Últimas notícias

Fique informado

A América Latina precisa da tecnologia 5G para ser uma região competitiva

9 de agosto de 2022

Spotlight

Doc9 lança Guia Prático de Prompts para ChatGPT no Jurídico: Como Maximizar a Eficiência com a Inteligência Artificial

Para obter os melhores resultados com o ChatGPT no contexto jurídico, siga as dicas importantes do Guia Prático de Prompts da doc9.

28 de maio de 2024

Governo Federal apoia Rio Grande do Sul na emissão 2ª via da Carteira de Identidade Nacional

O mutirão coordenado pelo Governo do RS começou nos abrigos de Porto Alegre. Expedição da segunda via será imediata

20 de maio de 2024

De acordo com a Statista, até 2025 ao redor de 14% das conexões de redes móveis no mundo serão através da tecnologia de 5G, enquanto na América Latina seriam de apenas 7%.

Por Gustavo Pérez

Gustavo Pérez é Diretor de Vendas para contas nomeadas para a Vertiv América Latina.

Uma análise sobre os índices de implementação de 5G no mundo chama a atenção para o trabalho que a América Latina precisa fazer para acompanhar o ritmo das outras regiões. 

Alinhada com essas projeções, a Bloomberg justifica que o lento progresso da região na adoção dessa tecnologia se deve ao fato de que as operadoras têm focado em migrar os clientes de 2G e 3G para as redes 4G, que ainda não alcançam 80% de cobertura.

Ambas as empresas concordam que a região enfrenta uma tarefa importante em termos de investimentos em infraestrutura e liberação do espectro.

Este artigo analisará a trajetória que a América Latina está seguindo em sua jornada para o 5G.

O avanço atual

A Statista estima que a implementação das redes 5G será maior em países como o México, Brasil e Chile, os quais devem atingir um patamar de 10% nessa tecnologia até 2025.

O progresso feito por esses três países nessa área é notável. Em 2021, o Chile se tornou o primeiro país na América Latina a incluir a rede de quinta geração em todo o seu território.

O México anunciou em fevereiro a chegada de uma rede 5G comercial para seus cidadãos. E o Brasil deve ter a maior cobertura de rede 5G na América Latina até 2025.

Uruguai, Argentina, Equador, Peru, República Dominicana e Suriname também estão no processo de implementar suas próprias redes 5G. 

De acordo com a Statista, em fevereiro desse ano, 19 redes 5G estavam implementadas na América Latina.

Apesar de vários países latino-americanos ainda não terem redes 5G, seu desenvolvimento é uma prioridade para seus governos.

Enquanto a Colômbia atrasou seu leilão de espectro devido às eleições presidenciais, países da América Central como a Costa Rica, El Salvador, Honduras e Guatemala anunciaram a gestão de espectro e processos de licitação para 2022.

A prioridade: infraestrutura otimizada

De acordo com a Statista, uma inclusão ampla do 5G em nossa região dependerá muito da infraestrutura existente, bem como dos investimentos públicos e privados que serão feitos.

Os governos são fundamentais para essa trajetória. Além de leiloar o espectro, eles são responsáveis pela execução de legislação adequada e pela atualização das regulamentações para as operadoras.

Para as operadoras, a implementação do 5G terá um impacto em suas infraestruturas de telecomunicações existentes. Uma análise da McKinsey mostra que é necessário um aumento de pelo menos 10 vezes na performance da rede para que o 5G assegure a banda larga móvel aprimorada (eMBB), comunicações de baixa latência e ultraconfiáveis (URLCC) e comunicações massivas do tipo máquina (mMTC).

Isso significa que as operadoras precisam investir em infraestruturas de redes centrais e de redes de acesso por rádio (RAN), o que pode ser caro.

Algumas operadoras estão preferindo modernizar suas infraestruturas existentes para a primeira fase da implementação de 5G.

A rede 5G é necessária para manter a América Latina competitiva, mas o maior uso de dados necessário para rodar as aplicações de 5G significa que a mudança para 5G pode aumentar o consumo total de energia pela rede de 150% a 170% até 2026, de acordo com estimativas da Vertiv.

Isso significa que as operadoras precisarão investir em tecnologias mais eficientes, como soluções de refrigeração inovadoras, que ajudem a compensar o aumento nos custos.

Muito do desenvolvimento das redes 5G está vinculado não apenas à infraestrutura, mas também em investimentos em novo hardware que respalde o aumento da demanda.

A Statista projeta que as seis maiores economias da América Latina (Brasil, México, Argentina, Colômbia, Chile e Peru) provavelmente investirão em conjunto um total de $120 bilhões de dólares para integrar as redes 5G em seus territórios.

Isso inclui mudanças que vão desde a modernização de antenas e torres de telecomunicação até a capacidade das baterias para a continuidade da alimentação de energia.

As baterias de íon-lítio serão fundamentais para dar suporte a várias aplicações devido à sua maior densidade de potência, menor peso e maior vida útil. Além disso, baterias de íon-lítio oferecem sistemas de gerenciamento de baterias (BMS) integrados para monitorar a saúde das baterias.

À medida que os países continuem a trilhar o caminho para o 5G, esperamos ver progressos no desenvolvimento de produtos e serviços com recursos tecnológicos inovadores que são possíveis apenas com a ampla adoção do 5G.

Mais do que velocidade e redução de latência, as possibilidades que o 5G trará para os diversos setores da economia serão enormes, com um impacto nos modelos de negócios, nos regimes de trabalho e nas cadeias de suprimento

5G no Brasil: o impulso para a modernização do setor de engenharia

São Paulo é a quinta cidade do Brasil a receber tecnologia 5G

5G promete revolucionar a conexão móvel, facilitando a vida de empresas e usuários comuns

5G: o que é e quais as principais mudanças com essa tecnologia?