decide desenvolver seu próprio sistema de Inteligência Artificial

Apresentamos o tema Inteligência Artificial – IA, com foco em notícias e artigos voltados para identificação digital e segurança da informação.

10 de abril de 2023

A computação neuromórfica replica características de redes neurais biológicas em circuitos eletrônicos, seja de forma analógica ou digital

Por Paulo Watanave

Paulo Watanave é head of Data & Analytics na NAVA Technology for Business

A comunidade de computação está buscando novas tecnologias para permitir melhorias contínuas de desempenho em substituição à lei de Moore e ao escalonamento de Dennard, que chegam ao fim.

Uma das alternativas é a adoção dos chamados computadores neuromórficos, que teriam um sistema de funcionamento mais parecido com os cérebros humanos. 

De acordo com a empresa de pesquisa Market Research Future, o tamanho global do mercado de computação neuromórfica, avaliado em US$ 1,9 bilhão em 2022, deve aumentar  para US$ 2,29 bilhões em 2023 e chegar a US$ 10,5 bilhões em 2032, apresentando uma taxa de crescimento anual de 21% no período entre 2023 e 2032.

O termo neuromórfico foi criado por Carver Mead no final da década de 1980 e, naquela época, referia-se principalmente a implementações mistas analógico-digitais de computação inspirada no cérebro.

Porém, à medida que o campo continuou a evoluir e com o advento de oportunidades de financiamento em grande escala para sistemas de computação inspirados no cérebro, como o projeto DARPA Synapse e o Projeto Cérebro Humano da União Europeia, o termo neuromórfico passou a abranger uma variedade mais ampla de implementações de hardware.

A computação neuromórfica replica características de redes neurais biológicas em circuitos eletrônicos, seja de forma analógica ou digital.

Essa abordagem visa tanto ajudar a neurociência a entender os mecanismos de aprendizagem e desenvolvimento cerebral quanto aplicar esses princípios à computação cognitiva de forma genérica.

Acredito que as suas principais vantagens incluem eficiência energética, rapidez, resistência a falhas e capacidade de aprendizado.

Recentemente, o Centro Internacional de Sistemas Neuromórficos (ICNS, sigla em inglês), da Western Sydney University, anunciou o primeiro supercomputador do mundo capaz de simular redes na escala do cérebro humano.

O DeepSouth, como foi nomeado, utiliza um sistema neuromórfico que replica processos biológicos e é capaz de realizar 228 trilhões de operações sinápticas por segundo, semelhante ao cérebro humano.

Este computador possui um “chip” que “visualiza” e cria memórias de maneira semelhante aos humanos. Assim, cria a possibilidade de aplicações serem capazes de tomar decisões rápidas e complexas, como no processamento de imagens para a navegação de drones e carros autônomos.

O chip neuromórfico consegue capturar, processar e armazenar informações visuais. Com isso, imita a capacidade do olho humano de capturar a luz, pré-empacotar informações e então transmiti-las pelo nervo óptico.

Só que o chip também faz a parte do cérebro, ou seja, ele recebe essas informações, para armazenar e classificar em um sistema de memória, que podemos denominar como uma inteligência artificial em hardware.

Esta inovação promete avanços em dispositivos inteligentes, sensores industriais e agrícolas, e aplicações de IA mais eficientes e econômicas, além de contribuir para a compreensão de cérebros saudáveis e patológicos.

Entre os benefícios do DeepSouth  estão o processamento paralelo rápido em larga escala com baixo consumo de energia, a escalabilidade, a reconfigurabilidade por meio de FPGAs (Field Programmable Gate Arrays), a disponibilidade comercial utilizando hardware padrão de mercado, e o potencial para inovações em IA ao replicar a eficiência do cérebro humano. 

A crescente demanda por computação neuromórfica requer uma profunda pesquisa e desenvolvimento na fabricação de hardware e software para atender ao valor de mercado, mas esbarra em fontes de financiamento limitadas e na ausência de pessoal qualificado.

No entanto, o  desenvolvimento de computadores neuromórficos é um campo emergente e em rápida evolução, representando uma ponte entre a neurociência, a inteligência artificial e a engenharia de hardware.

Sobre a NAVA Technology for Business

Com mais de 27 anos de atuação, a NAVA Technology for business fornece serviços e soluções de negócios e tecnologia, como Plataforma de AIOps & Observability Strategy, Digital Strategy & Agile Development, Payments, Intelligent Outsourcing, Cloud & Infrastructure Solutions, Advanced Analytics & Automation e Cybersecurity.

Inteligência artificial: quando e como vamos pensar sem precisar do cérebro?

ChatGPT pode hackear o cérebro humano?

Uso da computação em nuvem deve crescer 10% nos próximos dois anos

Indústria Automotiva apresenta na CES 2022 soluções de Biometria

O CRYPTO ID TRILHOU UM CAMINHO INCRÍVEL NESSES 10 ANOS!!

Em novembro desse ano completaremos uma década dessa jornada. Levamos à cerca de dois milhões de leitores ano as melhores e mais atualizadas informações do mercado brasileiro e internacional sobre segurança digital e tecnologias que viabilizam a identificação de pessoas, empresas, aplicações e equipamentos em meio digital, recursos de assinatura eletrônica e controle de acesso para garantir transações seguras e confiáveis.

CATEGORIAS

Destaques IA Notícias